Na ânsia de reunir argumentos para aprovar a reforma da Previdência e serenar os humores das agências internacionais de risco, o Ministério da Fazenda divulgou recentemente estudo que trata de avaliar o efeito redistributivo da política fiscal no Brasil. Usando os dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD) de 2015 e um sofisticado modelo de microssimulação de tributos e benefícios (chamado BRAHMS), os técnicos do ministério tentam demonstrar que os gastos sociais brasileiros – principalmente por conta da Previdência Social – não seriam capazes de reduzir de forma efetiva a nossa péssima distribuição de renda.
quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
A mitomania fiscal do ministro Meirelles
Na ânsia de reunir argumentos para aprovar a reforma da Previdência e serenar os humores das agências internacionais de risco, o Ministério da Fazenda divulgou recentemente estudo que trata de avaliar o efeito redistributivo da política fiscal no Brasil. Usando os dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD) de 2015 e um sofisticado modelo de microssimulação de tributos e benefícios (chamado BRAHMS), os técnicos do ministério tentam demonstrar que os gastos sociais brasileiros – principalmente por conta da Previdência Social – não seriam capazes de reduzir de forma efetiva a nossa péssima distribuição de renda.
Rejeição de 70% às privatizações é um alento
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
A revelação de que sete em cada dez eleitores condenam as privatizações é um dado essencial da conjuntura política. Mostra que o povo está muito mais atento aos assuntos políticos do que é costume reconhecer.
Um placar de 70% representa um apoio indiscutível a ideia de um plebiscito revogatório para mandar para o lixo as medidas anti-nação e anti-povo do governo Temer-Meirelles.
Apesar do pensamento único da grande mídia a favor das privatizações, que teve seu marco inicial num manifesto dos maiores empresários do país reunidos pelo jornal Gazeta Mercantil em 1978 - há 40 anos, portanto - a ideia não conseguiu convencer a maioria da população. A experiência prática também não.
A revelação de que sete em cada dez eleitores condenam as privatizações é um dado essencial da conjuntura política. Mostra que o povo está muito mais atento aos assuntos políticos do que é costume reconhecer.
Um placar de 70% representa um apoio indiscutível a ideia de um plebiscito revogatório para mandar para o lixo as medidas anti-nação e anti-povo do governo Temer-Meirelles.
Apesar do pensamento único da grande mídia a favor das privatizações, que teve seu marco inicial num manifesto dos maiores empresários do país reunidos pelo jornal Gazeta Mercantil em 1978 - há 40 anos, portanto - a ideia não conseguiu convencer a maioria da população. A experiência prática também não.
PIS/Pasep: sacando nossos últimos direitos
Por Gabriel Quatrochi, no site Brasil Debate:
A população muito tem se perguntado sobre o saque das cotas do PIS/Pasep. Na mídia pouco tem sido esclarecido, e vende-se o que é um direito como se fosse um presente de fim de ano. De modo bastante simples, vamos tentar clarear um pouco essa situação.
O Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) são fundos de formação do patrimônio do trabalhador, criados no início da década de 1970. Estão inseridos num importante contexto histórico no qual, de 1930 à Constituição de 1988, a inspiração são os modelos europeus de Estado de Bem-estar Social, e promovem, no Brasil, a regulação das relações sociais e econômicas através de um Estado fortemente atuante, pela via das políticas sociais. É desse longo período que resultam direitos conquistados pela trabalhadora e trabalhador brasileiros, como a CLT, o FGTS e o próprio PIS/Pasep.
A população muito tem se perguntado sobre o saque das cotas do PIS/Pasep. Na mídia pouco tem sido esclarecido, e vende-se o que é um direito como se fosse um presente de fim de ano. De modo bastante simples, vamos tentar clarear um pouco essa situação.
O Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) são fundos de formação do patrimônio do trabalhador, criados no início da década de 1970. Estão inseridos num importante contexto histórico no qual, de 1930 à Constituição de 1988, a inspiração são os modelos europeus de Estado de Bem-estar Social, e promovem, no Brasil, a regulação das relações sociais e econômicas através de um Estado fortemente atuante, pela via das políticas sociais. É desse longo período que resultam direitos conquistados pela trabalhadora e trabalhador brasileiros, como a CLT, o FGTS e o próprio PIS/Pasep.
