A decisão do juiz de Brasília, que mandou fechar o Instituto Lula, mostra que o arbítrio avança rapidamente (clique aqui pra saber mais). A decisão vem às vésperas do depoimento de Lula em Curitiba, onde outras decisões de juízes de primeira instância já indicavam que estamos em pleno regime autoritário de corte jurídico-midiático: uma juíza (ligada aos fascistas do MBL) proibiu manifestações na capital do Paraná; outro (Moro) quer impedir Lula de gravar o depoimento, em clara afronta ao que diz o Código de Processo Civil.
terça-feira, 9 de maio de 2017
Um AI-5 em câmera lenta ameaça o Brasil
A decisão do juiz de Brasília, que mandou fechar o Instituto Lula, mostra que o arbítrio avança rapidamente (clique aqui pra saber mais). A decisão vem às vésperas do depoimento de Lula em Curitiba, onde outras decisões de juízes de primeira instância já indicavam que estamos em pleno regime autoritário de corte jurídico-midiático: uma juíza (ligada aos fascistas do MBL) proibiu manifestações na capital do Paraná; outro (Moro) quer impedir Lula de gravar o depoimento, em clara afronta ao que diz o Código de Processo Civil.
A guerra entre as facções jurídicas do golpe
Por Jeferson Miola
Há uma guerra ruidosa e mal cheirosa instalada entre as facções jurídicas do golpe. Numa trincheira desta guerra está a força-tarefa da Lava Jato. Na outra trincheira está o pólo comandado pelo juiz tucano do STF Gilmar Mendes.
Nesta guerra, a Rede Globo está do lado da força-tarefa da Lava Jato, com quem forma a ditadura jurídico-midiática que manieta um cada vez mais cambaleante Michel Temer.
As escaramuças entre o pólo golpista comandado por Gilmar Mendes e a turma do Moro, Janot e Dallagnol se acentuaram precisamente no momento em que ficou impossível esconder a corrupção das lideranças do PSDB. Gilmar teve, então, de maneirar a artilharia anti-petista depois que FHC, Alckmin, Aécio, Serra e os esquemas industriais de corrupção do PSDB foram revelados pelos diretores da Odebrecht e de outras empreiteiras.
Há uma guerra ruidosa e mal cheirosa instalada entre as facções jurídicas do golpe. Numa trincheira desta guerra está a força-tarefa da Lava Jato. Na outra trincheira está o pólo comandado pelo juiz tucano do STF Gilmar Mendes.
Nesta guerra, a Rede Globo está do lado da força-tarefa da Lava Jato, com quem forma a ditadura jurídico-midiática que manieta um cada vez mais cambaleante Michel Temer.
As escaramuças entre o pólo golpista comandado por Gilmar Mendes e a turma do Moro, Janot e Dallagnol se acentuaram precisamente no momento em que ficou impossível esconder a corrupção das lideranças do PSDB. Gilmar teve, então, de maneirar a artilharia anti-petista depois que FHC, Alckmin, Aécio, Serra e os esquemas industriais de corrupção do PSDB foram revelados pelos diretores da Odebrecht e de outras empreiteiras.
Trabalhar seis horas, desejo impossível?
Por Esteban Mercatante, no site Outras Palavras:
Os avanços da robotização e da inteligência artificial, nos últimos anos, deram novo vigor à reflexão sobre o “fim do trabalho”. Quase toda semana surgem na mídia notícias sobre os milhões (ou mesmo dezenas de milhões) de empregos que desaparecerão nos pŕoximos anos como consequência desse avanço. Os fantasmas sobre o fim do trabalho vêm de antes – em 1995 saiu o livro de Jeremy Rifkin O fim do trabalho e já nos anos 80 o teórico crítico André Gorz apontou as mutações no mundo da produção que colocavam em crise o papel do trabalho. Mas agora, tornaram-se uma perspectiva mais próxima, ou ao menos assim parecia, dados os prognósticos mais alarmistas.
