sexta-feira, 24 de abril de 2015
Chile pune barão da mídia. No Brasil...
Augusto Pinochet e Augustín Edwards Eastman |
O Tribunal de Ética e Disciplina do Colégio de Jornalistas do Chile aprovou nesta semana a expulsão de Augustín Edwards Eastman, 87 anos, proprietário do Grupo El Mercurio, que controla os jornais El Mercurio e La Segunda e outros veículos de comunicação no país. O poderoso império é parceiro da Globo no Grupo de Diários da América (GDA), que reúne os barões da mídia da América Latina. O empresário foi expulso do Colégio de Jornalistas por apoiar o golpe militar e a sanguinária ditadura no Chile, que torturou e matou milhares de opositores.
Ainda é possível derrotar o PL 4330
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Embora Eduardo Cunha tenha sido mais Eduardo Cunha do que nunca na votação dos destaques, impedindo o acesso às galerias e se negando a colocar em votação uma emenda do PT proibindo a terceirização nas atividades-fim, há luz no fim do túnel. As mobilizações nas ruas e nas redes lideradas pela CUT e CTB com o apoio dos movimentos sociais quase operou um milagre. Da goleada sofrida na semana retrasada à votação desta quarta-feira, 22 de abril, dezenas de votos foram virados. A diferença de apenas 27 votos (230 a 203) em favor do liberou geral mostra o acerto da opção pela luta de massas como instrumento de pressão do Congresso Nacional.
Embora Eduardo Cunha tenha sido mais Eduardo Cunha do que nunca na votação dos destaques, impedindo o acesso às galerias e se negando a colocar em votação uma emenda do PT proibindo a terceirização nas atividades-fim, há luz no fim do túnel. As mobilizações nas ruas e nas redes lideradas pela CUT e CTB com o apoio dos movimentos sociais quase operou um milagre. Da goleada sofrida na semana retrasada à votação desta quarta-feira, 22 de abril, dezenas de votos foram virados. A diferença de apenas 27 votos (230 a 203) em favor do liberou geral mostra o acerto da opção pela luta de massas como instrumento de pressão do Congresso Nacional.
Stedile rebate os detratores
Do blog Escrevinhador:
No dia 21 de abril, o integrante da coordenação nacional do MST, João Pedro Stedile, recebeu das mãos do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, a Grande Medalha da Inconfidência.
A homenagem oferecida pelo governo mineiro, considerada a mais importante honra do Estado, foi entregue neste ano a 142 pessoas que contribuíram para o desenvolvimento de Minas e do Brasil.
Stedile foi uma delas. E desde que o governador colocou a medalha no pescoço do líder dos Sem Terra, a reação dos setores conservadores começou.
No dia 21 de abril, o integrante da coordenação nacional do MST, João Pedro Stedile, recebeu das mãos do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, a Grande Medalha da Inconfidência.
A homenagem oferecida pelo governo mineiro, considerada a mais importante honra do Estado, foi entregue neste ano a 142 pessoas que contribuíram para o desenvolvimento de Minas e do Brasil.
Stedile foi uma delas. E desde que o governador colocou a medalha no pescoço do líder dos Sem Terra, a reação dos setores conservadores começou.
A profecia que devora o profeta
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
Jornalistas que foram demitidos da Folha de S. Paulo fazem circular uma carta do jornal, assinada pelo editor-executivo Sérgio Dávila, justificando os cortes ocorridos na semana passada. Como se sabe, o diário paulista vem reduzindo sua força de trabalho desde janeiro. O Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo considera que se trata de uma tática para evitar que se configure uma demissão em massa, caso em que as entidades sindicais precisam ser avisadas com no mínimo 30 dias de antecedência.
O Tiradentes da atualidade é o Stedile
Por José Luiz Quadros de Magalhães e Afonso Henrique de Miranda, no jornal Brasil de Fato:
Causou grande repercussão na Assembleia Legislativa e nas altas rodas empresariais a condecoração dada a João Pedro Stedile pelo governador Fernando Pimentel, após aprovação do conselho permanente da medalha. O principal representante do MST recebeu das mãos de Pimentel a Grande Medalha da Inconfidência. Alegaram alguns que o agraciado não prestou nenhum serviço relevante à coletividade. Líderes da oposição na ALMG ainda acusaram Stedile de crimes contra o patrimônio e ameaçaram cassar os efeitos da honraria através de decreto legislativo.
A guerra não é "do" PT. É contra o PT
Por Valter Pomar, em seu blog:
A direita brasileira adora trocar palavras.
Fala que retrocesso é reforma, chama golpe de revolução.
Mas a versão clássica é transformar a vítima em agressor.
É o que faz o jornal O Estado de São Paulo, no editorial "A guerra do PT", publicado no dia 23 de abril e reproduzido ao final.
A direita brasileira adora trocar palavras.
Fala que retrocesso é reforma, chama golpe de revolução.
