sábado, 28 de maio de 2016
sexta-feira, 27 de maio de 2016
Marcela Temer: Serenatas e Le Monde
Por Altamiro Borges
Na segunda-feira (23), cerca de 50 moradores do bairro do Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, fizeram um protesto em frente à mansão do Judas Michel Temer. O evento, convocado pelo Facebook, foi batizado de “Serenata dos vizinhos contra o golpe”. A ideia, segundo os organizadores, foi “mostrar que no bairro também tem gente contra Temer e contra o golpe”. Segundo o noticiário, a irreverente e bucólica manifestação deixou indignado o “presidente interino”, que estava em Brasília. O protesto também irritou a mãe da primeira-dama Marcela Temer, dona Norma Tedeschi. Da sacada da residência, a sogra do Judas criticou os manifestantes e exigiu silêncio. De acordo com a Folha, "ela disse que o neto, Michelzinho, 7 anos, está doente, com febre, e que, por causa do protesto, ela não poderia sair de casa para comprar remédio”.
Na segunda-feira (23), cerca de 50 moradores do bairro do Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, fizeram um protesto em frente à mansão do Judas Michel Temer. O evento, convocado pelo Facebook, foi batizado de “Serenata dos vizinhos contra o golpe”. A ideia, segundo os organizadores, foi “mostrar que no bairro também tem gente contra Temer e contra o golpe”. Segundo o noticiário, a irreverente e bucólica manifestação deixou indignado o “presidente interino”, que estava em Brasília. O protesto também irritou a mãe da primeira-dama Marcela Temer, dona Norma Tedeschi. Da sacada da residência, a sogra do Judas criticou os manifestantes e exigiu silêncio. De acordo com a Folha, "ela disse que o neto, Michelzinho, 7 anos, está doente, com febre, e que, por causa do protesto, ela não poderia sair de casa para comprar remédio”.
Paulinho da Força, o pau-mandado de Temer
Por Altamiro Borges
Depois de integrar a tropa de choque do correntista suíço Eduardo Cunha, o deputado Paulinho da Força, dono da sigla Solidariedade, virou um dos principais capachos de Michel Temer. O site da revista Piauí postou nesta quinta-feira (26) que o presidente golpista “mandou” o seu serviçal “negociar” com os movimentos sociais contrários ao “golpe dos corruptos”. O pedido foi feito logo após o acampamento organizado em frente à mansão do Judas na luxuosa região do Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Os manifestantes foram reprimidos pela PM de Geraldo Alckmin e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) criou uma “área de segurança” no bairro, com barreiras nas ruas de acesso à casa.
Depois de integrar a tropa de choque do correntista suíço Eduardo Cunha, o deputado Paulinho da Força, dono da sigla Solidariedade, virou um dos principais capachos de Michel Temer. O site da revista Piauí postou nesta quinta-feira (26) que o presidente golpista “mandou” o seu serviçal “negociar” com os movimentos sociais contrários ao “golpe dos corruptos”. O pedido foi feito logo após o acampamento organizado em frente à mansão do Judas na luxuosa região do Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Os manifestantes foram reprimidos pela PM de Geraldo Alckmin e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) criou uma “área de segurança” no bairro, com barreiras nas ruas de acesso à casa.
EUA retiram embaixadora. Missão cumprida?
Por Altamiro Borges
Num gesto inusitado, o presidente Barack Obama anunciou nesta quarta-feira (24) mudanças na embaixada ianque no Brasil. A sinistra Liliana Ayalde, que ocupava o cargo nevrálgico desde 2014, será substituída pelo diplomata Peter McKinley. Seu nome ainda será submetido ao Senado dos EUA, mas já recebeu, no mesmo dia, o agrément (anuência formal) do governo brasileiro – agora sob o comando do subserviente chanceler José Serra. O novo embaixador tem 62 anos e conhece bem a realidade da América Latina. Filho de estadunidenses, ele nasceu na Venezuela, fala português e espanhol com fluência e já atuou em vários países da região, sempre defendendo os interesses políticos e econômicos do império.
