domingo, 12 de abril de 2020

Ex-mulher de Terra foi torturada por Ustra

Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:

Entre as figuras deploráveis da vida pública nacional, Osmar Terra é uma estrela em ascensão.

Médico, no sexto mandato como deputado do MDB, é cotado para substituir Luís Henrique Mandetta no Ministério da Saúde porque concorda, ou finge concordar, com o terraplanismo de Jair Bolsonaro na área.

Na última sexta-feira, a CNN Brasil divulgou um diálogo em que ele aparece conspirando com Onyx Lorenzoni, seu conterrâneo, contra Mandetta.

“Eu ajudo, Onyx. E não precisa ser eu o ministro, tem mais gente que pode ser”, disse, simulando desinteresse.

A conversa foi gravada porque ele “esqueceu” o telefone ligado para o repórter da emissora, evidentemente com a anuência de Lorenzoni.

A loucura vai dissolvendo a quarentena

Carreata na Av. Paulista em apoio a reabertura
do comércio, 11/4/20
Por Fernando Brito, em seu blog:

No Rio, O Globo mostra a concentração de pessoas nas ruas e, sobretudo, nas áreas mais pobres..

Em São Paulo, discute-se a adoção de medidas mais severas de restrição à mobilidade.

No país inteiro, os sinais de celulares para suas antenas-base mostram que os deslocamentos pessoais aumentaram muito nos últimos dias.

É, em grande parte, o resultado da subversão patrocinada pelo presidente da República, para estabelecer a ditadura do dinheiro como lei maior neste país.

Por isso, ameaça com a fome que pode evitar e com o caos.

O dinheiro para a emergência dos necessitados demora, mas o dos bancos já está faz tempo com eles e nada de emprestar para salvar as empresas, como registrou uma pesquisa do Sebrae: 60% delas tiveram seus créditos negados.

Mentiras fabricadas pelo ‘gabinete do ódio’

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

Bolsonaro segue cometendo atentados em série contra a saúde pública.

Pela segunda semana consecutiva, usou o pronunciamento oficial em rádio e TV para impulsionar as mentiras fabricadas pelo “gabinete do ódio” - comandado pelo seu filho Carlos Bolsonaro - e fornecer munição para suas milícias virtuais atacarem adversários políticos e os setores do governo que ousam combater a pandemia se fiando em pesquisas científicas.

No pronunciamento da semana passada, o presidente distorceu uma fala de um diretor da OMS, insinuando que ele aprovaria o afrouxamento do distanciamento social em alguns países.

Era mentira, claro.

Merval e o Jim Jones da Globo contra o PT

Por Jeferson Miola, em seu blog:                   

Merval Pereira, o porta-voz da Globo, se enquadra na categoria de figuras públicas que [i] manipulam a realidade e os fatos e que [ii] jamais assumem responsabilidade pelas suas escolhas equivocadas. Principalmente quando tais escolhas podem ocasionar, como consequência, catástrofes humanitárias – como é a realidade brasileira atual.

Em artigo no jornal O Globo [11/4] Merval se faz de sonso, como se ele próprio e a Rede Globo não tivessem nenhuma responsabilidade pela eleição do Bolsonaro e pela espiral de barbárie vivida no Brasil.

Merval chama Bolsonaro de “nosso Jim Jones tupiniquim”.

sábado, 11 de abril de 2020

TVs escondem vaias ao catarrento Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Nesta sexta-feira (10), dia em que o número de mortes por coronavírus superou a triste marca de mil – o país atingiu 1.056 óbitos –, o "capetão" voltou a estimular o fim do isolamento social ao passear por Brasília. Jair Bolsonaro cumprimentou alguns seguidores mais fanáticos, mas também ouviu panelaços, vaias e gritos de “assassino”. Talvez o insano presidente não tenha mais como sair nas ruas nas próximas semanas fúnebres.

Muita gente inclusive vai lembrar do vídeo – meio nojento, catarrento – que viralizou nas redes sociais com imagens desse tétrico passeio por Brasília. Ele mostra Jair Bolsonaro, aparentemente resfriado, coçando seu nariz e, pouco depois, cumprimentado uma senhora idosa e dois homens. De forma totalmente irresponsável, contrária a todas as orientações do Ministério da Saúde, ele não demonstra qualquer preocupação com a propagação do vírus mortal.

“Mídia comunista” mundial ataca Bolsonaro

Charge publicada na revista The Economist
Por Altamiro Borges

A postura irresponsável e criminosa do "capetão" diante da tragédia causada pelo coronavírus segue repercutindo na imprensa internacional. A revista britânica The Economist publicou na sexta-feira (10) mais um duro artigo contra o pária brasileiro. "Jair Bolsonaro se isola do jeito errado", ironizou a publicação que é considerada uma bíblia da burguesia no planeta.

A revista lembra que "um a um, os negacionistas fizeram as pazes com a ciência e a medicina. Somente quatro líderes do mundo continuam negando a ameaça de saúde pública da Covid-19". Ela menciona a Bielorrússia, o Turcomenistão  que proibiu até o uso da palavra coronavírus , a Nicarágua e o Brasil.

Onyx, Terra e “pacto da morte” de Bolsonaro

Bolsonaro insiste na demagogia eleitoral

Trump volta a ameaçar a Venezuela

A figura pública mais irresponsável do dia

O caos em Nova York, epicentro da pandemia

Vão cassar o registro do PT?

Isolamento do governo e a reforma agrária

Bolsonaro é chamado de assassino em Brasília

O prognóstico é ruim e vai piorar!

A guerra e os profissionais de saúde

Pandemia e os programas policialescos da TV

A vigilância no combate ao Covid-19

Jovens trabalhadores em tempos de pandemia

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Petardo: O diálogo mafioso entre Onyx e Terra

Por Altamiro Borges

Só dá oportunista no laranjal de Bolsonaro. Áudio vazado pela CNN-Brasil na quinta-feira (9) mostrou o diálogo mafioso entre Osmar Terra (MDB-RS) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS) para apunhalar e trocar o ministro da Saúde, de quem divergem sobre o combate à pandemia. "Eu ajudo, Onyx. E não precisa ser eu o ministro".

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No diálogo de cafajestes, Onyx Lorenzoni, atual ministro da Cidadania, também insinua que o "capetão" deu uma fraquejada ao não demitir Luiz Henrique Mandetta. "Se eu estivesse na cadeira [de Bolsonaro]... O que aconteceu na reunião eu não teria segurado, eu teria cortado a cabeça dele".

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Ainda segundo a Folha, "o áudio relevado pela CNN foi entendido por políticos como uma amostra de que Onyx Lorenzoni vê Jair Bolsonaro fraco e sem pulso... Além disso, avaliam parlamentares, o diálogo deixa implícito que havia um plano em execução que fracassou". O laranjal está podre!