Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
No final de semana em que Teori Zavascki foi enterrado, o Brasil seguiu tangenciando, com meias-palavras, argumentação oblíqua e eufemismos, os dilemas decorrentes de sua morte. A mídia, além de contornar a suspeita de que pode ter havido um atentado, ocupou-se da sucessão na relatoria da Lava Jato no STF, discutindo hipóteses sem tocar na ferida que lateja: investigados não podem indicar o investigador/julgador. Isso vale para Temer, que indicará o novo ministro, e para os senadores, que aprovarão o nome indicado.
No final de semana em que Teori Zavascki foi enterrado, o Brasil seguiu tangenciando, com meias-palavras, argumentação oblíqua e eufemismos, os dilemas decorrentes de sua morte. A mídia, além de contornar a suspeita de que pode ter havido um atentado, ocupou-se da sucessão na relatoria da Lava Jato no STF, discutindo hipóteses sem tocar na ferida que lateja: investigados não podem indicar o investigador/julgador. Isso vale para Temer, que indicará o novo ministro, e para os senadores, que aprovarão o nome indicado.