Bobbio, Gramsci e a doença fascista
Por Tarso Genro, no site Sul-21:
Em setembro de 1997 recebi uma carta do professor Pietro Polito, colaborador e discípulo de Norberto Bobbio (1909-2004). Ele me informou da saúde do mestre que eu pretendia visitar em breve, passando-me – além de notícias do seu já difícil estado de saúde – um comentário dele, Bobbio, a respeito do meu livro “Utopia Possível”, pelo qual eu tentara conciliar algumas idéias chaves de Marx, com outra tantas do professor Bobbio. Seu comentário encorajou-me a aprofundar as leituras de Bobbio e Gramsci, que eu já vinha fazendo há algum tempo e que então retomei com mais intensidade: “O professor Bobbio formou a ideia – asseverou o professor Polito – que existe entre as opiniões expressas pelo senhor e as próprias, notáveis afinidades que mereceriam ser aprofundadas posteriormente.”
Em setembro de 1997 recebi uma carta do professor Pietro Polito, colaborador e discípulo de Norberto Bobbio (1909-2004). Ele me informou da saúde do mestre que eu pretendia visitar em breve, passando-me – além de notícias do seu já difícil estado de saúde – um comentário dele, Bobbio, a respeito do meu livro “Utopia Possível”, pelo qual eu tentara conciliar algumas idéias chaves de Marx, com outra tantas do professor Bobbio. Seu comentário encorajou-me a aprofundar as leituras de Bobbio e Gramsci, que eu já vinha fazendo há algum tempo e que então retomei com mais intensidade: “O professor Bobbio formou a ideia – asseverou o professor Polito – que existe entre as opiniões expressas pelo senhor e as próprias, notáveis afinidades que mereceriam ser aprofundadas posteriormente.”
Petróleo é solução e não maldição!
Do site da Federação Única dos Petroleiros (FUP):
Sem alardes ou divulgação nos meios de comunicação, o Ministério de Minas e Energia (MME) realizou uma consulta pública relâmpago, de apenas duas semanas, entre 17 de abril e 02 de maio, onde foi anunciada a proposta com as novas diretrizes do governo para a Política Brasileira de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural. Elaborada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), a minuta do texto beneficia claramente as operadoras estrangeiras, ao maximizar e acelerar os leilões, que passariam a ser plurianuais. Tudo feito na surdina, sem sequer ter sido convocada uma audiência pública que pudesse debater a fundo questões de tanta relevância para o futuro do país e a soberania nacional.
Curitiba e a decisão ilegal da juíza fascista
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:
A irresponsabilidade do fascismo judicial atingiu uma fase dramática, com a decisão de uma juíza de proibir o direito à manifestação em Curitiba.
O “interdito proibitório” corresponde a uma decretação de Estado de Sítio e pode corresponder ao ponto final da democracia brasileira.
Por isso mesmo esta decisão – absurdamente ilegal – põe o Brasil diante do risco real de uma guerra civil, já que os brasileiros não irão aceitar uma ditadura judicial impopular, violenta, incompetente, corrupta e, ainda por cima, totalitária!
A irresponsabilidade do fascismo judicial atingiu uma fase dramática, com a decisão de uma juíza de proibir o direito à manifestação em Curitiba.
O “interdito proibitório” corresponde a uma decretação de Estado de Sítio e pode corresponder ao ponto final da democracia brasileira.
Por isso mesmo esta decisão – absurdamente ilegal – põe o Brasil diante do risco real de uma guerra civil, já que os brasileiros não irão aceitar uma ditadura judicial impopular, violenta, incompetente, corrupta e, ainda por cima, totalitária!
A educação e o genocídio negro
Há algumas colunas tenho tratado dos caminhos para a emancipação pessoal. Sobre as formas de nos retratarmos frente ao mundo em constante transformação e frente as batalhas para superarmos o alijamento social e a desidentificação que nos é imposta como elementos associados ao capitalismo branco ocidental.
Na coluna passada tratei da decolonialidade no Hip Hop e a importância do feminismo negro para nos constituirmos no movimento sócio cultural com a importância que temos no cenário brasileiro quiçá mundial do tempo presente. Daí que encerro essa tríade emancipatória que teve inicio na coluna cujo tema era os “40 anos de Hip Hop” com a provocação reflexiva sobre a educação que buscamos individualmente, se inclusiva, ou seja, para a nossa inclusão social e do grupo, comunidade que pertencemos, se uma educação e busca de conhecimentos para o compartilhamento de saberes.
