Do site Vermelho:
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
"Veja" aposta novamente na infâmia
A despedida da Rede Sustentabilidade
Por Célio Turino, na revista Fórum:
“Rio, rio, me carregue / rio vivo, me carregue / rio, rio, me carregue / para o lugar de onde eu vim”. (Tradução livre de “Washing of the water” de Peter Gabriel)
A sensação é a de ter atravessado um rio tormentoso, cheio de correntezas e, ao estar perto da margem, descobrir que é necessário voltar para começar tudo de novo. Voltarei e recomeçarei. Foi bom nadar junto com todos da REDE, mas entre uma correnteza e outra, percebi que não era exatamente para esta margem que desejava ir. Mais honesto deixar que a correnteza me carregue de volta e, ao chegar na margem de partida, tomar fôlego, refletir e me atirar novamente ao rio, por mais difícil que seja, pois sei que existe a terceira margem, aprendi isso ouvindo o silêncio do sertão, junto às histórias de Guimarães Rosa.
A sensação é a de ter atravessado um rio tormentoso, cheio de correntezas e, ao estar perto da margem, descobrir que é necessário voltar para começar tudo de novo. Voltarei e recomeçarei. Foi bom nadar junto com todos da REDE, mas entre uma correnteza e outra, percebi que não era exatamente para esta margem que desejava ir. Mais honesto deixar que a correnteza me carregue de volta e, ao chegar na margem de partida, tomar fôlego, refletir e me atirar novamente ao rio, por mais difícil que seja, pois sei que existe a terceira margem, aprendi isso ouvindo o silêncio do sertão, junto às histórias de Guimarães Rosa.
Gilmar Mendes insulta colegas do STF
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
A palhaçada recomeça.
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) deveriam ter comportamento discreto.
Só aqui no Brasil, eles se tornam agentes políticos com destaque, emitindo opiniões escalafobéticas sobre os destinos e problemas da nossa democracia.
Gilmar Mendes volta a ribalta com uma entrevista bombástica à Folha.
Clima de golpe: Só faltam os militares
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Está feia a coisa. Para onde olharmos, só vemos problemas, tanto na política como na economia. Podemos resumir a origem destes nossos desafios do momento a apenas dois: o governo, que acaba de ser reeleito, e a oposição, que não se conforma com a derrota. Após passar três belos dias no Fórum das Letras de Ouro Preto, em Minas Gerais, volto à vida real mais preocupado do que quando saí de São Paulo.
O que aconteceu, apenas uma semana após a reeleição da presidente Dilma Rousseff?
O que aconteceu, apenas uma semana após a reeleição da presidente Dilma Rousseff?
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Alckmin, cadê a água?
Por Dandara Lima, no site da UJS:
Novembro vai começar em São Paulo com os movimentos sociais mobilizados pela questão da crise hídrica. Duas manifestações estão marcadas para o começo do mês. Nesse sábado (01) às 15h, no Largo da Batata, os movimentos convocam a população para a manifestação “Alckmin, cadê a água?”. E na quarta-feira (05) às 18h, no MASP, acontecerá o ato “Sem água SP vai parar”.
Novembro vai começar em São Paulo com os movimentos sociais mobilizados pela questão da crise hídrica. Duas manifestações estão marcadas para o começo do mês. Nesse sábado (01) às 15h, no Largo da Batata, os movimentos convocam a população para a manifestação “Alckmin, cadê a água?”. E na quarta-feira (05) às 18h, no MASP, acontecerá o ato “Sem água SP vai parar”.
O encontro de Dilma com Dilma
Por Renan Alencar
A valentia foi o grande tema das eleições presidenciais do Brasil em 2014. Não poderia ser diferente em um país continental de 200 milhões de habitantes, em fase de desenvolvimento social e econômico, marcado por históricas desigualdades desde a sua colonização, mas com um grande potencial social, ambiental, cultural, e que busca reverter o curso do poder de poucos para poucos. Querer governar o Brasil, de forma justa, é certamente ambição para os mais valentes.
A valentia foi o grande tema das eleições presidenciais do Brasil em 2014. Não poderia ser diferente em um país continental de 200 milhões de habitantes, em fase de desenvolvimento social e econômico, marcado por históricas desigualdades desde a sua colonização, mas com um grande potencial social, ambiental, cultural, e que busca reverter o curso do poder de poucos para poucos. Querer governar o Brasil, de forma justa, é certamente ambição para os mais valentes.
A direita nativa lembra a venezuelana
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
O direita brasileira lembra cada vez mais a venezuelana.
Tumultua, dá golpes baixos, mente - se agarra loucamente, enfim, a privilégios que fizeram do Brasil um dos grandes campeões mundiais em desigualdade.
