sexta-feira, 12 de abril de 2019
Julian Assange é alvo de lawfare como Lula
Por Joaquim de Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo:
A prisão foi autorizada pelo embaixador equatoriano, segundo a agência Reuters.
O Equador, que tem um processo de lawfare semelhante ao do Brasil e fez do ex-presidente Rafael Correia um alvo tanto quanto Lula, suspendeu o asilo que concedia a Assange.
Rafael Correia, casado com uma belga, vive em Bruxelas.
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, foi preso nesta quinta-feira pela polícia inglesa. Agentes do Serviço de Policia Metropolitana entraram na Embaixada do Equador, em Londres, onde estava refugiado desde 2012.
A prisão foi autorizada pelo embaixador equatoriano, segundo a agência Reuters.
O Equador, que tem um processo de lawfare semelhante ao do Brasil e fez do ex-presidente Rafael Correia um alvo tanto quanto Lula, suspendeu o asilo que concedia a Assange.
Rafael Correia, casado com uma belga, vive em Bruxelas.
TV Brasil e o crime contra a democracia
Por Tereza Cruvinel
Foi Temer que começou a matar a comunicação pública brasileira, debilitando e distorcendo o papel da EBC. Agora o governo autoritariamente aloprado de Jair Bolsonaro dá o golpe letal, com a fusão da TV pública nacional, a TV Brasil, com o canal governamental NBR. Estatizando o que é público, começou a criar o monstro de que fomos acusados de estar gestando com a criação da EBC em 2007: agora sim, vem aí um aparato político-ideológico a serviço da extrema-direita. É triste, é doloroso, deveria dar engulhos nos democratas, se ainda existem.
Foi Temer que começou a matar a comunicação pública brasileira, debilitando e distorcendo o papel da EBC. Agora o governo autoritariamente aloprado de Jair Bolsonaro dá o golpe letal, com a fusão da TV pública nacional, a TV Brasil, com o canal governamental NBR. Estatizando o que é público, começou a criar o monstro de que fomos acusados de estar gestando com a criação da EBC em 2007: agora sim, vem aí um aparato político-ideológico a serviço da extrema-direita. É triste, é doloroso, deveria dar engulhos nos democratas, se ainda existem.
quinta-feira, 11 de abril de 2019
Chile: capitalização e recorde de suicídios
Por Felipe Bianchi e Leonardo Severo, de Santiago, no site do Centro Estudos Barão de Itararé:
O regime de capitalização da Previdência no Chile, desejado pelo governo Bolsonaro, obriga os aposentados a seguirem trabalhando, muitas vezes, até morrer. É o caso de Mario Enrique Cortes, “jubilado” que, aos 80 anos, padeceu de insolação em pleno inverno, como jardineiro, em frente ao Palácio de La Moneda, em 2014. De lá para cá, o país vem acumulando episódios trágicos como este. Somado à onda crescente de suicídios na terceira idade – com tiro, enforcamento ou envenenamento -, o cenário escancara a realidade sombria de uma terra em que a aposentadoria foi transformada em negócio para benefício das Administradoras de Fundos de Pensão (AFP).
Danilo Gentili e a liberdade de expressão
Por Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual:
A condenação do humorista Danilo Gentili a seis meses e 28 dias de prisão por ofender a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) acendeu um debate nas redes sociais sobre os limites da liberdade de expressão. Defensores dele alegam que a decisão da juíza federal Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo, é um ato de censura. A secretária-geral do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé, Renata Mielli, discorda dessa avaliação. “A liberdade de expressão está garantida pela Constituição Federal e declarações internacionais. Mas ela não é um guarda-chuva para cometimento de crimes, discurso de ódio, machismo e racismo”, disse.
TV Brasil: EBC viola a Constituição
Do site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) formalizou nesta terça-feira (9) a unificação da TV Brasil, principal canal público de televisão do país, com a emissora estatal NBR, que veicula atos e informações do governo federal. A medida consta na Portaria nº 216, assinada pelo presidente da empresa pública de comunicação, Alexandre Graziani Jr. O ato, que já havia sido anunciado pelo governo há algumas semanas, constitui-se numa flagrante violação do princípio constitucional da complementaridade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação, expresso no artigo 223 da Carta Magna, e pode indicar prevaricação da direção da empresa. Trata-se de um verdadeiro aparelhamento da emissora pelo governo Jair Bolsonaro, na intenção de criar uma mera agência de propaganda governamental.
Assange, o prisioneiro que não cede
Por John Pilger, no site Outras Palavras:
Sempre que visito Julian Assange, nos encontramos em uma sala que ele conhece bem. Há uma mesa vazia e fotos do Equador nas paredes. Uma estante sempre com os mesmos livros. As cortinas estão sempre fechadas e não há luz natural. O ar é abafado e fétido.
