Por Emiliano José, no site Carta Maior:
Estou lançando, agora, dia 14 de junho, em Salvador, o primeiro volume da trajetória de Waldir Pires, cobrindo o período de 1926, quando ele nasce, até o fim de 1978, quando decide voltar à Bahia. O segundo cobrirá do ano de 1979 até os dias de hoje, já seguindo para a revisão. Waldir não é personagem de fácil definição.
Antes de arriscar fazê-lo, lembro sua longa vida, a atravessar grande parte do século XX e adentrar esses quase 18 anos do século XXI. Nasceu no Cajueiro, mais tarde Acajutiba, e muito cedo, com três anos, a família aporta em Amargosa, onde viveu infância e parte da adolescência. Em Nazaré das Farinhas, fez ginásio. Colegial, no famoso Colégio Central, em Salvador. Cursa a Faculdade de Direito, formando-se em 1949. É orador de turma, quando produz memorável discurso em torno da obra de Ruy Barbosa, desenvolvendo uma noção nova sobre o Direito, pregando a existência do Estado Democrático capaz de suplantar uma visão liberal, para ele já condenada ao museu.
Estou lançando, agora, dia 14 de junho, em Salvador, o primeiro volume da trajetória de Waldir Pires, cobrindo o período de 1926, quando ele nasce, até o fim de 1978, quando decide voltar à Bahia. O segundo cobrirá do ano de 1979 até os dias de hoje, já seguindo para a revisão. Waldir não é personagem de fácil definição.
Antes de arriscar fazê-lo, lembro sua longa vida, a atravessar grande parte do século XX e adentrar esses quase 18 anos do século XXI. Nasceu no Cajueiro, mais tarde Acajutiba, e muito cedo, com três anos, a família aporta em Amargosa, onde viveu infância e parte da adolescência. Em Nazaré das Farinhas, fez ginásio. Colegial, no famoso Colégio Central, em Salvador. Cursa a Faculdade de Direito, formando-se em 1949. É orador de turma, quando produz memorável discurso em torno da obra de Ruy Barbosa, desenvolvendo uma noção nova sobre o Direito, pregando a existência do Estado Democrático capaz de suplantar uma visão liberal, para ele já condenada ao museu.