O medo como instrumento de poder
Por Roberto Savio, no site Carta Maior:
Recentemente, os britânicos se deram conta de que votaram pelo brexit a partir de uma campanha de mentiras. Mas ninguém foi cobrar publicamente os líderes da mesma, como Boris Johnson e Nigel Farage, pelo fato de a Grã-Bretanha ter que pagar 45 bilhões de euros, um dos muitos custos do divórcio, algo muito diferente da “economia de 20 bilhões” prometida por esses promotores. Há pouca análise, e pouco profunda, sobre o porquê de o comportamento político ser cada vez mais um mero cálculo, sem preocupação pela verdade nem pelo bem dos países.
Recentemente, os britânicos se deram conta de que votaram pelo brexit a partir de uma campanha de mentiras. Mas ninguém foi cobrar publicamente os líderes da mesma, como Boris Johnson e Nigel Farage, pelo fato de a Grã-Bretanha ter que pagar 45 bilhões de euros, um dos muitos custos do divórcio, algo muito diferente da “economia de 20 bilhões” prometida por esses promotores. Há pouca análise, e pouco profunda, sobre o porquê de o comportamento político ser cada vez mais um mero cálculo, sem preocupação pela verdade nem pelo bem dos países.
terça-feira, 26 de dezembro de 2017
Lula cresce também nas camadas médias
Da Rede Brasil Atual:
A jornalista Raquel Faria, do jornal mineiro O Tempo, afirmou no domingo (24) que o apoio da população ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem crescendo entre a classe média. “Pesquisadores estão assombrados com a nova façanha de Lula: ele avança na classe média.” A afirmação tem base em recentes pesquisas de opinião que apontam para tal fato.
“Pelo menos três institutos nacionais já detectaram queda da rejeição e alta da aceitação ao ex-presidente no eleitorado mais instruído. No Ipsos, único a divulgar dados, a aprovação ao petista já chega a 35% na classe AB (o índice era de 14% há seis meses) e a 42% nos estratos com ensino superior (26% antes)”, completa. De fato, de acordo com a mais recente pesquisa, do Ipsos, a rejeição de Lula chegou ao menor patamar desde 2015.
“Pelo menos três institutos nacionais já detectaram queda da rejeição e alta da aceitação ao ex-presidente no eleitorado mais instruído. No Ipsos, único a divulgar dados, a aprovação ao petista já chega a 35% na classe AB (o índice era de 14% há seis meses) e a 42% nos estratos com ensino superior (26% antes)”, completa. De fato, de acordo com a mais recente pesquisa, do Ipsos, a rejeição de Lula chegou ao menor patamar desde 2015.
Suspeita de vingança de Temer contra Alckmin
Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
Foi um fato fortuito o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão federal hoje dominado em seus postos principais por indicados de Michel Temer, ter decidido tornar públicos dois inquéritos embaraçosos para Geraldo Alckmin e o PSDB paulista sobre um cartel de empreiteiras? Ou foi uma vingança de Temer para sabotar os sonhos presidenciais do governador?
O peemedebista ficou furioso com os votos de deputados do PSDB para ele ser processado no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção, formação de quadrilha e obstrução à Justiça. Guardou ira particular contra Alckmin, a quem nos bastidores identificava como principal culpado pelo fato de os tucanos paulistas terem desaguado votos a favor da investigação.
O peemedebista ficou furioso com os votos de deputados do PSDB para ele ser processado no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção, formação de quadrilha e obstrução à Justiça. Guardou ira particular contra Alckmin, a quem nos bastidores identificava como principal culpado pelo fato de os tucanos paulistas terem desaguado votos a favor da investigação.
Alckmin e Bolsonaro querem privatizar tudo
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
À luz da pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira 26 de dezembro, que mostra que SETENTA POR CENTO dos brasileiros são contra privatizações, vale uma reflexão sobre o que deve acontecer no Brasil na eleição presidencial do ano que vem, já que os principais candidatos de direita vinham alardeando a intenção de privatizar até o ar que respiramos.
A direita e a extrema-direita vêm se estapeando pela primazia de enfrentar a candidatura presidencial do PT na eleição de 2018. Os MBL’s da vida acham que há uma onda destra no país. Pobres tolos. Não conhecem a alma dos brasileiros.
À luz da pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira 26 de dezembro, que mostra que SETENTA POR CENTO dos brasileiros são contra privatizações, vale uma reflexão sobre o que deve acontecer no Brasil na eleição presidencial do ano que vem, já que os principais candidatos de direita vinham alardeando a intenção de privatizar até o ar que respiramos.
A direita e a extrema-direita vêm se estapeando pela primazia de enfrentar a candidatura presidencial do PT na eleição de 2018. Os MBL’s da vida acham que há uma onda destra no país. Pobres tolos. Não conhecem a alma dos brasileiros.