Mas a versão clássica é transformar a vítima em agressor.
É o que faz o jornal O Estado de São Paulo, no editorial "A guerra do PT", publicado no dia 23 de abril e reproduzido ao final.
Revista vexatória próxima do fim?
Por Vivian Calderoni e Paulo Cesar Malvezzi, no site Outras Palavras:
Escrever um artigo sobre as revistas vexatórias é muito mais fácil hoje do que era há um ano. Antes, cada menção ao procedimento era acompanhada de uma longa e descritiva explicação para aproximar o público mais amplo de uma realidade bem conhecida daqueles que o viviam na pele. Como tudo o que envolve o sistema prisional, as revistas vexatórias estão guardadas por uma pesada e poderosa caixa-preta, pouco permeável ao escrutínio público. Aos poucos, no entanto, uma campanha nacional lançada há exatamente um ano tem ajudado a descontruir esse bloqueio.
Escrever um artigo sobre as revistas vexatórias é muito mais fácil hoje do que era há um ano. Antes, cada menção ao procedimento era acompanhada de uma longa e descritiva explicação para aproximar o público mais amplo de uma realidade bem conhecida daqueles que o viviam na pele. Como tudo o que envolve o sistema prisional, as revistas vexatórias estão guardadas por uma pesada e poderosa caixa-preta, pouco permeável ao escrutínio público. Aos poucos, no entanto, uma campanha nacional lançada há exatamente um ano tem ajudado a descontruir esse bloqueio.
Terceirização e direitos previdenciários
http://pataxocartoons.blogspot.com.br/ |
A aprovação da terceirização no Brasil é uma afronta ao conjunto de direitos trabalhistas garantidos na CLT. Ampliar a terceirização também para atividades fim é possibilitar que o poder econômico dite as regras na hora de contratar sua mão de obra. O resultado pode impactar seriamente a contribuição social (Previdência e FGTS) nos próximos anos. A explicação é da professora da Universidade Federal Fluminense, Hildete Pereira.
Moro: Legalidade ou jogo de truco?
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
Conta-se que em uma revista semanal de conhecida isenção jornalística, repórteres não raro recebem um título pronto e a recomendação expressa: providenciar um texto ‘investigativo’ que o justifique.
O juiz Sergio Moro e a equilibrada equipe responsável pela operação Lava Jato poderiam ter feito estágio na referida redação, com a qual, aliás, mantém laços de simpatia recíproca e de valores compartilhados.
Um diagnóstico da estrutura agrária
Por Valmir Assunção, na revista Teoria e Debate:
O Brasil é um dos países que nunca resolveram a enorme desigualdade existente quando tratamos da estrutura agrária. As primeiras divisões do nosso território, no período colonial, excluíram a grande massa da população e instituíram o direito à terra de acordo com a influência política e econômica de determinadas famílias. E mesmo com o surgimento de uma burguesia industrial e a modernização do capitalismo, que poderia incentivar uma reforma agrária para aumentar o mercado consumidor, o país nunca conseguiu alterar sua estrutura agrária.
O Brasil é um dos países que nunca resolveram a enorme desigualdade existente quando tratamos da estrutura agrária. As primeiras divisões do nosso território, no período colonial, excluíram a grande massa da população e instituíram o direito à terra de acordo com a influência política e econômica de determinadas famílias. E mesmo com o surgimento de uma burguesia industrial e a modernização do capitalismo, que poderia incentivar uma reforma agrária para aumentar o mercado consumidor, o país nunca conseguiu alterar sua estrutura agrária.
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Moro devia ser afastado da Lava Jato
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
No último dia 16 de abril, um dia após a prisão do então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, a imprensa anunciou a prisão da cunhada dele, Marice Correia de Lima, e também que ela já estaria sendo considerada “foragida”.
No mesmo dia, o advogado de Marice divulgou nota afirmando que ela estava participando de um congresso no Panamá e que decidiu voltar ao Brasil assim que soube do pedido de prisão.
A terceirização e a mídia burguesa
Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:
Nesta quarta-feira (22) o fato mais relevante do cenário nacional foi a aprovação, pela Câmara dos Deputados, da terceirização sem limites, medida que afetará diretamente dezenas de milhões de brasileiros.
Uma notícia de tal magnitude deveria, teoricamente, ser manchete em todos os jornais, que dedicariam inúmeras páginas noticiando a votação e apresentando gráficos e estudos sobre os impactos econômicos e sociais. Teoricamente seriam feitas entrevistas não só com especialistas, mas com a população. Aliás, as famosas pesquisas de opinião do Ibope ou do Datafolha seriam inevitáveis para aferir o quanto de apoio tem uma medida de tal impacto na vida do povo. Isso tudo claro, na teoria, pois a dura realidade da luta de classes destrói quaisquer ingênuas ilusões em torno de mitos como “liberdade de imprensa” e “isenção jornalística”.
