Por Geraldo Galindo
O Brasil assistiu a duas recentes manifestações públicas de grande repercussão: no dia 16, pelo impeachment e a volta da ditadura, e no dia 20, em defesa da democracia e pela ampliação dos direitos. Os líderes e aderentes das marchas que defendem o rompimento com a legalidade democrática usam suas tribunas para refutar a pecha de golpistas, argumentando que não há risco para a democracia, porque o ex-presidente Collor fora defenestrado e a democracia se manteve sem ruptura institucional. Há até mesmo setores da esquerda que discordam da caracterização de golpista a tentativa de encurtar o mandato da presidente Dilma, com a mesma argumentação das forças conservadoras, de que a democracia seria preservada.
O Brasil assistiu a duas recentes manifestações públicas de grande repercussão: no dia 16, pelo impeachment e a volta da ditadura, e no dia 20, em defesa da democracia e pela ampliação dos direitos. Os líderes e aderentes das marchas que defendem o rompimento com a legalidade democrática usam suas tribunas para refutar a pecha de golpistas, argumentando que não há risco para a democracia, porque o ex-presidente Collor fora defenestrado e a democracia se manteve sem ruptura institucional. Há até mesmo setores da esquerda que discordam da caracterização de golpista a tentativa de encurtar o mandato da presidente Dilma, com a mesma argumentação das forças conservadoras, de que a democracia seria preservada.