2018: barrar as mudanças na Previdência
Por Juliana Gonçalves, no jornal Brasil de Fato:
A tentativa de mudanças na legislação que rege a Previdência Social será o foco da disputa política em 2018, se configurando como ponto central da possível perda de mais direitos dos trabalhadores.
É o que aponta João Paulo, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). "O governo golpista tem três grandes frentes de ação que ele deve intensificar: é o tema das vendas dos artigos públicos do estado, ou seja, o processo de privatizações. Segundo, a retirada de direitos, em especial o tema da reforma da previdência, que será o ponto central. E, por último, o ajuste das contas públicas que é basicamente o corte dos serviços públicos que deve ampliar para as áreas de saúde e educação, já que as demais áreas já foram afetadas", disse.
A tentativa de mudanças na legislação que rege a Previdência Social será o foco da disputa política em 2018, se configurando como ponto central da possível perda de mais direitos dos trabalhadores.
É o que aponta João Paulo, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). "O governo golpista tem três grandes frentes de ação que ele deve intensificar: é o tema das vendas dos artigos públicos do estado, ou seja, o processo de privatizações. Segundo, a retirada de direitos, em especial o tema da reforma da previdência, que será o ponto central. E, por último, o ajuste das contas públicas que é basicamente o corte dos serviços públicos que deve ampliar para as áreas de saúde e educação, já que as demais áreas já foram afetadas", disse.
Temer fez permuta com a cúpula da Globo
Por Mauro Donato, no blog Diário do Centro do Mundo:
No começo de outubro, o presidente Michel Miguel Temer reuniu-se com os irmãos Marinho, donos da Globo, num jantar ‘reservado’, algo camuflado na agenda oficial.
Pegos no pulo, tanto Michel Temer quanto os Marinhos soltaram notas esclarecendo que o encontro tinha sido apenas para pedir apoio para a reforma da Previdência e que a conversa se deu de maneira “absolutamente republicana, sem pedidos ou promessas de qualquer das partes”.
Segundo a Folha, o convescote ocorreu na casa de Roberto Irineu Marinho e contou com seu irmão João Roberto Marinho, além do vice-presidente de Relações Institucionais da Globo, Paulo Tonet.
No começo de outubro, o presidente Michel Miguel Temer reuniu-se com os irmãos Marinho, donos da Globo, num jantar ‘reservado’, algo camuflado na agenda oficial.
Pegos no pulo, tanto Michel Temer quanto os Marinhos soltaram notas esclarecendo que o encontro tinha sido apenas para pedir apoio para a reforma da Previdência e que a conversa se deu de maneira “absolutamente republicana, sem pedidos ou promessas de qualquer das partes”.
Segundo a Folha, o convescote ocorreu na casa de Roberto Irineu Marinho e contou com seu irmão João Roberto Marinho, além do vice-presidente de Relações Institucionais da Globo, Paulo Tonet.
A guerra contra o Papa Francisco
Muito boa a extensa reportagem de Andrew Brown, do jornal inglês The Guardian, sobre a oposição crescente e organizada, dentro da Igreja Católica, ao Papa Francisco.
O jornal Público, de Lisboa, publicou a sua tradução e é leitura obrigatória para quem quiser entender o que se passa dentro do Vaticano e como, também lá, as forças da intolerância não suportam a orientação humanista que o cardeal argentino Jorge Bergoglio imprimiu à Santa Sé.
Um aperitivo do texto integral , que está aqui:
Petrobras estatizada... para a Noruega
Essa é para os coxinhas que sempre defenderam a privatização da Petrobras. Comandada pelo tucano Pedro Parente, o patrimônio da gigante brasileira do petróleo está sendo entregue a… uma estatal norueguesa, a Statoil. Quer dizer: em vez de privatizar, o consórcio PMDB-PSDB está estatizando a Petrobras, só que para outros países. Ganha o povo norueguês, perde o brasileiro. Bem que Aécio Neves prometeu durante a campanha em 2014 que o PSDB no poder iria “reestatizar a Petrobras”. Só não disse que seria para a Noruega.
Desnacionalizar a Embraer é inaceitável
Por Haroldo Lima, no Blog do Renato:
A pretensão americana de comprar a Embraer atinge nossa soberania. A Embraer foi fundada em 1969 e até sua privatização em 1994, durante 25 anos, foi alvo de muito investimento público, feito para garantir ao Brasil um espaço na produção de aeronaves e em serviços especiais de defesa aérea. Não é uma empresa qualquer, é estratégica.
