Por Marcelo P. F. Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:
Sejamos diretos. A equipe econômica do governo Temer age em diversas frentes para liquidar com o crédito público no país. Primeiro trataram de acabar com a TJLP (taxa de juros de longo prazo) que era aplicada nos empréstimos concedidos pelo BNDES para financiar os investimentos produtivos no país. Sob o argumento de que o diferencial da TJLP (mais baixa) para a Selic (extremamente alta) resultava em custo fiscal excessivo, eliminaram a primeira, deixando pendurado no pincel todo aquele que pretender realizar algum investimento de longo prazo no Brasil – sem subsídio, diante da volatilidade dos juros de mercado e sujeito a um horizonte pra lá de opaco, não há cálculo econômico capaz de induzir qualquer atividade capitalista lícita que não seja de curto prazo ou que não esteja amparada por financiamento externo.
Sejamos diretos. A equipe econômica do governo Temer age em diversas frentes para liquidar com o crédito público no país. Primeiro trataram de acabar com a TJLP (taxa de juros de longo prazo) que era aplicada nos empréstimos concedidos pelo BNDES para financiar os investimentos produtivos no país. Sob o argumento de que o diferencial da TJLP (mais baixa) para a Selic (extremamente alta) resultava em custo fiscal excessivo, eliminaram a primeira, deixando pendurado no pincel todo aquele que pretender realizar algum investimento de longo prazo no Brasil – sem subsídio, diante da volatilidade dos juros de mercado e sujeito a um horizonte pra lá de opaco, não há cálculo econômico capaz de induzir qualquer atividade capitalista lícita que não seja de curto prazo ou que não esteja amparada por financiamento externo.