Trata-se da Sala 101.
Antes de entrar na Sala 101, devo entregar meu passaporte e meu telefone. Meus bolsos e pertences são revistados. A comida que levo é fiscalizada.
O lumpesinato no poder: Bolsonaro, 100 dias
O governo de Jair Messias Bolsonaro representa um feito inédito em termos mundiais. Trata-se da primeira vez em que o lumpesinato, de forma organizada, chega ao poder de Estado. Não existe experiência semelhante em países da dimensão do Brasil.
O lumpesinato (ou lumpemproletariado) não é exatamente uma classe. O conceito inicial referia-se a uma fração de classe constituída por trabalhadores muito pobres sem qualquer lugar ou vínculo com a produção ou com o mercado de trabalho formal. Sobrevivem à custa de pequenos expedientes e atividades intermitentes. Por sua própria fragmentação, é uma camada que tende a realizar ações individuais em detrimento de iniciativas coletivas. Raramente atua de forma organizada.
O lumpesinato (ou lumpemproletariado) não é exatamente uma classe. O conceito inicial referia-se a uma fração de classe constituída por trabalhadores muito pobres sem qualquer lugar ou vínculo com a produção ou com o mercado de trabalho formal. Sobrevivem à custa de pequenos expedientes e atividades intermitentes. Por sua própria fragmentação, é uma camada que tende a realizar ações individuais em detrimento de iniciativas coletivas. Raramente atua de forma organizada.
Golpe da Previdência só vai agravar a crise
Por Juliane Furno, no jornal Brasil de Fato:
Você nem precisa ser um assíduo acompanhador dos telejornais para já ter decorado o argumento de Bolsonaro e de toda a sua equipe neoliberal sobre a necessidade de fazer a reforma da previdência.
O argumento, basicamente, é o seguinte: “O gasto previdenciário tem crescido anualmente. Isso faz com que o governo tenha que cobrir o deficit com dinheiro público; como ele não tem esse dinheiro precisa aumentar a sua dívida pública vendendo títulos. Se a dívida pública fica muito alta os agentes vão começar a duvidar da capacidade do governo pagar e exigirão taxas de juros mais altas para seguir comprando títulos. Taxas de juros mais altas inibem o consumo e o investimento; se não tem investimento não tem emprego”.
O argumento, basicamente, é o seguinte: “O gasto previdenciário tem crescido anualmente. Isso faz com que o governo tenha que cobrir o deficit com dinheiro público; como ele não tem esse dinheiro precisa aumentar a sua dívida pública vendendo títulos. Se a dívida pública fica muito alta os agentes vão começar a duvidar da capacidade do governo pagar e exigirão taxas de juros mais altas para seguir comprando títulos. Taxas de juros mais altas inibem o consumo e o investimento; se não tem investimento não tem emprego”.
Bolsonaro e o fim da comunicação pública
Por Theo Rodrigues, no blog Cafezinho:
“A comunicação pública não será a prioridade do presidente Bolsonaro”. Essa foi a avaliação que muitos analistas fizeram logo que se iniciou o atual governo. A manutenção da fusão do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC) sob as mãos do neófito Marcos Pontes demonstrava que as políticas públicas de comunicação seriam rebaixadas para a periferia da agenda governamental. Passados os 100 primeiros dias de governo, constata-se que o cenário é bem pior do que imaginavam os analistas.
Povo vai no essencial: quer justiça e paz
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Contrariando a visão convencional de que a eleição presidencial de 2018 expressou uma profunda virada ideológica na sociedade brasileira, duas pesquisas do Datafolha contem notícias devastadoras para os principais projetos do governo Bolsonaro.
Vinte e quatro horas depois da revelação de que a população recusa a reforma da Previdência por 51% a 41%, descobre-se que o pacote anti-crime de Sérgio Moro é alvo de uma recusa ainda mais enfática. Para 64%, a posse de armas, que Bolsonaro liberou como primeira medida de governo, simplesmente deve ser proibida.
Contrariando a visão convencional de que a eleição presidencial de 2018 expressou uma profunda virada ideológica na sociedade brasileira, duas pesquisas do Datafolha contem notícias devastadoras para os principais projetos do governo Bolsonaro.
Vinte e quatro horas depois da revelação de que a população recusa a reforma da Previdência por 51% a 41%, descobre-se que o pacote anti-crime de Sérgio Moro é alvo de uma recusa ainda mais enfática. Para 64%, a posse de armas, que Bolsonaro liberou como primeira medida de governo, simplesmente deve ser proibida.
