quarta-feira, 18 de setembro de 2019

A Esfinge da organização sindical

Por João Guilherme Vargas Netto

Em 1950 o matemático Norbert Wiener lançou nos Estados Unidos seu livro: “Cibernética e sociedade: o uso humano de seres humanos” em que pessimistamente dizia que “a máquina automática representa o equivalente econômico perfeito do trabalho escravo. Qualquer trabalho que concorra com o trabalho escravo deve aceitar as condições econômicas do trabalho escravo.”

terça-feira, 17 de setembro de 2019

O complô dos EUA para derrubar o Papa

Por Eduardo Febbro, no site Carta Maior:

“Para mim, é uma honra que os norte-americanos me ataquem”, disse o Papa Francisco quando o jornalista francês Nicolas Senèze, correspondente do diário católico La Croix em Roma, mostrou a ele o livro-reportagem sobre o complô estadunidense contra o seu papado, durante a viagem de avião que os levou a Moçambique. O título da obra é “Como a América atua para substituir o Papa” (o título original é “Comment l’Amérique veut changer de Pape”).

Depois do senhor Guedes e de seu capitão

Por José Luís Fiori, no site Outras Palavras:

"Existe uma pergunta parada no ar: o que passará no país quando a população perceber que a economia brasileira colapsou e que o programa econômico deste governo não tem a menor possibilidade de recolocar o país na rota do crescimento?". J.L.F. “A danação da história e a disputa pelo futuro”, Jornal do Brasil, 6/6/19

No início dos anos 90, na véspera de sua dissolução, a União Soviética tinha 293 milhões de habitantes, e possuía um território de 22.400.000 km, cerca de um sexto das terras emersas de todo o planeta. Seu PIB já tinha ultrapassado os dois trilhões de dólares, e a URSS era o segundo país mais rico do mundo, em poder nominal de compra. Além disso, era a segunda maior potência militar do sistema internacional, e uma potência energética, o maior produtor de petróleo bruto do mundo. Possuía tecnologia e indústria militar e espacial de ponta, e tinha alguns dos cientistas mais bem treinados em diversas áreas, como a física de altas energias, medicina, matemática, química e astronomia. E, finalmente, a URSS era a potência que dividia o poder atômico global com os Estados Unidos. Mesmo assim, foi derrotada na Guerra Fria, sendo dissolvida no dia 26 de dezembro de 1991, e depois disto, durante uma década, foi literalmente destruída.

A arapuca das páginas amarelas da Veja

Por Leandro Fortes

As páginas amarelas da revista Veja exercem, para a esquerda, um fascínio semelhante ao que aquelas armadilhas luminosas que, colocadas estrategicamente sobre a mesa, atraem e torram insetos distraídos.

Mesmo no auge de sua popularidade nefasta, quando era praticamente o braço armado das classes dominantes contra os governos do PT, as amarelas conseguiam seduzir quadros da esquerda para seu abismo editorial.

Deltan e a procuradora que assumiu complô

Por Jeferson Miola, em seu blog:   

Em mensagem a Deltan Dallagnol, a procuradora da República Thaméa Danelon assumiu sua participação ativa num complô para derrubar o ministro do STF Gilmar Mendes.

A nova revelação do Intercept não deixa dúvidas: Thaméa se associou criminosamente a um advogado [Modesto Carvalhosa] para tramar o pedido de impeachment de um ministro da Suprema Corte do país.

Modesto Carvalhosa é um defensor canino da Lava Jato e, por extensão, da Fundação que Deltan Dallagnol criara com R$ 2,5 bilhões da Petrobrás [e mais outros 6 bilhões da Odebrecht] para indenizar acionistas minoritários da estatal que, por coincidência, tinham seus interesses defendidos por ele mesmo, Carvalhosa.

PSL de Bolsonaro teme a CPI das fake news?

Do blog Socialista Morena:

Os parlamentares do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, obstruíram nesta terça-feira a sessão da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) das fake news que iria discutir seu plano de trabalho. Primeiro os bolsonaristas tentaram anular a sessão anterior e, em seguida, impediram a votação da ata da reunião. É de se perguntar: por que o partido de Bolsonaro teme tanto a investigação das fake news, se eles mesmos vivem acusando a imprensa comercial de produzi-las?

A trágica vocação para o erro dos militares

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Durante os governos Lula e Dilma foi concebida e entrou em vigor a Estratégia Nacional de Defesa, precedida por um debate que envolveu representantes do governo, das forças armadas, do Congresso Nacional e da sociedade.

Também foi na era petista que a alarmante falta de recursos e estrutura nos quartéis teve fim. Com uma dotação orçamentária maior, a tropa deixou de ser dispensada mais cedo e folgar em dias de semana devido à falta de dinheiro até mesmo para o “rancho”, a comida dos soldados. Essa realidade, quem diria, volta a assombrar os militares em 2019, justamente num governo chefiado por um capitão da reserva e repleto de generais.

Bolsonaro põe Moro em banho-maria

Por Fernando Brito, em seu blog:

O Valor noticia que, hoje de manhã, Jair Bolsonaro e Sergio Moro reuniram-se no Palácio da Alvorada e decidiram que “por enquanto, Maurício Valeixo permanece no comando da Polícia Federal".

É, como se disse ontem aqui, a realidade que emanava da imagem ficcional da visita do casal Moro ao chefe, domingo, no hospital, a qual chamei de Mão atada, pé amarrado.