Num gesto inusitado, o presidente Barack Obama anunciou nesta quarta-feira (24) mudanças na embaixada ianque no Brasil. A sinistra Liliana Ayalde, que ocupava o cargo nevrálgico desde 2014, será substituída pelo diplomata Peter McKinley. Seu nome ainda será submetido ao Senado dos EUA, mas já recebeu, no mesmo dia, o agrément (anuência formal) do governo brasileiro – agora sob o comando do subserviente chanceler José Serra. O novo embaixador tem 62 anos e conhece bem a realidade da América Latina. Filho de estadunidenses, ele nasceu na Venezuela, fala português e espanhol com fluência e já atuou em vários países da região, sempre defendendo os interesses políticos e econômicos do império.
Mercenários do MBL usaram os 'midiotas'
Por Altamiro Borges
A marchas "contra a corrupção" e pelo "Fora Dilma", que atraíram multidões no ano passado, foram alardeadas pela Globo, Veja, Folha, Estadão e outros veículos como "espontâneas" e convocadas por "jovens apartidários e idealistas". Alguns dos grupelhos que comandaram as manifestações, como o Movimento Brasil Livre (MBL), até aproveitaram a aura de "santinhos" para garfar uma grana dos "midiotas", os otários manipulados pela mídia. Mas agora, concluído o trabalho sujo do impeachment da presidenta, a imprensa golpista começa a revelar os podres dos fascistas mirins, que não têm nada de "puros" ou "apartidários". Áudios vazados pelo UOL nesta sexta-feira (27) provam que as marchas foram financiadas por partidos da direita, que reúnem políticos mais sujos do que pau de galinheiro.
"Ela vai sair de qualquer maneira"
Por Jeferson Miola
Que o impeachment sempre foi apenas um pretexto formal para o golpe, isso é sabido desde o imediato pós-eleição de 2014. O PSDB se assumiu como a UDN do século 21, e Aécio Neves vestiu o figurino do “corvo” Carlos Lacerda.
No dia seguinte à eleição de cuja derrota não se conformam até hoje, os golpistas não deixaram dúvidas de que poriam em prática o “lacerdismo” radical: não deixariam Dilma governar, desestabilizariam e incendiariam o país e encontrariam uma maneira de golpeá-la.
Que o impeachment sempre foi apenas um pretexto formal para o golpe, isso é sabido desde o imediato pós-eleição de 2014. O PSDB se assumiu como a UDN do século 21, e Aécio Neves vestiu o figurino do “corvo” Carlos Lacerda.
No dia seguinte à eleição de cuja derrota não se conformam até hoje, os golpistas não deixaram dúvidas de que poriam em prática o “lacerdismo” radical: não deixariam Dilma governar, desestabilizariam e incendiariam o país e encontrariam uma maneira de golpeá-la.
O mito da “herança maldita” do PT
Por Felipe Amin Filomeno, no site Outras Palavras:
Dilma não morreu, mas sua herança já está sendo discutida. No dia 12 de Abril, a Folha de São Paulo publicou um editorial em que afirma que “erros da petista [presidente Dilma] em diversos setores deixarão uma herança de destruição incomparável”. Este editorial marcou o início daquela que será a grande narrativa da direita midiática e partidária no Brasil pós-Dilma (e de Temer, agora como presidente em exercício): a crise persistente é o resultado prolongado dos abusos e erros cometidos pelo PT em seus vários anos de governo federal.
Dilma não morreu, mas sua herança já está sendo discutida. No dia 12 de Abril, a Folha de São Paulo publicou um editorial em que afirma que “erros da petista [presidente Dilma] em diversos setores deixarão uma herança de destruição incomparável”. Este editorial marcou o início daquela que será a grande narrativa da direita midiática e partidária no Brasil pós-Dilma (e de Temer, agora como presidente em exercício): a crise persistente é o resultado prolongado dos abusos e erros cometidos pelo PT em seus vários anos de governo federal.