100 dias perdidos no Brasil
Por Daniel Almeida
Foram 100 dias sem médicos, sem educação, sem empregos, sem projeto, sem noção. O presidente da República já faz história e deixa uma marca: a incapacidade de governar. Nesse período, o pior inimigo do governo Bolsonaro foi o próprio governo Bolsonaro.
Bolsonaro não soube aproveitar a lua de mel com o eleitorado, que caracteriza o início das administrações. Ficou perdido em meio a brigas inúteis dentro do Palácio do Planalto e da sua pseudo base de apoio no Congresso Nacional. Muita energia, que poderia ser produtiva, acabou sendo desperdiçada. Despreparo e foco nas coisas erradas resumem bem esses três meses iniciais.
Foram 100 dias sem médicos, sem educação, sem empregos, sem projeto, sem noção. O presidente da República já faz história e deixa uma marca: a incapacidade de governar. Nesse período, o pior inimigo do governo Bolsonaro foi o próprio governo Bolsonaro.
Bolsonaro não soube aproveitar a lua de mel com o eleitorado, que caracteriza o início das administrações. Ficou perdido em meio a brigas inúteis dentro do Palácio do Planalto e da sua pseudo base de apoio no Congresso Nacional. Muita energia, que poderia ser produtiva, acabou sendo desperdiçada. Despreparo e foco nas coisas erradas resumem bem esses três meses iniciais.
Gentili é condenado à prisão. Vai recuar?
Por Altamiro Borges
Com enorme escarcéu, a mídia informou na noite desta quarta-feira (10) que o “humorista” Danilo Gentili foi condenado pela 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo a seis meses e 28 dias de prisão, em regime semiaberto, por injúria contra a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS). Ele ainda poderá recorrer da sentença em liberdade. Mesmo assim, o falso valentão ironizou a decisão pelo Twitter: “Quem vai me levar cigarro?”. De imediato, uma legião de fanáticos ultradireitistas lançou a campanha nas redes sociais “Gentili Livre”. O presidente Jair Bolsonaro, que ama de paixão o “humorista” do ódio e que até chegou a cogitar dar um carguinho no seu laranjal no Palácio do Planalto, também criticou a decisão judicial e prestou solidariedade.
Com enorme escarcéu, a mídia informou na noite desta quarta-feira (10) que o “humorista” Danilo Gentili foi condenado pela 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo a seis meses e 28 dias de prisão, em regime semiaberto, por injúria contra a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS). Ele ainda poderá recorrer da sentença em liberdade. Mesmo assim, o falso valentão ironizou a decisão pelo Twitter: “Quem vai me levar cigarro?”. De imediato, uma legião de fanáticos ultradireitistas lançou a campanha nas redes sociais “Gentili Livre”. O presidente Jair Bolsonaro, que ama de paixão o “humorista” do ódio e que até chegou a cogitar dar um carguinho no seu laranjal no Palácio do Planalto, também criticou a decisão judicial e prestou solidariedade.
quarta-feira, 10 de abril de 2019
Os três agressores fascistas da Paulista
Por Altamiro Borges
No último domingo (7), grupos de extrema-direita – principalmente os ligados ao astrólogo Olavo de Carvalho, guru do atual presidente e de seus pimpolhos – promoveram manifestações raivosas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e em defesa apaixonada do ex-juizeco Sergio Moro, atual superministro do laranjal de Jair Bolsonaro. No geral, os atos foram pequenos e passariam despercebidos não fosse a generosidade da mídia falsamente moralista. Na Avenida Paulista, centro de São Paulo, os vários grupelhos se subdividiram em três miniprotestos. Faltou gente, mas não faltaram discursos de ódio e violência.
No último domingo (7), grupos de extrema-direita – principalmente os ligados ao astrólogo Olavo de Carvalho, guru do atual presidente e de seus pimpolhos – promoveram manifestações raivosas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e em defesa apaixonada do ex-juizeco Sergio Moro, atual superministro do laranjal de Jair Bolsonaro. No geral, os atos foram pequenos e passariam despercebidos não fosse a generosidade da mídia falsamente moralista. Na Avenida Paulista, centro de São Paulo, os vários grupelhos se subdividiram em três miniprotestos. Faltou gente, mas não faltaram discursos de ódio e violência.
