sábado, 29 de março de 2014

A CPI e o contra-ataque do governo

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Já se delineou no Senado e começa a ser montado na Câmara o contra-ataque do governo à CPI da Petrobras.

Partem-se de dois pontos iniciais.

Petrobras e as "violações" de Imbassahy

Por Renato Rovai, em seu blog:

Os jornais de hoje anunciam, a partir de uma nota originalmente publicada pela Folha ontem à tarde, que o deputado Antonio Imbassahy (PSDB) comunicou à primeira-secretaria da Casa que recebeu envelope com informações secretas da Petrobras “violado, sem lacre e faltando páginas”.

Golpe de 1964 e a noite de horror

Editorial do sítio Vermelho:

Há cinquenta anos, entre os dias 31 de março e 1º de abril, desencadeava-se o golpe militar, que instalou uma ditadura de longa duração – 21 anos. Foi o pior regime da história brasileira, a noite de horror para o povo brasileiro. Implantada a ferro e fogo, a ditadura militar agiu em nome dos interesses das classes dominantes e do imperialismo estadunidense. O regime militar brasileiro foi um dos pilares em que se assentou a luta daquele imperialismo, no quadro da chamada Guerra Fria, para impor sua hegemonia mundial, estratégia para a qual o controle da América Latina era essencial.

As fantasias do general de chumbo


Por Mauro Santayana, em seu blog:

Não satisfeitos em mentir descaradamente os golpistas que saíram às ruas, na semana passada - e não conseguiram reunir mais do que algumas centenas de pessoas, em suas marchas, em três capitais brasileiras - resolveram agora partir diretamente para o fake, a falsidade ideológica e a mais pura e simples fantasia.

A mídia e a tática do turbilhão

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os profissionais de comunicação com experiência em gestão de crise sabem o que é o turbilhão: é uma sucessão intensa de notícias negativas contra as quais nenhuma ação paliativa parece funcionar. Em casos como esses, quando as respostas, argumentações e justificativas são atropeladas pela sequência de acusações, muitas vezes a melhor atitude é o silêncio, ou ponderações pontuais e genéricas, tentando compor um espaço de serenidade no meio da tormenta.

Alckmin, Cabral e a "guerra da água"

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A Folha e o Estadão trazem matérias sobre a preocupação de que a “guerra pela água” entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro se agrave e vá parar na Justiça.

Não vai, a não ser como expediente político.

STF atesta 'dois pesos e duas medidas'

Do blog de Zé Dirceu:

Não há o que se opor à decisão do Supremo Tribunal Federal que enviou para a primeira instância o processo contra o ex-deputado federal e ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), acusado de participar de um esquema de desvio de verbas públicas para financiar sua campanha à reeleição ao governo de Minas Gerais em 1998. O Supremo acertou porque a medida tem absoluto respaldo constitucional - ainda que do ponto de vista político ela possa gerar amplo debate.

Operação ditabranda a todo vapor

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

São todos muito espertos, muito astutos, muito inteligentes. Os donos do dinheiro sabem escolher a dedo aqueles que merecem espaços em seus jornais.

Alguns são tão espertos que é possível ler seus textos de duas maneiras. Aqueles que são contra a ditadura, lêem-nos como uma crítica a ditadura. Os que são a favor da ditadura, lêem como um elogio à mesma.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Pelé, CNN e a fábrica de boatos

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Pelé ainda está vivo (Mark Twain um dia disse que as notícias a respeito de sua morte “eram bastante exageradas”), mas não para o jornalismo da CNN, a maior rede de notícias internacionais do planeta.

Dias depois de dois repórteres serem presos tentando invadir o terreno do novo World Trade Center, a conta no Twitter do programa matinal New Day, uma bobagem em que várias pessoas falam muito em torno de uma bancada, anunciou o falecimento de Edson Arantes do Nascimento.

Ato em SP contra os 'autos de resistência'

Do sítio do deputado Paulo Teixeira:

Nos últimos 30 anos, o Brasil atingiu mais de 1 milhão de assassinatos, grande parte deles praticados pela polícia militar. Mesmo com os números alarmantes e os casos de abuso sendo divulgados todos os dias, essas mortes não são investigadas, pois, graças a um instrumento herdado da Ditadura, os chamados “autos de resistência”, os maus policiais têm salvo-conduto para matar sem apuração dos crimes.