Frota é a cara escarrada da gestão Temer
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Você pode achar tudo, menos estranha a reunião de Alexandre Frota e do dono dos Revoltados Online, Marcello Reis, com o ministro da Educação, Mendonça Filho.
Levaram “ideias para ajudar o país”, uma baboseira para combater a “doutrinação” política, religiosa e sexual. Querem agora uma reunião no ministério da Cultura e outra com o interino Michel Temer. Vão falar de suas propostas de ensino sem “imposição ideológica, seja marxista ou de gênero”.
Você pode achar tudo, menos estranha a reunião de Alexandre Frota e do dono dos Revoltados Online, Marcello Reis, com o ministro da Educação, Mendonça Filho.
Levaram “ideias para ajudar o país”, uma baboseira para combater a “doutrinação” política, religiosa e sexual. Querem agora uma reunião no ministério da Cultura e outra com o interino Michel Temer. Vão falar de suas propostas de ensino sem “imposição ideológica, seja marxista ou de gênero”.
"Aécio está com medo", revela Renan
Da revista CartaCapital:
O senador Aécio Neves (PSDB-MG), citado por cinco delatores diferentes da Operação Lava Jato, é mencionado em um novo áudio vazado que tem como personagens o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras.
Divulgados pelo jornal Folha de S.Paulo, os áudios mostram Renan e Machado conversando sobre a crise política e possíveis saídas para ela. Em determinado ponto da análise, Machado afirma que toda a classe política está com um "aperto nos ombros" e Renan responde dizendo estarem todos com medo.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG), citado por cinco delatores diferentes da Operação Lava Jato, é mencionado em um novo áudio vazado que tem como personagens o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras.
Divulgados pelo jornal Folha de S.Paulo, os áudios mostram Renan e Machado conversando sobre a crise política e possíveis saídas para ela. Em determinado ponto da análise, Machado afirma que toda a classe política está com um "aperto nos ombros" e Renan responde dizendo estarem todos com medo.
Duas semanas do (des)governo Temer
Por Lu Sudré, na revista Caros Amigos:
Apenas duas semanas após o afastamento da presidente Dilma, que aconteceu no dia 12 de maio, Michel Temer já mostrou qual é seu projeto de governo. Sem surpresa para os movimentos sociais, que continuam apresentando resistência, o presidente interino e seus ministros retrocederam em conquistas históricas em poucos dias.
Em uma de suas primeiras ações de governo, o peemedebista extinguiu o Ministério das Mulheres, dos Direitos Humanos e da Igualdade Racial - que se tornaram três secretarias sob o comando do Ministério de Justiça e Cidadania; do Desenvolvimento Agrário, subordinado ao novo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário; da Comunicação, incorporado ao de Ciência e Tecnologia; e por fim o da Cultura, levado para o Ministério da Educação. A Controladoria Geral da União (CGU), que tinha autonomia para investigar o próprio Governo Federal, se torna o Ministério da Transparência, Controle e Fiscalização subordinada diretamente ao presidente da República. A Casa Militar também foi extinta.
Apenas duas semanas após o afastamento da presidente Dilma, que aconteceu no dia 12 de maio, Michel Temer já mostrou qual é seu projeto de governo. Sem surpresa para os movimentos sociais, que continuam apresentando resistência, o presidente interino e seus ministros retrocederam em conquistas históricas em poucos dias.
Em uma de suas primeiras ações de governo, o peemedebista extinguiu o Ministério das Mulheres, dos Direitos Humanos e da Igualdade Racial - que se tornaram três secretarias sob o comando do Ministério de Justiça e Cidadania; do Desenvolvimento Agrário, subordinado ao novo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário; da Comunicação, incorporado ao de Ciência e Tecnologia; e por fim o da Cultura, levado para o Ministério da Educação. A Controladoria Geral da União (CGU), que tinha autonomia para investigar o próprio Governo Federal, se torna o Ministério da Transparência, Controle e Fiscalização subordinada diretamente ao presidente da República. A Casa Militar também foi extinta.