Nesta quarta-feira (22) o fato mais relevante do cenário nacional foi a aprovação, pela Câmara dos Deputados, da terceirização sem limites, medida que afetará diretamente dezenas de milhões de brasileiros.
Uma notícia de tal magnitude deveria, teoricamente, ser manchete em todos os jornais, que dedicariam inúmeras páginas noticiando a votação e apresentando gráficos e estudos sobre os impactos econômicos e sociais. Teoricamente seriam feitas entrevistas não só com especialistas, mas com a população. Aliás, as famosas pesquisas de opinião do Ibope ou do Datafolha seriam inevitáveis para aferir o quanto de apoio tem uma medida de tal impacto na vida do povo. Isso tudo claro, na teoria, pois a dura realidade da luta de classes destrói quaisquer ingênuas ilusões em torno de mitos como “liberdade de imprensa” e “isenção jornalística”.
Rede Globo: Motivos para descomemorar
Do site do FNDC:
As entidades que estão organizando o Domingão do Povão para descomemorar os 50 anos da Globo, neste domingo (26/4), em Brasília, lançaram um panfleto no qual enumeram cinco motivos para o ato: ausência de diversidade na programação da emissora; cessão de canais de rádio e TV a políticos com mandato, que é uma violação à Constituição Federal (Art. 54); violação de direitos humanos; linha editorial tendenciosa e a suspeita de que a empresa tenha deixado de recorrer impostos no valor de 1 bilhão de reais (valores corrigidos).
As entidades que estão organizando o Domingão do Povão para descomemorar os 50 anos da Globo, neste domingo (26/4), em Brasília, lançaram um panfleto no qual enumeram cinco motivos para o ato: ausência de diversidade na programação da emissora; cessão de canais de rádio e TV a políticos com mandato, que é uma violação à Constituição Federal (Art. 54); violação de direitos humanos; linha editorial tendenciosa e a suspeita de que a empresa tenha deixado de recorrer impostos no valor de 1 bilhão de reais (valores corrigidos).
Terceirização vai passar no Senado?
Por Wanderley Preite Sobrinho, na revista CartaCapital:
Liderada por Eduardo Cunha (PMDB), seu presidente, a Câmara dos Deputados empreendeu a maior derrota ao governo Dilma Rousseff ao aprovar na noite de quarta-feira, 22, os destaques finais do Projeto de Lei 4330/04, autorizando as terceirizações em toda a cadeia produtiva de uma empresa. A proposta será agora apreciada pelo Senado, onde deve passar por alterações por pressão até do PMDB.
O parto privilegiado do Jornal Nacional
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
O locutor anuncia que a Globo, ao comemorar seus 50 anos, vai mostrar “cenas de novelas proibidas pela ditadura”. Existe aí um avanço: a Globo chamou a ditadura de “ditadura”. É muito diferente dos antigos programas do repórter Amaral Neto - também conhecido como Amoral Nato -, se não me engano aos domingos de manhã.
Neles, ao longo do que agora se tornou “ditadura”, o “governo” fazia milagres - propagados para todo o Brasil pela Globo.
A África e a travessia da morte
http://www.cartoonmovement.com// |
A "Primavera" Árabe, fomentada pelos EUA e pela União Europeia, com suas intervenções no Oriente Médio e no Norte da África, continua pródiga em produzir cadáveres, em fecunda safra, trágica e macabra.
Morre-se nas mãos do Exército Islâmico, que começou a ser armado para tirar do poder inimigos de Washington, como Kaddafi e Bashar Al Assad. Morre-se nas cidades destruídas da Síria, da Líbia e do Iraque. Morre-se no deserto, ou à beira mar, na fuga do inferno que se estendeu por países onde até poucos anos crianças iam para a escola e seus pais, para o trabalho, todas as manhãs.
O "mico" do Moro é a moral do lobo
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Então o Dr. Moro mandou soltar a cunhada de João Vaccari, Marice Correa, que foi exposta em toda a mídia nacional por sua “imagem” fazendo depósitos num caixa automático para sua irmã, Giselda.
É que Marice não era Marice, mas era Giselda, depositando seu próprio dinheiro na sua própria conta.
Mas, o mesmo Dr. Moro não tinha hesitado em prorrogar a prisão de Marice, porque ela havia “mentido” ao dizer a verdade, que não tinha depositado nada.
Então o Dr. Moro mandou soltar a cunhada de João Vaccari, Marice Correa, que foi exposta em toda a mídia nacional por sua “imagem” fazendo depósitos num caixa automático para sua irmã, Giselda.
É que Marice não era Marice, mas era Giselda, depositando seu próprio dinheiro na sua própria conta.
Mas, o mesmo Dr. Moro não tinha hesitado em prorrogar a prisão de Marice, porque ela havia “mentido” ao dizer a verdade, que não tinha depositado nada.
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