sábado, 3 de outubro de 2015

Veja, Época e IstoÉ vão para o lixo

Imagens do blog Vi o mundo
Por Altamiro Borges

Numa sociedade menos envenenada pela mídia privada e com maior consciência crítica, milhares de exemplares das revistas Veja, Época e IstoÉ desta semana seriam jogados em latas de lixo. Com suas capas repulsivas, estas publicações do esgoto simplesmente omitiram o escândalo das contas secretas do lobista Eduardo Cunha na Suíça. Sem vacilar, elas insistiram na tática golpista de "sangrar" Dilma e "matar" Lula, evitando desgastar o presidente da Câmara Federal, que hoje é o principal jagunço da oposição direitista na cruzada falsamente moralista pelo impeachment da presidenta.

Tucanos já traem Eduardo Cunha

Por Altamiro Borges

Recentemente, alguns fascistas mirins rotularam a cambaleante Aécio Neves de "arregão" por ele ter fugido das marchas pelo impeachment de Dilma. Mas a traição parece estar no DNA do PSDB. Após garantir total respaldo às ações irresponsáveis de Eduardo Cunha na presidência da Câmara Federal, a sigla agora ameaça abandoná-lo a própria sorte. Segundo uma notinha postada no site da Época nesta quinta-feira (1), a revoada dos tucanos já começou numa prova cabal do seu oportunismo político. A sorte é que não dá para deletar as centenas de fotos dos golpistas - mirins e velhacos - com o lobista que mantém contas secretas na Suíça. Vale conferir a notinha da revista:

O silêncio de Aécio e FHC sobre Cunha

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Sabe o silêncio que Cunha fez quando Chico Alencar perguntou a ele na Câmara se tinha mesmo contas na Suíça?

Como poderíamos classificá-lo?

Cínico. Cafageste. Culpado. Canalha. Indecente. Patético. Debochado.

Bem, é só ir ao dicionário em busca de palavras negativas e você vai ver que cada uma delas caberá ao silêncio de Cunha diante de Chico Alencar.

Reforma ministerial: O PMDB nu e cru

Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:

Sem qualquer constrangimento, o PMDB, nas últimas semanas, desnudou-se para o público em geral, e para a presidenta Dilma Rousseff em particular. Na disputa por mais espaço na administração federal, o partido deu uma lição nua e crua de como pode ser a política de coalizão no que ela tem de pior.

E sempre piora mais quando os aliados, como é o caso de agora, não são agregados em torno de objetivos programáticos. Ou seja, são de campo ideológico diferente. Por isso, os compromissos dão-se em torno do conhecido e amaldiçoado “toma lá dá cá”.

Reforma ministerial e a nova maioria

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Editorial do site Vermelho:

A reforma ministerial foi uma importante vitória do governo liderado pela presidenta Dilma. Depois de tratativas conduzidas diretamente por ela, com o auxílio de Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Michel Temer, foram anunciadas uma reforma da administração e uma recomposição do ministério, dentre outras medidas importantes.

Dilma sai das cordas; oposição apoia Cunha

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

No "day after" da reforma ministerial, inverteram-se as posições na tabela do Brasileirão do poder em Brasília. O governo Dilma retomou a iniciativa política e conseguiu sair das cordas, enquanto a oposição quedava de vez nos braços de Eduardo Cunha, na mesma semana em que autoridades da Suíça confirmavam: o presidente da Câmara tem 5 milhões de dólares em quatro contas naquele país, que já foram bloqueadas.

Reforma de Dilma: fósforo no fim do túnel

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A experiência universal ensina que as reformas ministeriais são como um palito de fósforo. O espetáculo visível dura pouco -- o tempo exato de brilho da chama -- até que só reste um desprezível palito queimado. O importante é saber se a chama deixou um fogo capaz de iluminar a escuridão.