Bolsonaro não demite – por enquanto – o diretor da PF, mas este perde poder e assume o compromisso (que Moro fiscalizará) de que as investigações sobre assuntos desconfortáveis para Bolsonaro. Moro se mantém dentro do governo, não diverge das loucuras jurídico-legislativas do ex-capitão e, sobretudo, nega seu nome como ponto de aglutinação dos descontentes do bolsonarismo.

Justiça rejeita nova denúncia contra Lula

Da Rede Brasil Atual:

Em derrota para a seção paulista da Operação Lava Jato, a Justiça Federal rejeitou, nesta segunda-feira (16), a denúncia de corrupção passiva apresentada na semana passada contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e um de seus irmãos, José Ferreira da Silva, o Frei Chico. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Na decisão, o juiz Ali Mazloum, da 7ª Vara Federal Criminal em São Paulo, criticou o Ministério Público Federal: “A denúncia é inepta. Não seria preciso ter aguçado senso de justiça, bastando de um pouco de bom senso para perceber que a acusação está lastreada em interpretações e um amontoado de suposições”, afirmou.

Bacurau: Estava demorando…

Por Gilberto Maringoni

A direita e o conservadorismo decidiram que Bacurau é um filme ruim, raso, populista e de narrativa pobre. O roteiro é unidimensional, são desconsideradas as contradições em uma sociedade complexa e os personagens são arquétipos toscos de manuais de política esquerdista.

Penso serem essas as melhores recomendações para quem não liga para preconceitos pedantes ir correndo ver a fita.

Pois Bacurau rompe a ideia disseminada de apresentar os pobres como figurantes passivos da máquina de moer carne de uma sociedade para lá de injusta. Bacurau vale-se de uma linguagem de paródia à Tarantino – como muitos já apontaram – para injetar sangue nos olhos de quem assiste. Há um pique de gibi na tela.

Olavetes estão de olho no general Mourão

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Jornalista é alvo de milícias bolsonaristas

A guerra bolsonarista contra a imprensa

Deltan Dalllagnol está para cair

Cortes em bolsas colocam educação em risco

Lava-Jato foi decisiva para o golpe de 2016

Por Dilma Rousseff, na revista CartaCapital:

Março de 2016 entra para a história como o mês em que foram cometidas algumas das maiores trapaças de nossa história política. Os áudios vazados pela Lava Jato para a Rede Globo, naquele mês, reproduzidos dezenas de vezes num mesmo dia, ajudaram a incendiar os ânimos no Congresso, ampliar a bancada golpista aliciada e comandada por Eduardo Cunha e criar o ambiente propício ao impeachment sem crime de responsabilidade.

Reforma sindical: com o pé na mina!

Por Clemente Ganz Lúcio, no site Vermelho:

O governo federal criou o Grupo de Altos Estudos do Trabalho (Gaet), instalado em 30 de agosto e que será coordenado pelo ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra, o mesmo que atuou na elaboração da reforma trabalhista contida na Lei 13.467/2017.

O objetivo do Gaet é propor novas mudanças na legislação trabalhista para avançar ainda mais na ampla reforma realizada em 2017. Composto por ministros e magistrados da Justiça Trabalhista, o Gaet terá 4 órgãos temáticos, que se reunirão quinzenalmente – o grupo completo se encontrará uma vez por mês. Segundo declaração da juíza do trabalho, do TRT-MG, Ana Fischer, no Twitter: “há muito o que ser feito” para simplificar contratações e revisar o modelo sindical brasileiro (Gazeta do Povo, 30/08/19). Deu para entender?

Bolsonaro pode passar vexame na ONU

Por José Reinaldo Carvalho, no blog Resistência: 

O Brasil pode estar às vésperas do maior vexame diplomático da história. Não é uma constatação alarmista da oposição, mas de setores do próprio governo federal, que, lidando com informações privilegiadas, consideram a hipótese de que líderes internacionais se levantem e deixem o recinto da Assembleia Geral da ONU quando Bolsonaro subir à tribuna do órgão internacional e pronunciar o discurso de abertura, caso ele compareça, no dia 24 de setembro.

Levanta a mão quem ainda apoia Bolsonaro!

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Fora motoristas de táxi, policiais, milicianos, fanáticos religiosos, desmatadores e picaretas em geral, está cada vez mais difícil encontrar alguém que ainda defenda o governo Bolsonaro.

Entre arrependidos, enrustidos e gente que nem toca mais no assunto, o fato é que, segundo todas as últimas pesquisas, a aprovação do ex-capitão caiu para a faixa de 30%, e 50% rejeitam o presidente eleito há menos de um ano.

Os outros 20% continuam em cima do muro como no dia da eleição.

E o que faz a familícia no poder?

Deputado do PSL e o Brasil miliciano

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

Vestindo uma farda militar repleta de medalhas de condecorações, um deputado bolsonarista subiu ao púlpito para oferecer um freela para assassinos: R$ 10 mil em troca da morte de um suspeito de ter assassinado uma mulher naquela mesma manhã, na região metropolitana de Vitória, Espírito Santo. Estava ali um representante do povo, na casa do povo, requisitando os serviços de um matador de aluguel. Um homem com carreira militar, condicionado a cumprir e a fazer cumprir as leis, estava ali, na casa onde se fazem leis, procurando um parceiro para a co-autoria de um crime. Poderia ser uma cena de comédia surrealista, mas é só mais um episódio corriqueiro no Brasil bolsonarista, o Brasil miliciano do PSL.