Veja esta questão da recontagem de votos pedida pelo PSDB.
Tumultua, dá golpes baixos, mente - se agarra loucamente, enfim, a privilégios que fizeram do Brasil um dos grandes campeões mundiais em desigualdade.
Veja esta questão da recontagem de votos pedida pelo PSDB.
Eleições e o bacanal das pesquisas
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Sempre achei um total absurdo o eleitor se deparar com pesquisas eleitorais estampadas nas bancas de jornais, no momento em que se dirige à seção eleitoral.
Sempre achei um total absurdo o eleitor se deparar com pesquisas eleitorais estampadas nas bancas de jornais, no momento em que se dirige à seção eleitoral.
No Brasil, a permissividade da legislação em relação à divulgação de pesquisas faz com que até chegar à cabine de votação o eleitor possa ser induzido por elas.
Dilma reeleita: Quem perde e quem ganha?
Do site Muda Mais:
Com o resultado vitorioso de Dilma nas urnas, merece atenção o fato de que a maioria dos brasileiros não quer o retrocesso, a intolerância. Não quer a segregação, os preconceitos ou o domínio do mercado financeiro na agenda nacional. Em um balanço sobre ganhadores e perdedores nesta eleição, o saldo é positivo.
Com o resultado vitorioso de Dilma nas urnas, merece atenção o fato de que a maioria dos brasileiros não quer o retrocesso, a intolerância. Não quer a segregação, os preconceitos ou o domínio do mercado financeiro na agenda nacional. Em um balanço sobre ganhadores e perdedores nesta eleição, o saldo é positivo.
Dilma precisa de apoio popular
Por Roberto Amaral, na revista CartaCapital:
Várias são as reflexões ensejadas pela eleição de Dilma Rousseff. A primeira, aliás, é exatamente esta, sua grande e significativa vitória, política e eleitoral que é, de igual modo, a consagração de seu governo e da opção progressista, da visão moderna de sociedade democrática, pela qual tanto lutam os socialistas brasileiros. Em face de duas visões de mundo antípodas, o eleitorado optou pela que indicava a busca do desenvolvimento econômico – por acelerar-se – como meio de chegar, ainda em nossos tempos, a uma forma aproximada de igualdade social, a aspiração possível dentro do regime de iniquidades que privilegia o capital e o rentismo estéril.
Golpe midiático não vai dar em nada?
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
É curioso registrar que estamos diante de um caso que a Polícia Federal e o Ministério Público têm todos os meios de apurar e chegar aos responsáveis sem muita dificuldade, até porque muitos nomes são de conhecimento público. Não é diz-que-diz. Nem simples cortina de fumaça.
Dilma, entre dois fogos
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
O governo Dilma terá a dura tarefa de se equilibrar entre dois fogos.
De um lado, está a força das ruas – que empurrou Dilma para a vitória. De outro, está o “centrão” no Congresso.
Sejamos claros. Na Câmara, a centro-esquerda (PT, PCdoB e mais alguns votos no PSB e PDT) tem menos de 100 deputados. Isso mesmo: cerca de 20% da Câmara, apenas!
O governo Dilma terá a dura tarefa de se equilibrar entre dois fogos.
De um lado, está a força das ruas – que empurrou Dilma para a vitória. De outro, está o “centrão” no Congresso.
Sejamos claros. Na Câmara, a centro-esquerda (PT, PCdoB e mais alguns votos no PSB e PDT) tem menos de 100 deputados. Isso mesmo: cerca de 20% da Câmara, apenas!
Preconceito e a loucura dos colunistas
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:
Tão deprimente quanto as manifestações violentamente preconceituosas contra nordestinos após o resultado da eleição presidencial é identificar em muitos dos tuítes e posts raivosos o DNA da intolerância de alguns colunistas e jornalistas.
Eleições, mídia e financismo
Por Paulo Kliass, no jornal Brasil de Fato:
O processo eleitoral que terminou por reconduzir Dilma Rousseff a cumprir mais um mandato à frente da Presidência da República foi marcado, mais uma vez, pela pressão escancarada exercida pelos interesses vinculados ao financismo e aos grandes meios de comunicação.
A inexistência de uma regulamentação clara e objetiva que ofereça um modelo democrático, transparente e pluralista contribui para a profusão de uma prática carregada de excessos, onde a grande imprensa se habituou, desde sempre, ao jogo da manipulação da opinião pública. Sob o argumento rasteiro da defesa da liberdade de informar e da denúncia da prática da censura, as poucas famílias detentoras do oligopólio da informação usaram e abusaram da tentativa de promover um golpe político em pleno processo eleitoral.
O processo eleitoral que terminou por reconduzir Dilma Rousseff a cumprir mais um mandato à frente da Presidência da República foi marcado, mais uma vez, pela pressão escancarada exercida pelos interesses vinculados ao financismo e aos grandes meios de comunicação.