O ministério anunciado por Dilma na manhã de hoje tem a finalidade essencial da sobrevivência política e foi um passo positivo. A presidente falou o que todo governo precisa dizer no momento em que reorganiza o ministério para reforçar o lugar dos aliados políticos, em prejuízo do próprio partido. Lembrou que vivemos numa democracia de coalização – regime no qual é indispensável contar com uma boa base parlamentar, sob o risco de sobreviver tentando apagar incêndios sucessivos e, em geral, cada vez mais devastadores.

A semana que afastou o impeachment

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

No dia 28 de agosto passado, Lula passou por Belo Horizonte com destino a Montes Claros. Em BH, participou de um evento da CUT. Em Montes Claros do evento "Encontro dos povos das Geraes". Lá, discursou de forma veemente condenando o golpe.

De volta a Belo Horizonte, foi recebido pelo governador Fernando Pimentel no Palácio das Mangabeiras, residência oficial. Ainda emocionado pelo encontro de Montes Claros, falou de seu desejo de percorrer todo o país com uma pregação democrática.

Pimentel discordou:

Futebol e o projeto de desenvolvimento

Por Caio Botelho, no site da UJS:

Em meio à grave crise política em curso, muitos se recordam de um dos erros mais graves cometidos pela coalizão que governa o país desde 2003, quando da posse de Lula na presidência: ter subestimado a importância da luta de ideias e da disputa por uma hegemonia ideológica na sociedade em torno de princípios distintos daqueles que vigoram. O resultado, como vemos, é o avanço do conservadorismo mesmo entre a imensa parcela da população que passou a gozar de melhores condições de vida por conta das políticas implementadas nesse período.

Bomba do Estadão contra Lula era mentira

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Como dizem os cariocas: caraca!

O factóide do Estadão contra Lula - de que ele teria "vendido uma MP" - é muito mais babaca do que se imaginava.

O Estadão tentou ligar a "venda" ao filho de Lula, por conta de um negócio deste com marketing esportivo.

Só que o projeto do filho de Lula aconteceu cinco anos depois da MP!

Golpismo: dos "gorilas" aos micos…

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

De uma coisa não se pode acusar Eduardo Cunha: de ter enganado alguém. Afinal, é uma longa “carreira” que segue os mesmos métodos desde 1989 quando era um dos “coletores de dinheiro” de PC Farias, como informava reportagem de O Globo, no dia 14 de junho de 1992.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Marcelo Tas e a embaixada ianque

Por Altamiro Borges

Sem qualquer pudor nacionalista, a Folha colonizada publicou uma curiosa notinha nesta sexta-feira (2): "O apresentador Marcelo Tas virou assunto de e-mails trocados por assessores de Hillary Clinton com a então secretária de Estado em 2011. O motivo? Tas repassou, em sua conta no Twitter, uma mensagem do então assessor de Hillary para Inovação, Alec Ross. Ross narrou o feito em e-mail de agosto de 2011 a Thomas Shannon, então embaixador dos EUA. 'Você já me ouviu falar sobre como devemos cultivar 'influenciadores de mídias sociais' com o objetivo de validar e amplificar a nossa mensagem', disse Ross".

Eduardo Cunha subiu no telhado!

Por Altamiro Borges

O "imortal" Merval Pereira nem disfarçou a sua tristeza no 'Jornal das Dez', da GloboNews, na noite desta quinta-feira (1). Para ele, que apostou todas suas fichas em Eduardo Cunha como peça decisiva para o impeachment de Dilma, "a situação do presidente da Câmara Federal é insustentável". Após a confirmação de que o lobista possui cinco contas em bancos da Suíça, que não foram declaradas à Justiça Eleitoral, parece que finalmente o gatuno subiu no telhado.

Até velhos compadres de Eduardo Cunha - há quem afirme que o "achacador" ajudou, financeiramente, a eleger uma bancada de mais de 100 deputados - já dão sinais de que jogarão fora o bagaço. É forte a tendência da sua cassação. Quanto à sua prisão, a medida tão aguardada ainda dependerá da seletiva Justiça brasileira. O ministro Gilmar Mendes, o seu parceiro de tantas conspirações golpistas, fará de tudo para evitar este desfecho traumático - nem que seja preciso disparar mais alguns habeas corpus.