As armadilhas fascistas em Curitiba
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Está tudo preparado em Curitiba para retaliar àqueles que divergem do antipetismo judiciário e querem exercer o direito constitucional de liberdade de expressão e manifestação. Antes de avançar neste texto, porém, vale rever o que diz a Constituição Federal sobre a iniciativa dos simpatizantes do ex-presidente Lula de irem apoiá-lo na capital paranaense.
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
Está tudo preparado em Curitiba para retaliar àqueles que divergem do antipetismo judiciário e querem exercer o direito constitucional de liberdade de expressão e manifestação. Antes de avançar neste texto, porém, vale rever o que diz a Constituição Federal sobre a iniciativa dos simpatizantes do ex-presidente Lula de irem apoiá-lo na capital paranaense.
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
"Sergio Moro se despiu da toga”
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Na segunda parte de sua entrevista ao 247, o professor Luiz Moreira comenta o depoimento de Lula e alerta: "não há mais sequer preocupação em demonstrar que se trata de um julgamento jurídico. Curitiba está confrontada, como se fosse sediar um evento desportivo, em que as torcidas precisam ficar separadas." Seu depoimento:
Considerando que o julgamento de Lula ocorre num contexto tão deflagrado, o que pode acontecer se Moro absolver Lula?
Na segunda parte de sua entrevista ao 247, o professor Luiz Moreira comenta o depoimento de Lula e alerta: "não há mais sequer preocupação em demonstrar que se trata de um julgamento jurídico. Curitiba está confrontada, como se fosse sediar um evento desportivo, em que as torcidas precisam ficar separadas." Seu depoimento:
Considerando que o julgamento de Lula ocorre num contexto tão deflagrado, o que pode acontecer se Moro absolver Lula?
Aqui tinha uma Farmácia Popular
Por Rafael da Silva Barbosa, no site Brasil Debate:
Grande parte dos tratamentos de saúde necessita de medicamentos para alcançar o estado da cura ou melhorar a condição de vida dos pacientes. Em diversos casos, o medicamento é único meio pelo qual parte das pessoas consegue viver sem maiores complicações. A hipertensão e a diabetes, que acometem um percentual não desprezível da população brasileira, são os exemplos mais comuns do grau de dependência farmacológico, mas existem aqueles em que a ausência do produto é indispensável, como: osteoporose, Parkinson e glaucoma. Em curto prazo e se não tratadas essas doenças podem evoluir mais rapidamente para o quadro grave, mudando o estágio epidemiológico dos usuários. Por isso, a disponibilidade dos medicamentos desempenha papel vital no desenvolvimento da proteção à saúde.
Grande parte dos tratamentos de saúde necessita de medicamentos para alcançar o estado da cura ou melhorar a condição de vida dos pacientes. Em diversos casos, o medicamento é único meio pelo qual parte das pessoas consegue viver sem maiores complicações. A hipertensão e a diabetes, que acometem um percentual não desprezível da população brasileira, são os exemplos mais comuns do grau de dependência farmacológico, mas existem aqueles em que a ausência do produto é indispensável, como: osteoporose, Parkinson e glaucoma. Em curto prazo e se não tratadas essas doenças podem evoluir mais rapidamente para o quadro grave, mudando o estágio epidemiológico dos usuários. Por isso, a disponibilidade dos medicamentos desempenha papel vital no desenvolvimento da proteção à saúde.
Tucano faz o jogo da direita venezuelana
Por Mário Augusto Jakobskind, no site Carta Maior:
Qual a moral tem o ministro golpista das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, para afirmar que a proposta do presidente constitucional venezuelano, Nicolas Maduro de convocação de uma Assembléia Constituinte é um golpe? Nunes Ferreira tem sido um fiel escudeiro do Departamento de Estado norte-americano e não é de hoje que ele se manifesta em favor da oposição que tenta há algum tempo derrubar o Presidente Maduro.
