Por Mauro Santayana, em seu blog:
O pedido de penico da Argentina ao FMI, de 50 bilhões de dólares, uma situação impensável no governo Kirchner, que zerou o passivo do país com a instituição e diminuiu a dívida pública em dois terços, mostra o perigo de se entregar o país aos “analistas” do mercado, que só pensam em manipular investidores e promover a especulação, e em mentir descaradamente a serviço de uma mídia mendaz e hipócrita, na televisão e em outros meios de comunicação.
Quando Nestor Kirchner subiu ao poder, depois do desastroso governo austericida e conservador - na economia - de Fernando De La Rúa, as reservas internacionais argentinas eram de 14 bilhões de dólares e a relação dívida pública-PIB de 135% - uma das mais altas do mundo.