O Ipea e a violência contra a mulher

Por Luciana Santos

Neste mês de março, que já está chegando ao fim, realizamos uma verdadeira maratona pelo estado de Pernambuco conversando com as pessoas, nos mais diferentes lugares e instituições, sobre os direitos das mulheres e a necessidade imperiosa de darmos um basta à violência contra a mulher. Quase chegando ao fim do nosso roteiro de 65 atividades pela desconstrução da cultura do machismo recebo o resultado da pesquisa divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

"Choque de gestão" demite 71 mil em MG

Do sítio do deputado Rogério Correia:

Na última quarta-feira, dia 26 de março, uma decisão do Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucional a efetivação de 98 mil servidores mineiros da educação, ocorrida através da Lei 100 de 2007, de autoria do Governo do Estado de Minas Gerais. A Lei 100, criada durante a gestão do então governador Aécio Neves, permitiu a investidura de milhares de cidadãos em cargos públicos efetivos sem que houvesse concurso público. Uma ação de Choque de Gestão temerária e eleitoreira que vai deixar sem emprego 71 mil profissionais da educação.

O "mensalão tucano" e a Petrobras

Por Cadu Amaral, em seu blog:


Como há muito tempo se previa, o Supremo Tribunal Federal (STF) tratou o “mensalão” do PSDB de forma diferente com que tratou o do PT. Eduardo Azeredo não será julgado pelo STF e, sim, em primeira instância. Foi com esse objetivo que ele renunciou ao mandato de deputado federal. E tem gente que diz que o Judiciário cumpriu a lei com os petistas.

STF fez imenso favor ao PSDB

Por Antonio Lassance, no sítio Carta Maior:

O Supremo Tribunal Federal fez um imenso favor ao PSDB. Livrou Eduardo Azeredo, do PSDB-MG, de responder, perante o STF, pelos crimes de que é acusado, no chamado “mensalão tucano”.

Alívio para o réu e seu candidato, Aécio Neves. Eles podem comemorar, quem sabe, com um vinho da mesma marca que Merval Pereira e Carlos Alberto Sardenberg apostaram, na CBN, em tom de chacota, para se enebriar com a prisão dos petistas. “Tim-tim”! Um brinde aos dois pesos e duas medidas.

STF, Azeredo e a mula sem cabeça

Por Bepe Damasco, em seu blog:

O STF jogou a Ação Penal 470 no lixo. Se vivêssemos num país onde o Judiciário se movesse por senso de justiça, tivesse sólidos fundamentos republicanos, além de um mínimo de celeridade, a maioria esmagadora dos condenados do mensalão teriam de ser soltos imediatamente. A decisão do STF desta quinta-feira (27/3) de remeter o processo do deputado tucano Eduardo Azeredo para a 1ª instância, além de consagrar os dois pesos e duas medidas que denunciamos há tempos, significa a confissão de culpa por parte do Supremo de que o julgamento do "mensalão" foi antes de tudo uma ação política feita sob medida para incriminar o Partido dos Trabalhadores.

Cadê o luto das atrizes da Globo?

Por Adilson Filho, no blog Viomundo:

O STF acaba de sepultar o esquema de corrupção tucana montada em Minas Gerais pelo então governador Eduardo Azeredo. Trata-se, nada mais nada menos, do que grana de dinheiro público no primeiro escalão do poder!

Protestos marcam os 50 anos do golpe

Do jornal Brasil de Fato:

Diversas atividades que irão abordar o período da ditadura civil-militar (1964-1985) no Brasil estão marcadas para ocorrer entre os dias 29 de março e 1º de abril. Serão realizados atos públicos, marchas, solenidades e debates sobre os 50 anos do golpe que durou duas décadas em nosso país.

Lula fala sobre os 50 anos do golpe

Decisão sobre Azeredo desmascara AP 470

Política no Face
Por Breno Altman

O Supremo Tribunal Federal deliberou, por 8 votos a 1, pela remessa do processo contra o ex-deputado Eduardo Azeredo à primeira instância, nas montanhas de sua Minas Gerais, onde responderá pelo mensalão tucano.

STF: Entre a justiça e a farsa

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Ao decidir, por 8 votos a 1, que Eduardo Azeredo deve ser julgado em Minas Gerais pelas denúncias ligadas ao mensalão tucano, o Supremo fez a opção correta entre a farsa e a justiça.

A farsa, como se sabe, consistia em negar a Azeredo o direito de ser julgado em primeira instancia - e depois pedir um segundo julgamento em caso de condenação, como a lei assegura a todo cidadão sem prerrogativa de foro - apenas para manter um teatrinho coerente com a AP 470.