O homem-bomba do Brasil
Por Emir Sader, no site da Adital:
Temer disse que, como não será candidato à reeleição (nem poderia, por ser ficha suja), pode tomar medidas impopulares. Suas mesas e as dos seus ministros estão cheias delas, em um ajuste fiscal sem precedentes, porque vem depois do maior processo de democratização social que o pais já viveu. SUS, Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, além do corte de recursos para educação e saúde, entre tantas outras medidas que punem claramente os que mais necessitam das politicas sociais do governo, para favorecer o 1% mais rico, que o governo interino representa.
Temer disse que, como não será candidato à reeleição (nem poderia, por ser ficha suja), pode tomar medidas impopulares. Suas mesas e as dos seus ministros estão cheias delas, em um ajuste fiscal sem precedentes, porque vem depois do maior processo de democratização social que o pais já viveu. SUS, Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, além do corte de recursos para educação e saúde, entre tantas outras medidas que punem claramente os que mais necessitam das politicas sociais do governo, para favorecer o 1% mais rico, que o governo interino representa.
Globo e os golpes: uma história de amor
Por Ayrton Centeno, no blog RS Urgente:
Todo mundo viu a saia justa em que as Organizações Globo se meteram com a mídia internacional depois que esta chamou o golpe pelo seu verdadeiro nome: golpe. Todo mundo soube da carta de João Roberto Marinho a The Guardian depois que o jornal britânico descreveu o papel da Globo – e do resto da imprensa hegemônica – na produção do impeachment de Dilma Rousseff. Todo mundo acompanhou os faniquitos dos globais – Mônica Waldvogel, Jorge Pontual e Lúcia Guimarães entre eles – perante o desnudamento no exterior da sua narrativa doméstica dos fatos. Escancarada inclusive pelo maior diário do mundo, The New York Times que, como se sabe, é aquele jornaleco editado em Havana. Não foi um ponto fora da curva. Como faz agora com Temer, O Globo comprou briga com o NY Times em defesa de outro governo parido por um golpe: a ditadura de 1964.
Todo mundo viu a saia justa em que as Organizações Globo se meteram com a mídia internacional depois que esta chamou o golpe pelo seu verdadeiro nome: golpe. Todo mundo soube da carta de João Roberto Marinho a The Guardian depois que o jornal britânico descreveu o papel da Globo – e do resto da imprensa hegemônica – na produção do impeachment de Dilma Rousseff. Todo mundo acompanhou os faniquitos dos globais – Mônica Waldvogel, Jorge Pontual e Lúcia Guimarães entre eles – perante o desnudamento no exterior da sua narrativa doméstica dos fatos. Escancarada inclusive pelo maior diário do mundo, The New York Times que, como se sabe, é aquele jornaleco editado em Havana. Não foi um ponto fora da curva. Como faz agora com Temer, O Globo comprou briga com o NY Times em defesa de outro governo parido por um golpe: a ditadura de 1964.
Paraná é o túmulo da liberdade de imprensa?
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Meu companheiro Marcelo Auler, com seus mais de 40 anos de jornalismo, reconhecimento profissional das maiores redações do Rio de Janeiro, premiações diversas, coloca no ar, em seu blog, duas histórias terríveis.
Uma, em que ele próprio é personagem. Outra, em que o personagem é outro ícone do jornalismo, Luís Nassif.
Ou melhor, não são personagens, são vítimas.
Meu companheiro Marcelo Auler, com seus mais de 40 anos de jornalismo, reconhecimento profissional das maiores redações do Rio de Janeiro, premiações diversas, coloca no ar, em seu blog, duas histórias terríveis.