Para o Brasil, o ponto mais vulnerável em toda essa história, é que o governo que está à frente do país é, desenganadamente, antinacional. Não fosse assim, poderia acionar a ação “golden share”, que lhe dá poder de veto em casos como a transferência de controle acionário da companhia. Quando foram criadas, as ações “golden share” tinham primordialmente esta função.
A pretensão americana de comprar a Embraer atinge nossa soberania. A Embraer foi fundada em 1969 e até sua privatização em 1994, durante 25 anos, foi alvo de muito investimento público, feito para garantir ao Brasil um espaço na produção de aeronaves e em serviços especiais de defesa aérea. Não é uma empresa qualquer, é estratégica.
Para o Brasil, o ponto mais vulnerável em toda essa história, é que o governo que está à frente do país é, desenganadamente, antinacional. Não fosse assim, poderia acionar a ação “golden share”, que lhe dá poder de veto em casos como a transferência de controle acionário da companhia. Quando foram criadas, as ações “golden share” tinham primordialmente esta função.
Brasileiros rejeitam privataria de Temer
Por Altamiro Borges
Nos anos de 1990, com a derrocada do bloco soviético e a crise fiscal dos Estados de Bem-Estar Social na Europa, o neoliberalismo conquistou uma hegemonia acachapante em várias partes do mundo. Adoradores do “deus-mercado” foram eleitos e reeleitos em muitos países. A América Latina tornou-se um laboratório das políticas de desmonte do Estado, da nação e do trabalho. A situação atual, porém, é diferente. As forças ultraliberais, em aliança com seitas fascistas, estão na ofensiva, mas não reconquistaram uma hegemonia absoluta. Isto talvez explique a rejeição ao usurpador Michel Temer. O covil golpista fez uma leitura errada do novo contexto e afunda na impopularidade. A pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira (26) reforça esta possibilidade.
Nos anos de 1990, com a derrocada do bloco soviético e a crise fiscal dos Estados de Bem-Estar Social na Europa, o neoliberalismo conquistou uma hegemonia acachapante em várias partes do mundo. Adoradores do “deus-mercado” foram eleitos e reeleitos em muitos países. A América Latina tornou-se um laboratório das políticas de desmonte do Estado, da nação e do trabalho. A situação atual, porém, é diferente. As forças ultraliberais, em aliança com seitas fascistas, estão na ofensiva, mas não reconquistaram uma hegemonia absoluta. Isto talvez explique a rejeição ao usurpador Michel Temer. O covil golpista fez uma leitura errada do novo contexto e afunda na impopularidade. A pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira (26) reforça esta possibilidade.
Na TV, Temer mente de forma doentia
Na noite de domingo (24), véspera do Natal, o usurpador
Michel Temer invadiu as casas de milhões de brasileiros para mentir descaradamente.
Em cadeia de rádio e tevê, ele afirmou que “saímos da recessão”, “os
investimentos estão de volta” e, num gesto de pura provocação, ainda disse que “com
a reforma trabalhista, o número de vagas será cada vez maior”. Após pintar um
cenário róseo, em um país que bate recordes de desemprego e assiste a piora de
todos os índices sociais, o Judas ainda teve a caradura de defender a urgência
da “reforma da Previdência”, que vai liquidar a aposentadoria dos
trabalhadores. Ele só não estragou a ceia de Natal dos angustiados brasileiros porque
poucos – apenas 3% – ainda acreditam nas suas mentiras.
segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
Natal de Maluf na Papuda. Cadê o Aécio?
Por Altamiro Borges
Segundo o noticiário desta segunda-feira (25), Dia do Natal, a prisão do deputado Paulo Maluf (PP-SP) no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, continua gerando controvérsias. Seus advogados afirmam que ela atenta contra o Direito e a própria vida, já que o parlamentar faz tratamento de um câncer na próstata e sofre de problemas cardíacos e de hérnia de disco. Eles garantem que o cliente tem dormindo mal e apresenta sinais da piora na sua saúde. Já a direção do presídio afirma que o seu quadro clínico “não apresentou qualquer alteração desde que chegou à carceragem”, na sexta-feira. O juiz Bruno Macacari, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, segue inflexível na sua decisão de manter o polêmico político na Papuda.
Segundo o noticiário desta segunda-feira (25), Dia do Natal, a prisão do deputado Paulo Maluf (PP-SP) no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, continua gerando controvérsias. Seus advogados afirmam que ela atenta contra o Direito e a própria vida, já que o parlamentar faz tratamento de um câncer na próstata e sofre de problemas cardíacos e de hérnia de disco. Eles garantem que o cliente tem dormindo mal e apresenta sinais da piora na sua saúde. Já a direção do presídio afirma que o seu quadro clínico “não apresentou qualquer alteração desde que chegou à carceragem”, na sexta-feira. O juiz Bruno Macacari, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, segue inflexível na sua decisão de manter o polêmico político na Papuda.
