Por Augusto C. Buonicore, no site da Fundação Maurício Grabois:
O ano era 1949 e vivia-se em meio à guerra fria, que no ano seguinte se tornaria quente na Coreia. O Brasil, sob o governo do marechal Eurico Gaspar Dutra, havia entrado firme – e prematuramente –nessa sombria era. Em maio de 1947, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cancelou o registro do Partido Comunista do Brasil (PCB) e, em janeiro do ano seguinte, foi cassado o mandato de seus parlamentares num golpe parlamentar. Desde então, aumentou a escalada da repressão aos “vermelhos”. Os seus principais dirigentes, tendo suas prisões preventivas decretadas, entraram na clandestinidade. Vários jornais, mesmo não pertencendo oficialmente ao partido comunista, passaram a ser constantemente censurados e empastelados pela polícia.
O ano era 1949 e vivia-se em meio à guerra fria, que no ano seguinte se tornaria quente na Coreia. O Brasil, sob o governo do marechal Eurico Gaspar Dutra, havia entrado firme – e prematuramente –nessa sombria era. Em maio de 1947, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cancelou o registro do Partido Comunista do Brasil (PCB) e, em janeiro do ano seguinte, foi cassado o mandato de seus parlamentares num golpe parlamentar. Desde então, aumentou a escalada da repressão aos “vermelhos”. Os seus principais dirigentes, tendo suas prisões preventivas decretadas, entraram na clandestinidade. Vários jornais, mesmo não pertencendo oficialmente ao partido comunista, passaram a ser constantemente censurados e empastelados pela polícia.