Uma, em que ele próprio é personagem. Outra, em que o personagem é outro ícone do jornalismo, Luís Nassif.
Ou melhor, não são personagens, são vítimas.
Brasil à mercê da imundície da justiça
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Jucá deixa claro em conversas gravadas com Sérgio Machado que o banditismo mais sem vergonha moveu as peças do golpe contra a presidenta Dilma.
Mas o Supremo se cala, com exceção do notório e despudorado tucano Gilmar Mendes, que chega a dizer que não viu nada demais na patranha de Jucá.
Um dos principais articuladores do golpe, Jucá diz que o STF está ganho para a causa do impeachment. Informa ao seu interlocutor que já conversou a respeito com vários ministros da corte. Renan, também gravado por Sérgio Machado, fala que os juízes do Supremo "estão putos com Dilma."
Jucá deixa claro em conversas gravadas com Sérgio Machado que o banditismo mais sem vergonha moveu as peças do golpe contra a presidenta Dilma.
Mas o Supremo se cala, com exceção do notório e despudorado tucano Gilmar Mendes, que chega a dizer que não viu nada demais na patranha de Jucá.
Um dos principais articuladores do golpe, Jucá diz que o STF está ganho para a causa do impeachment. Informa ao seu interlocutor que já conversou a respeito com vários ministros da corte. Renan, também gravado por Sérgio Machado, fala que os juízes do Supremo "estão putos com Dilma."
Um estupro a cada 11 minutos
Por Mariana Serafini, no site Vermelho:
Nesta quarta-feira (25) um crime brutal chocou o país. A notícia da jovem de 17 anos que foi estuprada por 33 homens, em uma comunidade no Rio de Janeiro, reacendeu o debate sobre a cultura de estupro e a naturalização deste crime. Depois de passar horas violentado a jovem, os criminosos divulgaram vídeos e fotos na internet vangloriando-se do fato. A barbárie completa.
quinta-feira, 26 de maio de 2016
Próxima vítima: Alves, Padilha ou Geddel?
Por Altamiro Borges
O “ministério de notáveis” – corruptos e reacionários – pode encurtar de vez o mandato ilegítimo de Michel Temer. Romero Jucá, “homem forte” do Judas, já foi defenestrado devido aos grampos das suas vergonhosas conversas com Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro. Circulam apostas em Brasília para saber quem será a próxima vítima. Henrique Alves, ministro do Turismo, lidera a lista. Eliseu Padilha, da Casa Civil, surge na sequência. E outro moralista sem moral, Geddel Vieira, corre sérios riscos. Os quatro peemedebistas compõem o “núcleo duro” do golpista – juntamente com Moreira Franco. Caso sejam decapitados, o mandato de Michel Temer poderá ser um dos mais curtos da história do Brasil.
O “ministério de notáveis” – corruptos e reacionários – pode encurtar de vez o mandato ilegítimo de Michel Temer. Romero Jucá, “homem forte” do Judas, já foi defenestrado devido aos grampos das suas vergonhosas conversas com Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro. Circulam apostas em Brasília para saber quem será a próxima vítima. Henrique Alves, ministro do Turismo, lidera a lista. Eliseu Padilha, da Casa Civil, surge na sequência. E outro moralista sem moral, Geddel Vieira, corre sérios riscos. Os quatro peemedebistas compõem o “núcleo duro” do golpista – juntamente com Moreira Franco. Caso sejam decapitados, o mandato de Michel Temer poderá ser um dos mais curtos da história do Brasil.
Mídia compactuou com o crime em Mariana
Por Raphael Coraccini, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Os primeiros noticiários sobre o crime ambiental de Mariana excluíram totalmente a Vale da história e a culpa foi jogada somente para cima da Samarco. Nos dias seguintes, quando a mídia alternativa passou a esclarecer a população sobre o nome das empresas envolvidas (além da Samarco, BHP e Vale), a grande mídia finalmente resolveu envolver a Vale na história. Mesmo assim, as notícias negativas em relação à mineradora vinham acompanhadas de justificativas mirabolantes da direção da empresa.
