Por José Arbex Jr., na revista Caros Amigos:
"Ordenei ao Departamento de Segurança a criação de um escritório encarregado de dar assistência às vítimas americanas (do terrorismo). O escritório terá o nome de Voice (sigla em inglês para Vítimas de Envolvimento em Crimes de Imigração). Estamos dando voz aos que foram ignorados pela nossa mídia ou silenciados por interesses particulares”, declarou o presidente Donald Trump, em sua primeira mensagem ao Congresso dos Estados Unidos, em 28 de fevereiro. A medida, à primeira vista, poderia ser interpretada como uma demonstração de preocupação para com vítimas inocentes. Mas, ao contrário, ela tem um endereço tão certo quanto terrível: isolar e criminalizar as comunidades estadunidenses formadas por hispânicos e islâmicos – segundo Trump, os principais responsáveis por atos terroristas no país e no mundo. Nesse sentido, ela se identifica com uma prática fundamental ao regime nazista durante o período em que a propaganda oficial alimentava o ódio aos judeus.
"Ordenei ao Departamento de Segurança a criação de um escritório encarregado de dar assistência às vítimas americanas (do terrorismo). O escritório terá o nome de Voice (sigla em inglês para Vítimas de Envolvimento em Crimes de Imigração). Estamos dando voz aos que foram ignorados pela nossa mídia ou silenciados por interesses particulares”, declarou o presidente Donald Trump, em sua primeira mensagem ao Congresso dos Estados Unidos, em 28 de fevereiro. A medida, à primeira vista, poderia ser interpretada como uma demonstração de preocupação para com vítimas inocentes. Mas, ao contrário, ela tem um endereço tão certo quanto terrível: isolar e criminalizar as comunidades estadunidenses formadas por hispânicos e islâmicos – segundo Trump, os principais responsáveis por atos terroristas no país e no mundo. Nesse sentido, ela se identifica com uma prática fundamental ao regime nazista durante o período em que a propaganda oficial alimentava o ódio aos judeus.