Ato anti-imperialista neste sábado

McDonald's: crimes e fiscalização

Por Altamiro Borges

Nesta terça-feira (29), o Ministério Público do Trabalho finalmente designou os cinco procuradores que investigarão as denúncias de irregularidades da rede estadunidense McDonald's. Eles terão como principal objetivo averiguar se a multinacional está cumprindo o acordo firmado em 2012 que garante direitos trabalhistas aos seus milhares de funcionários no país. Entre outros itens, ele fixa a concessão de intervalo entre duas jornadas e proíbe mais de duas horas extras por dia. Segundo o procurador do trabalho Leonardo Osório Mendonça, autor da ação civil que resultou no termo de compromisso da empresa, "vamos fazer uma força-tarefa para garantir que o acordo assinado seja cumprido".

Richa vira réu por massacre. Mídia abafa!

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Na semana passada, o governador tucano Beto Richa e outras cinco pessoas viraram réus numa ação civil pública por improbidade administrativa. O motivo: o massacre promovido em Curitiba, em abril, contra a greve dos professores, que deixou quase 200 feridos. Para o Ministério Público do Paraná, o carrasco do PSDB deu "respaldo político, institucional e administrativo" à violenta ação da PM, que envolveu mais de 1.600 policiais com suas bombas de gás e balas de borracha. A decisão, porém, não teve maior repercussão na mídia privada. Não virou capa nos jornalões ou motivo de comentários nas emissoras de rádio e televisão. Afinal, todo tucano é santo!

Dilma conclui reforma ministerial

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Com a reforma ministerial que anuncia hoje, o governo da presidente Dilma passa a ter 32 ministérios. Ela prometeu acabar com dez mas acabou suprimindo apenas oito pastas. As fusões resultaram em alguns ministérios grandes e pesados, num sinal de que a compactação terá efeito mais simbólico que fiscal.

A reforma deve, porém, propiciar a Dilma, pelo menos imediatamente, os resultados políticos que ela buscou com a repactuação com o PMDB e partidos da coalizão governista: a melhora nas condições de governabilidade e o restabelecimento da maioria para aprovar medidas econômicas e enfrentar a ameaça de impeachment no Congresso.

Cunha deixou a mídia e a oposição nuas

Por Renato Rovai, em seu blog:

Se fosse Dilma ou Lula que tivessem quatro contas na Suíça, o que vocês acham que a mídia e o PSDB estariam fazendo?

Claro que o Jornal Nacional e todos os outros programas de todas as outras TVs seriam dedicados ao tema e tucanos de todos os cantos estariam chamando protestos de rua e bombando hastags como #LulanaCadeia e #DilmaCorrupta.

'PL Espião' e a privacidade na internet

Por Najla Passos, no site Carta Maior:

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara deve votar nesta quinta (1) o substitutivo do deputado Juscelino Filho (PRP-MA) ao Projeto de Lei (PL) 215/2015, de autoria do deputado Hildo Rocha (PMDB-MA), apelidado de “PL Espião” por ativistas digitais e organizações de defesa do direito à comunicação e à liberdade de expressão.

Crise não é econômica, é política

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A situação cambial e a relação entre a dívida externa brasileira e o PIB do país em 2015 escancaram a superioridade dos governos Lula e Dilma sobre o governo FHC e desmontam a falácia de que o país esteja atravessando hoje uma crise pior do que há 13 anos.

Nesta quinta-feira (1/10), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou que as exportações brasileiras superaram as importações em US$ 2,944 bilhões em setembro. E que, com isso, a balança comercial teve o melhor mês de setembro desde 2011, quando somou US$ 3,074 bilhões.