Lava-Jato quer preservar o poder absoluto
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
As declarações dos procuradores da Lava Jato contra o indulto de Natal são ilustrativas do seu amadorismo.
Segundo Deltan Dallagnol, o indulto acaba com a Lava Jato, por comprometer sua maior arma: a possibilidade de manter o sujeito preso até que abra o bico.
Com essa afirmação, Dallagnol dá razão a todos os que apontavam essa característica da delação – que atropela qualquer princípio de direito. Dallagnol confirma que a delação se vale dos mesmos recursos da ditadura, de torturar o preso até que delate – em um caso, através de tortura física; no outro, com a privação da liberdade e com as visitas de procuradores praticando terror psicológico.
As declarações dos procuradores da Lava Jato contra o indulto de Natal são ilustrativas do seu amadorismo.
Segundo Deltan Dallagnol, o indulto acaba com a Lava Jato, por comprometer sua maior arma: a possibilidade de manter o sujeito preso até que abra o bico.
Com essa afirmação, Dallagnol dá razão a todos os que apontavam essa característica da delação – que atropela qualquer princípio de direito. Dallagnol confirma que a delação se vale dos mesmos recursos da ditadura, de torturar o preso até que delate – em um caso, através de tortura física; no outro, com a privação da liberdade e com as visitas de procuradores praticando terror psicológico.
Meirelles, Alckmin e o "legado" de Temer
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Com discursos muito semelhantes na defesa do legado de reformas do governo Temer, o governador Geraldo Alckmin e o ministro Henrique Meirelles lançaram neste final de ano suas candidaturas à sucessão em 2018.
Ambos se posicionam contra os extremos, quer dizer, Lula e Bolsonaro, que lideram com folga as pesquisas, na tentativa de se apresentarem como o candidato do centro governista sonhado pelo mercado, depois das desistências de João Doria e Luciano Huck, mas enfrentam o mesmo problema: a falta de votos.
Ambos se posicionam contra os extremos, quer dizer, Lula e Bolsonaro, que lideram com folga as pesquisas, na tentativa de se apresentarem como o candidato do centro governista sonhado pelo mercado, depois das desistências de João Doria e Luciano Huck, mas enfrentam o mesmo problema: a falta de votos.
Brasil, um país com as coisas fora do lugar
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Um golpe, com tanques ou com votos calculados de parlamentares, é um golpe. Indica que a desordem natural das coisas, uma vez adotada em relação ao essencial, a legitimidade do governo, está permitida também nos outros planos da vida social. Nesta semana de Natal tivemos mais dois exemplos da subversão da ordem natural na vida institucional: um procurador da República, em nome da Lava-Jato, atacou frontalmente o presidente da República com um discurso de forte tom palanqueiro.
Um golpe, com tanques ou com votos calculados de parlamentares, é um golpe. Indica que a desordem natural das coisas, uma vez adotada em relação ao essencial, a legitimidade do governo, está permitida também nos outros planos da vida social. Nesta semana de Natal tivemos mais dois exemplos da subversão da ordem natural na vida institucional: um procurador da República, em nome da Lava-Jato, atacou frontalmente o presidente da República com um discurso de forte tom palanqueiro.
Os aplicativos e a precarização no trabalho
Por Lilian Milena, no site Vermelho:
Esse pequeno e forte grupo também está por trás do capital investido nos aplicativos de prestação de serviços mais acessados no mundo, como Uber e Airbnb. O alerta é do professor de cultura e mídia digital da The New School, de Nova York, Trebor Scholz, autor de ‘Cooperativismo de Plataforma: contestando a economia do compartilhamento corporativa’, que acaba de chegar ao Brasil pelas editoras Autonomia Literária e Elefante e a Fundação Rosa Luxemburgo.
Balanço-2017: o que você não viu na mídia
Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:
2017 vai chegando ao fim de forma melancólica para o Brasil. Foi um ano em que os homens que tomaram o poder em Brasília sacramentaram as mesmas políticas públicas rejeitadas reiteradamente pelo povo nas urnas.
Em vez de fazer uma retrospectiva dos principais acontecimentos do ano, resolvi fazer uma que traga alguns assuntos que foram estrategicamente esquecidos pelos conglomerados de mídia do país. Como acontece todos os anos, assuntos de grande importância não ganham o merecido destaque e acabam morrendo em notinhas de rodapé.
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