Por Fran Alavina, no site Outras Palavras:
Não é de hoje que os intelectuais passaram a exercer uma função midiática para além das antigas aparições públicas, nas quais a fala do acadêmico se apresentava como um diferenciador no âmbito do debate público. Entre a tagarelice das opiniões de pouca solidez, porém repetidas como se certezas fossem, a figura do conhecedor, do estudioso, ou mesmo do especialista surgia como um tipo de freio às vulgarizações e distorções do cotidiano. Não que isso representasse uma alta consideração e respeito da mídia hegemônica em relação ao conhecimento acadêmico, uma vez que a fala do intelectual ao se inserir em um debate cujas regras lhes são alheias facilitava a distorção de suas falas, todavia mantinha-se a diferença explícita entre o conhecimento e a simples informação.
Não é de hoje que os intelectuais passaram a exercer uma função midiática para além das antigas aparições públicas, nas quais a fala do acadêmico se apresentava como um diferenciador no âmbito do debate público. Entre a tagarelice das opiniões de pouca solidez, porém repetidas como se certezas fossem, a figura do conhecedor, do estudioso, ou mesmo do especialista surgia como um tipo de freio às vulgarizações e distorções do cotidiano. Não que isso representasse uma alta consideração e respeito da mídia hegemônica em relação ao conhecimento acadêmico, uma vez que a fala do intelectual ao se inserir em um debate cujas regras lhes são alheias facilitava a distorção de suas falas, todavia mantinha-se a diferença explícita entre o conhecimento e a simples informação.