Há mais de 40 anos compreendi que o contato com a obra e as ideias de Marilena Chauí é uma das recompensas mais gratificantes para quem procura refletir sobre os tumultos e impasses do mundo contemporâneo, em particular do Brasil.
Matriculado num curso de Marilena na Filosofia da Universidade de São Paulo, onde estudava Ciências Sociais, tive a chance de entrar em contato com um pensamento que passava a limpo nossa forma de ver o mundo e, como é obrigação moral, tentar modificá-lo. Naquele momento, Marilena Chauí preparava um de seus trabalhos fundamentais, a tese de livre-docência sobre Baruch Spinoza (1632-1677), pensador perseguido pela inquisição e banido de Portugal. Dava aulas inesquecíveis pela rapidez do pensamento, a clareza de sua lógica e a erudição sem empáfia.
Matriculado num curso de Marilena na Filosofia da Universidade de São Paulo, onde estudava Ciências Sociais, tive a chance de entrar em contato com um pensamento que passava a limpo nossa forma de ver o mundo e, como é obrigação moral, tentar modificá-lo. Naquele momento, Marilena Chauí preparava um de seus trabalhos fundamentais, a tese de livre-docência sobre Baruch Spinoza (1632-1677), pensador perseguido pela inquisição e banido de Portugal. Dava aulas inesquecíveis pela rapidez do pensamento, a clareza de sua lógica e a erudição sem empáfia.