Nunes Ferreira manteve-se em silêncio quando no Paraguai o Presidente Horácio Cartes tentou conseguir aprovação de uma proposta permitindo a sua reeleição, mas a pressão popular obrigou o Parlamento revogar a decisão, isso depois que a repressão ao estilo do ditador Alfredo Stroessner agiu contra os manifestantes de forma brutal. Aí o governo golpista brasileiro e o argentino de Maurício Macri, um também aliado dos Estados Unidos, não deram uma só palavra de condenação.
Qual a moral tem o ministro golpista das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, para afirmar que a proposta do presidente constitucional venezuelano, Nicolas Maduro de convocação de uma Assembléia Constituinte é um golpe? Nunes Ferreira tem sido um fiel escudeiro do Departamento de Estado norte-americano e não é de hoje que ele se manifesta em favor da oposição que tenta há algum tempo derrubar o Presidente Maduro.
Nunes Ferreira manteve-se em silêncio quando no Paraguai o Presidente Horácio Cartes tentou conseguir aprovação de uma proposta permitindo a sua reeleição, mas a pressão popular obrigou o Parlamento revogar a decisão, isso depois que a repressão ao estilo do ditador Alfredo Stroessner agiu contra os manifestantes de forma brutal. Aí o governo golpista brasileiro e o argentino de Maurício Macri, um também aliado dos Estados Unidos, não deram uma só palavra de condenação.
segunda-feira, 8 de maio de 2017
Marketing e mídia escondem falhas de Doria
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Um governo fake. Essa é a definição dada por debatedores aos primeiros 100 dias de João Dória Junior à frente da Prefeitura de São Paulo. Em bate-papo na sexta-feira (5), na sede do Barão de Itararé, a ex-vice prefeita Nádia Campeão (PCdoB), o vereador Antonio Donato (PT) e o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindisep), Sergio Antiqueira, discutiram o espetáculo midiático em torno de uma gestão turbinada por muita propaganda, mas esvaziada de ações concretas.
Um governo fake. Essa é a definição dada por debatedores aos primeiros 100 dias de João Dória Junior à frente da Prefeitura de São Paulo. Em bate-papo na sexta-feira (5), na sede do Barão de Itararé, a ex-vice prefeita Nádia Campeão (PCdoB), o vereador Antonio Donato (PT) e o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindisep), Sergio Antiqueira, discutiram o espetáculo midiático em torno de uma gestão turbinada por muita propaganda, mas esvaziada de ações concretas.
Doria-Huck e a decadência moral de FHC
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A entrevista de Fernando Henrique Cardoso à Folha é algo que, quando lhe forem escrever a biografia, será rapidamente tratada, ao final, quando seu biógrafo cuidar da decrepitude intelectual e moral que passou a acometê-lo.
É um anticlímax, depois dos capítulos onde se cuidar de sua transmutação político-ideológica, desde os anos 90, que lhe daria um lugar na galeria dos grandes traidores da esquerda brasileira.
Porque, se tratada de maneira mais estendida, sua promoção da chapa Doria-Huck, tiraria, até, todo o interesse pelo personagem, que se reduziria a um oportunismo eleitoreiro rastaquera, dissolvedor de qualquer aspecto filosófico da conversão do antigo pensador desenvolvimentista em mascate do patrimônio nacional.
A entrevista de Fernando Henrique Cardoso à Folha é algo que, quando lhe forem escrever a biografia, será rapidamente tratada, ao final, quando seu biógrafo cuidar da decrepitude intelectual e moral que passou a acometê-lo.
É um anticlímax, depois dos capítulos onde se cuidar de sua transmutação político-ideológica, desde os anos 90, que lhe daria um lugar na galeria dos grandes traidores da esquerda brasileira.
Porque, se tratada de maneira mais estendida, sua promoção da chapa Doria-Huck, tiraria, até, todo o interesse pelo personagem, que se reduziria a um oportunismo eleitoreiro rastaquera, dissolvedor de qualquer aspecto filosófico da conversão do antigo pensador desenvolvimentista em mascate do patrimônio nacional.