Os primeiros noticiários sobre o crime ambiental de Mariana excluíram totalmente a Vale da história e a culpa foi jogada somente para cima da Samarco. Nos dias seguintes, quando a mídia alternativa passou a esclarecer a população sobre o nome das empresas envolvidas (além da Samarco, BHP e Vale), a grande mídia finalmente resolveu envolver a Vale na história. Mesmo assim, as notícias negativas em relação à mineradora vinham acompanhadas de justificativas mirabolantes da direção da empresa.
José Serra: O chanceler do oportunismo
Por Eric Nepomuceno, no site Carta Maior:
Dos integrantes do gabinete interino do interino presidente Michel Temer, José Serra é o de mais longa trajetória política e o que mais cargos importantes já ocupou. Foi deputado nacional, ministro do Planejamento e da Saúde, governador de São Paulo – o Estado mais rico do Brasil – e prefeito da cidade de São Paulo. Disputou a presidência em duas ocasiões e foi amplamente derrotado. Primeiro, por Lula da Silva, em 2003. Depois, em Dilma Rousseff, em 2010. Em 2014, foi eleito senador, cargo que ocupava quando nomeado chanceler por Temer.
Áudios de Sarney confirmam o golpe
Por Renato Rovai, em seu blog:
Os áudios de Sarney foram apresentados na noite de ontem pelo UOL numa nova matéria do repórter Rubens Valente. Antes de ler a transcrição este blogue afirmou, pelo que havia sido apresentado na primeira nota, que pareciam mais com os de Renan do que com os de Jucá. Com a transcrição vindo a público já não dá para dizer o mesmo.
Sarney foi muito além do presidente do Senado e pouco além do ex-ministro do Planejamento nas duas conversas publicadas até o momento.
Os áudios de Sarney foram apresentados na noite de ontem pelo UOL numa nova matéria do repórter Rubens Valente. Antes de ler a transcrição este blogue afirmou, pelo que havia sido apresentado na primeira nota, que pareciam mais com os de Renan do que com os de Jucá. Com a transcrição vindo a público já não dá para dizer o mesmo.
Sarney foi muito além do presidente do Senado e pouco além do ex-ministro do Planejamento nas duas conversas publicadas até o momento.
Considerações sobre o governo Cunha
Por Hamilton Pereira, no site da Fundação Perseu Abramo:
O Brasil vive, a partir de 12 de maio de 2016, data do afastamento da Presidente eleita e da posse de Michel Interino Temer um ciclo político singular: uma espécie de Parlamentarismo bastardo em que o vice assumiu as funções de Chefe de Estado, e seu comparsa na sedição, Eduardo Cunha assumiu – de fato – a Chefia do Governo. Tudo sob o olhar complacente do Poder Judiciário sempre preocupado com as formalidades e os ritos. Ainda que, quando necessário aos interesses da plutocracia, as formalidades e os ritos virem fumaça seja pela ação, seja pela omissão, sob a alegação marota de que os tempos da justiça não se afinam com as turbulências da política.
O Brasil vive, a partir de 12 de maio de 2016, data do afastamento da Presidente eleita e da posse de Michel Interino Temer um ciclo político singular: uma espécie de Parlamentarismo bastardo em que o vice assumiu as funções de Chefe de Estado, e seu comparsa na sedição, Eduardo Cunha assumiu – de fato – a Chefia do Governo. Tudo sob o olhar complacente do Poder Judiciário sempre preocupado com as formalidades e os ritos. Ainda que, quando necessário aos interesses da plutocracia, as formalidades e os ritos virem fumaça seja pela ação, seja pela omissão, sob a alegação marota de que os tempos da justiça não se afinam com as turbulências da política.
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