Lollapalooza explorou trabalho escravo
Por Altamiro Borges
O Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões do Estado de São Paulo (Sated) decidiu apresentar denúncia ao Ministério Público do Trabalho para que seja investigada a exploração de trabalho análogo à escravidão na montagem dos palcos do festival Lollapalooza, que terminou no domingo (7) em São Paulo. “Vamos fazer uma denúncia ao MPT por trabalho similar à escravidão. E vamos acionar também o antigo Ministério do Trabalho, agora uma secretaria”, informou Dorberto Carvalho, presidente da entidade. A empresa T4F, da organização do evento milionário, até agora não se manifestou sobre o caso.
O Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões do Estado de São Paulo (Sated) decidiu apresentar denúncia ao Ministério Público do Trabalho para que seja investigada a exploração de trabalho análogo à escravidão na montagem dos palcos do festival Lollapalooza, que terminou no domingo (7) em São Paulo. “Vamos fazer uma denúncia ao MPT por trabalho similar à escravidão. E vamos acionar também o antigo Ministério do Trabalho, agora uma secretaria”, informou Dorberto Carvalho, presidente da entidade. A empresa T4F, da organização do evento milionário, até agora não se manifestou sobre o caso.
“Moro de Saias” é cassada no Mato Grosso
Reprodução do Facebook de Selma Arruda |
A vida é implacável. Aos poucos, os oportunistas que surfaram na onda fascista-bolsonarista que devastou o Brasil vão sendo desmascarados. Nesta terça-feira (10), por unanimidade, o Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso cassou o mandato da senadora Selma Arruda (PSL-MT) sob acusação de abuso de poder econômico e caixa dois. Graças aos holofotes da mídia, ela era chamada de “Moro de Saia” no Estado. Juíza por 22 anos, ela se aposentou no ano passado, filiou-se ao já ridicularizado Partido Só de Laranjas (PSL) e foi a mais votada no pleito de outubro, com 24% dos votos. O estrelato, porém, durou pouco.
Bolsonaro e os 100 dias de desmonte
Charge: Cartoonist Ralfo |
Se existe uma marca ao completarem-se os 100 dias do novo governo, é aquela que o próprio presidente anunciou nos Estados Unidos que “nós temos de desconstruir muita coisa”.
Isso, de fato, ele vem fazendo, com denodo.
Na Educação, todos vêem, o esforço destrutivo vem tendo um enorme sucesso: o ministério tornou-se um centro de intrigas e disputas – além das chacotas, claro – completamente paralisado naquilo que deveria ser sua função. Dado o fato de que o novo ministro é pessoa afinada pelo mesmo diapasão aloprado de Ricardo Vélez, há pouco a acrescentar e menos ainda a esperar, senão o desmanche do pouco que construímos em construção e disseminação do saber.
Bolsonaro cairá ainda mais nas pesquisas
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Especialistas renomados em imagem de políticos explicam com clareza por que atos de Bolsonaro como nomear outro psicopata para dirigir a Educação no Brasil não vão parar e vão torná-lo cada vez mais odiado pelos brasileiros. No ritmo em que as coisas vão, no segundo semestre teremos um presidente que não poderá aparecer em público sem ser vaiado…
Cientistas sociais de todo país e do exterior analisam fenômeno que muitos consideram surpreendente, o da queda livre da popularidade de Bolsonaro menos de seis meses após ter sido eleito com expressiva votação em meio a grandes expectativas que, em tempo recorde em todos os governos do pós-redemocratização, deterioraram-se profundamente.
Especialistas renomados em imagem de políticos explicam com clareza por que atos de Bolsonaro como nomear outro psicopata para dirigir a Educação no Brasil não vão parar e vão torná-lo cada vez mais odiado pelos brasileiros. No ritmo em que as coisas vão, no segundo semestre teremos um presidente que não poderá aparecer em público sem ser vaiado…
Cientistas sociais de todo país e do exterior analisam fenômeno que muitos consideram surpreendente, o da queda livre da popularidade de Bolsonaro menos de seis meses após ter sido eleito com expressiva votação em meio a grandes expectativas que, em tempo recorde em todos os governos do pós-redemocratização, deterioraram-se profundamente.
A "uberização" das relações de trabalho
Por Alexandre Andrada, no site The Intercept-Brasil:
Uma das grandes maravilhas do capitalismo é a inovação. Inovar significa, de maneira simples, criar algo novo ou fazer algo velho de uma nova maneira. E nisso o capitalismo é craque.
Talvez dois mais importantes economistas políticos que analisaram o fenômeno da inovação foram o alemão Karl Marx (escudado por vezes por seu amigo Friedrich Engels) e o austríaco Joseph Schumpeter.
No Manifesto de 1848, numa das passagens mais famosas do texto, Marx e Engels afirmam:
“A burguesia não pode existir sem revolucionar permanentemente os instrumentos de produção, portanto as relações de produção, portanto as relações sociais todas”.
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