Veja e IstoÉ vestem Moro de tucano
Do blog Viomundo:
As revistas Veja e IstoÉ apresentaram na capa o juiz Sergio Moro vestido, apropriadamente, nas cores do PSDB. Lula, no vermelho anarco-sindicalista.
Veja bem, caro leitor: não foi o Conversa Afiada quem definiu assim. Nem o blog da Maria Frô.
Estamos falando em revistas financiadas pelo establishment que pretende prender Lula.
Ora, se é Moro vs. Lula, quem fica no papel de juiz?
Ah, não tem juiz isento e imparcial! Portanto, é lawfare, como vem denunciando a defesa de Lula.
As revistas Veja e IstoÉ apresentaram na capa o juiz Sergio Moro vestido, apropriadamente, nas cores do PSDB. Lula, no vermelho anarco-sindicalista.
Veja bem, caro leitor: não foi o Conversa Afiada quem definiu assim. Nem o blog da Maria Frô.
Estamos falando em revistas financiadas pelo establishment que pretende prender Lula.
Ora, se é Moro vs. Lula, quem fica no papel de juiz?
Ah, não tem juiz isento e imparcial! Portanto, é lawfare, como vem denunciando a defesa de Lula.
Insanidade golpista: Chamem o doutor Pinel
Por Mino Carta, na revista CartaCapital:
Francisco Matarazzo, figura dominante da Fiesp nos anos 20 e 30 do século passado, além de dono de um terço do Porto de Santos (a lembrança talvez desperte a inveja de Michel Temer), costumava empregar crianças de 12 e 13 anos. Com gesto piedoso, punha-as diante de máquinas de tamanho menor, adequado às suas estaturas. Quando Getúlio Vargas deu início a uma legislação social que desaguaria na Consolidação das Leis do Trabalho, tratava de acabar de vez com situações como esta.
Francisco Matarazzo, figura dominante da Fiesp nos anos 20 e 30 do século passado, além de dono de um terço do Porto de Santos (a lembrança talvez desperte a inveja de Michel Temer), costumava empregar crianças de 12 e 13 anos. Com gesto piedoso, punha-as diante de máquinas de tamanho menor, adequado às suas estaturas. Quando Getúlio Vargas deu início a uma legislação social que desaguaria na Consolidação das Leis do Trabalho, tratava de acabar de vez com situações como esta.
O vídeo patético de Moro aos fãs de Curitiba
Moro encontrou uma maneira de lavar as mãos diante da enorme possibilidade de quebra-quebra em Curitiba no dia 10, quando Lula lhe prestará depoimento.
Gravou um vídeo, postado na conta do Facebook que sua mulher criou em sua homenagem, falando que queria transmitir um recado.
Começa com uma mentira relativa a seu uso e abuso das redes sociais — “não costumo fazer isso” — e termina com um boa noite.
Esquerda: isolamento ou capitulação?
Por Emir Sader, na Revista do Brasil:
Uma derrota como a do golpe de 2016 provoca obrigatoriamente muitos balanços e debates. Mas, vista na perspectiva do final do período, corre-se o grave risco de se perder o significado de todo o processo e de se deixar abater por perspectivas catastrofistas e derrotistas.
A necessária busca das razões do golpe não pode, em primeiro lugar, deixar de lado, antes de tudo, os motivos pelos quais, contra muitas evidências, esse período foi possível e representou avanços fundamentais para o povo brasileiro e para o país. Sem esta referência, se subestimará tudo o que se viveu, não se aprenderá com as experiências, especialmente em relação aos avanços, e se deixará passar a visão de que no fundo tudo foi um fracasso e se trataria de buscar as razões e os responsáveis por isso.
A necessária busca das razões do golpe não pode, em primeiro lugar, deixar de lado, antes de tudo, os motivos pelos quais, contra muitas evidências, esse período foi possível e representou avanços fundamentais para o povo brasileiro e para o país. Sem esta referência, se subestimará tudo o que se viveu, não se aprenderá com as experiências, especialmente em relação aos avanços, e se deixará passar a visão de que no fundo tudo foi um fracasso e se trataria de buscar as razões e os responsáveis por isso.
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