domingo, 29 de junho de 2014

Argentina e o jornalismo abutre

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Um editorial estampado no jornal O Globo desta semana ( 22/06) esclarece a aparentemente inexplicável lógica das pressões e interesses que ameaçam arrastar a Argentina ao martírio de um novo default.

Com o título ‘Debacle argentina é lição para o Brasil’, o texto elucida a dimensão política do torniquete que pretende extrair de uma nação fragilizada um valor impagável e indevido.

O taxista, eu e a Copa do Mundo

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Saudando a decisão do STF de derrotar Barbosa e começar a recolocar as coisas em ordem, o jornalista Paulo Moreira Leite escreveu em seu blog um artigo primoroso, no qual diz que "há oxigênio no ar" no Brasil. Também senti O² na conversa que tive com um taxista na volta para casa, na noite desta sexta-feira, véspera de Brasil x Chile.

Quem vai adotar os vira-latas?

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A imprensa brasileira já vinha fazendo lentamente o caminho de volta para a realidade ao reconhecer que a Copa do Mundo no Brasil é, até aqui, um grande sucesso e uma ampla coleção de recordes. Até a revista Veja, que há alguns anos abandonou o jornalismo, já ensaiou o processo de transição do pessimismo para a celebração, caso os fatos continuem a desafiar suas próprias previsões.

Brasil: Mais mudanças ou retrocesso

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

No próximo dia seis de julho, inicia-se a campanha eleitoral no Brasil. Em cinco de outubro vindouro, serão eleitos o presidente da República, 27 governadores (26 estados e o Distrito Federal), 513 deputados federais, um terço do Senado Federal e os deputados às assembleias legislativas estaduais. No caso da eleição para presidente e dos governadores estaduais, se não houver decisão em primeiro turno, o eleitorado volta às urnas em 26 de outubro.

Quem vai indenizar as vítimas da mídia?

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Janio de Freitas, que pertence à esquálida cota de pensamento independente da Folha, nota em seu artigo deste domingo um contraste.

Uma pesquisa mundial do Gallup coloca os brasileiros como um povo essencialmente feliz e otimista. Na imprensa, e em pesquisas dos grandes institutos nacionais, o retrato é o oposto. Somos derrotados, miseráveis, atormentados.

Turismo da Copa? Imagina sem mídia!

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A Folha publica hoje que 484.453 estrangeiros chegaram ao Brasil entre os dias 1º e 20 de junho.

“O número representa aumento de 121% em relação aos primeiros 20 dias de maio – quando a entrada de estrangeiros já começava a crescer devido ao Mundial”, diz o jornal.

A presidenta traída no Rio de Janeiro

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Traição anunciada, traição consumada. O ex-governador Sérgio Cabral e o ex-vice dele Luiz Fernando Pezão, este em busca de um mandato completo de quatro anos, tornaram difícil, talvez impossível, as viagens de Dilma Rousseff ao Rio de Janeiro, para fazer campanha eleitoral em palanque armado pelo PMDB, partido com o qual o PT tem instável aliança nacional.

Liberdade ainda que tardia

Do blog de Zé Dirceu:

“Liberdade ainda que tardia”. Com esta frase que circunda aquele triângulo vermelho no centro da bandeira branca de Minas Gerais, Estado natal do ex-ministro José Dirceu (ele nasceu em Passa Quatro, nas Terras Altas da Mantiqueira), nós, da equipe do blog, queremos agradecer o interesse, a vigília e a solidariedade com que milhares e milhares de brasileiros acompanharam esta semana o desfecho do julgamento do recurso na Ação Penal 470 a que ele respondeu.

Quem atirou na Argentina?

Por Mark Weisbrot, no site Outras Palavras:

Quando Cristina Kirchner concorreu à presidência da Argentina pela primeira vez, em 2007, havia um anúncio de campanha em que crianças pequenas respondiam à pergunta: “O que é FMI (Fundo Monetário Internacional)?” Elas davam respostas engraçadinhas e ridículas, tais como “FMI é um lugar com muitos animais”. O narrador, então, dizia: “Conseguimos fazer com que seus filhos e netos não saibam o que significa FMI.”

"Mídia age como partido político"


Por Ricardo Rabelo, no jornal Brasil de Fato:

Fernando Morais é um dos jornalistas mais engajados politicamente no Brasil. Nascido em 1948, na cidade mineira de Mariana, fez carreira em São Paulo atuando nas redações do Jornal da Tarde, da Veja, da Folha de S. Paulo e da TV Cultura. Nessa entrevista, ele confirma que não vai mais escrever biografias. “Dá muito trabalho e pouco dinheiro. Assim que terminar o livro que estou escrevendo sobre o ex-presidente Lula, penduro as chuteiras”, assegura. Fernando fala ainda sobre vários temas: política, governo Dilma, regulação da mídia, marco civil da Internet, espionagem americana e utopias.