A inexistência de uma regulamentação clara e objetiva que ofereça um modelo democrático, transparente e pluralista contribui para a profusão de uma prática carregada de excessos, onde a grande imprensa se habituou, desde sempre, ao jogo da manipulação da opinião pública. Sob o argumento rasteiro da defesa da liberdade de informar e da denúncia da prática da censura, as poucas famílias detentoras do oligopólio da informação usaram e abusaram da tentativa de promover um golpe político em pleno processo eleitoral.
Sheherazade e 'justiceiros' traficantes
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Vocês lembram, certamente, do caso do adolescente negro, espancado e acorrentado a um poste no Flamengo, não é?
E lembram também quando Rachel Sheherazade, disse que era “compreensível” que rapazes de bem, ameaçados violência, reagissem assim, não é?
E ontem veio a notícia.
Os “bons rapazes” eram…traficantes de drogas!
Vocês lembram, certamente, do caso do adolescente negro, espancado e acorrentado a um poste no Flamengo, não é?
E lembram também quando Rachel Sheherazade, disse que era “compreensível” que rapazes de bem, ameaçados violência, reagissem assim, não é?
E ontem veio a notícia.
Os “bons rapazes” eram…traficantes de drogas!
Serra, o "trensalão" e o silêncio da mídia
Do blog de Zé Dirceu:
Apenas a Folha de S.Paulo, com uma notinha de um parágrafo, meia dúzia de linhas se muito, deu a notícia do depoimento do ex-governador e senador tucano eleito por São Paulo, José Serra (PSDB-SP) à Polícia Federal (PF) sobre o cartel de trens - o cartel do trensalão. Por que será? A resposta, todo mundo sabe. Ele e as demais lideranças tucanas são queridinhos da mídia, poupados e ajudados diariamente por ela.
Apenas a Folha de S.Paulo, com uma notinha de um parágrafo, meia dúzia de linhas se muito, deu a notícia do depoimento do ex-governador e senador tucano eleito por São Paulo, José Serra (PSDB-SP) à Polícia Federal (PF) sobre o cartel de trens - o cartel do trensalão. Por que será? A resposta, todo mundo sabe. Ele e as demais lideranças tucanas são queridinhos da mídia, poupados e ajudados diariamente por ela.
O Brasil é maior que a Globo
Por Marcelo Salles, no blog Viomundo:
Essas eleições entram para a História do Brasil como o momento mais nítido em que as corporações de mídia tentaram impor sua vontade ao povo. Mais do que em 1989, com a famosa edição do debate entre Lula e Collor. Mais do que em 2006, quando o foco do debate foi deslocado para pilhas de dinheiro expostas ad nauseam.
Essas eleições entram para a História do Brasil como o momento mais nítido em que as corporações de mídia tentaram impor sua vontade ao povo. Mais do que em 1989, com a famosa edição do debate entre Lula e Collor. Mais do que em 2006, quando o foco do debate foi deslocado para pilhas de dinheiro expostas ad nauseam.
PSDB e Estadão: Uma bizarra simbiose
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
O pedido de auditoria na eleição presidencial, de iniciativa do PSDB, divide o alto da primeira página da edição de sexta-feira (31/10) do jornal O Estado de S.Paulo com a principal notícia de economia. O Globo registra o assunto também na primeira página, mas em uma nota sem grande destaque, e a Folha de S.Paulo deixa o tema sem menção na primeira página e o coloca em posição secundária na editoria Poder.
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Sarney na Cultura e o boato nas redes
Por Renato Rovai, em seu blog:
Ontem à noite pessoas sérias e que em tese deveriam estar vacinadas contra a forma como a mídia brasileira se comporta, repercutiram e se apavoraram com uma nota de um blogue de um pianista do jornal o Estado de S. Paulo. O blogueiro afirmava que Lula havia sugerido o nome de José Sarney para ministro da Cultura de Dilma, que Dilma já o havia convidado e que o ex-presidente havia aceitado.
Marina e PSB, os grandes derrotados
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Apesar do inegável avanço da direita no país, uma nova centro-direita que se revelou a partir do momento em que Marina Silva e o PSB aderiram à candidatura Aécio Neves, no segundo turno, transformou-se na grande perdedora da eleição presidencial deste ano. E este texto pretende comprovar esse fato com números, acima de tudo.
Apesar do inegável avanço da direita no país, uma nova centro-direita que se revelou a partir do momento em que Marina Silva e o PSB aderiram à candidatura Aécio Neves, no segundo turno, transformou-se na grande perdedora da eleição presidencial deste ano. E este texto pretende comprovar esse fato com números, acima de tudo.
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