Mídia, política e poder do voto

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Historicamente políticos e jornais sempre disputaram quem era mais autorizado a falar pela opinião pública. É essa competição que explica os conflitos reiterados entre ambos.

Ambos têm interesses próprios – legítimos ou ilegítimos – e lutam com garras e dentes para preservá-los. Ambos dependem de financiadores privados; ambos disputam recursos públicos.

Mas existem diferenças.

Velha mídia perde a pose

Do site da CTB:

O papel desempenhado pela velha mídia desde que o Brasil foi escolhido para sediar a Copa do Mundo em 2007 beira o ridículo de tão contrário à realização do megaevento no país, colocando em dúvida a capacidade dos brasileiros em organizar eventos de grande porte e jogando sempre no time do quanto pior melhor, parecendo torcer para dar tudo errado, inclusive para a seleção brasileira perder. Mas o tempo colocou tudo no seu devido lugar.

As duas caras de Aécio Neves

Por Antonio de Souza, no blog Viomundo:

O senador Aécio Neves, candidato do PSDB à presidência da República, é um camaleão em busca de votos.

Sem convicções realmente democráticas, ele apela apenas ao “marketing político”.

Nos últimos meses, foi possível flagrarmos alguns exemplos desse comportamento.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Globo é a grande derrotada da Copa

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

A Copa do Mundo de Futebol no Brasil deveria ter sido vista como uma oportunidade rara para as empresas de mídia fazerem bons negócios. Poderiam aproveitar a visibilidade e o interesse no Brasil pelo evento esportivo de maior popularidade do planeta para vender ao mundo reportagens, documentários sobre cada região no entorno das cidades-sede e ampliar os canais de exportação para produtos jornalísticos e obras audiovisuais.

O direito fundamental de Genoino

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A decisão do Supremo Tribunal Federal de negar a prisão domiciliar a José Genoíno merece uma nova reflexão.

Ao negar o pedido, o relator Luiz Roberto Barroso afirmou: “Sou solidário a ele. É um sujeito hipertenso, que está em condições adversas do cárcere. Mas ele não está em circunstancias mais graves ou menos piores do que os outros.”

MST ocupa rádio no Sertão de Sergipe

Do site do MST:

Nesta quarta-feira (25/06), cerca de 500 militantes do MST ocuparam a emissora de rádio Xodó FM na cidade de Nossa Senhora da Glória (Alto Sertão de Sergipe).

Os trabalhadores rurais denunciaram a forma difamatória e insultante com a qual Anselmo Tavares, locutor do Jornal da Xodó, trata as ações dos movimentos sociais na região, cobrando o direito à resposta.

Racismo e imigração na Copa do Brasil

Por David Goldblatt, no site da Adital:

A constituição étnica dos 32 times da Copa do Mundo reflete as camadas sedimentares da migração global nos últimos 500 anos. A destruição das comunidades indígenas americanas levada a cabo pela colonização europeia nos dá três seleções de constituição quase completamente europeia: Chile, Argentina e México. A Austrália é a versão disso na Oceania.

O que você não vê na mídia

Por Iago Montalvão, no site da UJS:

Na Inglaterra, austeridade, no Brasil, emprego. No último sábado (21/06) cerca de 50 mil pessoas marcharam pelo centro de Londres, em pauta estava o protesto contra as políticas de austeridade que vem sendo apresentadas pelo governo britânico como uma saída para a crise financeira, retirando direitos dos trabalhadores em troca do pagamento das dívidas públicas e dos banqueiros.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Merval escreve o epitáfio de Barbosa

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Exatamente como eu pensei.

Pode-se até discordar que a decisão do STF de negar prisão domiciliar à Genoíno tenha sido um “acordo político”, como eu acho que foi, mas que teve este significado, isso está claro.

Prendeu-se Genoíno para se soltar Dirceu. Os ministros entenderam que não tinham força ainda para enfrentar as duas arbitrariedades ao mesmo tempo.

Mídia, a mãe de todas as reformas


Por Emir Sader, no site Carta Maior:

A maior disputa política na sociedade brasileira se dá no processo de formação da opinião pública. Atualmente se dá entre o governo e a mídia privada - assumida como partido político da oposição.

O Brasil retomou a democracia política no final da ditadura e passa por um processo de profunda democratização social desde o começo do governo Lula. Mas esse processo não chegou aos meios de comunicação, que seguem controlados pelos mesmos grupos monopolistas da época da ditadura. E não haverá democracia no Brasil enquanto não houver democratização dos meios de comunicação, enquanto não houver um processo democrático e pluralista de formação da opinião publica.