terça-feira, 14 de abril de 2020

Brasil entregue a militares e milicianos

Para entender o pós-coronavirus

O plano emergencial dos movimentos sociais

Soberania alimentar é resposta à pandemia

Covid-19 e o desacerto do Banco Central

Por Pedro Serrano, na revista CartaCapital:

Nos últimos dias o Banco Central adotou diversas medidas destinadas, nos termos por ele mesmo apresentados, ao enfrentamento dos “efeitos econômicos” da pandemia decorrente do “novo coronavírus” Covid-19. Em linhas gerais, foi criada uma linha especial de crédito e flexibilizadas diversas obrigações das instituições financeiras. Somadas, as providências ensejam benefícios diretos iniciais de aproximadamente 1,2 trilhão de reais.

Os bons ventos da China

Foto do site do governo chinês/http://www.gov.cn/
Por Jaime Sautchuk, no site Vermelho:

As relações do Brasil com a República Popular da China vão muito bem, obrigado. Estariam muito melhores se tivessem seguido os planos assentados em governos passados, Mas, por nossa sorte, foram muito bem ajustadas e montadas sobre bases bem sólidas, de modo que não conseguiram ser destruídas, apesar das tentativas do atual governo brasileiro.

Em verdade, a parte brasileira tem buscado dar um conceito ideológico a essas relações, o que é um erro diplomático e falta de perspectiva histórica. Basta conferir a trajetória dessas relações desde a revolução socialista de 1949, liderada por Mao Tsé-Tung, que era uma grande novidade num período em que o mundo vivia a Guerra-Fria entre os Estados Unidos e o bloco da antiga União Soviética, que abarcava todo o Leste Europeu. A China Comunista corria por fora.

Banco Central e os bancos na crise

O coronavírus e o papel da mídia

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Record e SBT escondem vaias ao "capetão"

Quem vai pagar a conta?

Por Fábio Konder Comparato, no site A terra é redonda:

Ninguém mais duvida que a humanidade sofre no presente uma das maiores catástrofes dos últimos cem anos.Os seus efeitos, em todos os campos da vida humana, são ainda incomensuráveis porque, de um lado, não há uma previsão segura da duração da hecatombe e, de outro, porque até hoje não chegamos a construir instituições de âmbito planetário, nem mesmo, para atuar eficazmente no terreno sanitário. A instituição internacional que chegou mais perto de fazê-lo foi a Organização Mundial da Saúde, mas ela se limita fazer recomendações, as quais nem sempre – como se está a ver no Brasil – são levadas a sério.

Trump ataca Fauci. Tiranos odeiam a ciência

Por Fernando Brito, em seu blog:

No NY Times, lê-se que, como a sua miniatura tupiniquim, o presidente Donald Trump está usando o “retuíte” de mensagens de imbecis que defendem a demissão do médico Anthony Fauci, diretor do Instituto de Doenças Infecciosas dos EUA e um dos maiores virologistas do mundo, por ele ter dito à CNN, ontem, que o isolamento social poderia ter evitado muitas mortes no país se tivesse sido iniciado antes.

Basta ao necrogoverno de Bolsonaro

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Bolsonaro está denunciado na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA e no Tribunal Penal Internacional da ONU.

Ele é acusado de violar direitos humanos e cometer crimes ambientais; incitar violência contra populações indígenas e tradicionais, cometer crimes contra a humanidade e de representar uma ameaça genocida para a população, sobretudo a maioria negra e pobre.

Os julgamentos nas Cortes internacionais demoram a acontecer, mas a simples aceitação das denúncias tem valor político e simbólico muito significativo, porque as denúncias estão em consonância com o direito internacional.

Mandetta e a conta da catástrofe

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Bolsonaro conseguiu empurrar o Brasil para o relaxamento da quarentena, que pode nos levar a uma propagação descontrolada da Covid-19, com hospitais lotados e milhares de infectados e mortos.

A um desastre de grandes proporções.

O prognóstico sombrio pode ter abalado a disposição do ministro da Saúde, Henrique Mandetta de permanecer no cargo: ficando, vai pagar a conta pela irresponsabilidade de Bolsonaro.

Ontem ele o desafiou em entrevista ao Fantástico, cobrando “uma fala única, uma fala unificada”, pois os brasileiros ficam sem saber se ouvem o ministro ou o presidente.

Não há como medir o peso do efeito-Bolsonaro sobre o perigoso aumento da circulação de pessoas nos últimos dias, com pessoas aglomeradas nas mais diversas situações.

Quatro tarefas urgentes do sindicalismo

Por João Guilherme Vargas Netto

A MP 936 tem sua razão de ser. O que não se admite é a individualização dos acordos e o tratamento desigual que precariza no interior de cada empresa o peso dos trabalhadores e estimula a violação dos seus direitos.

A liminar do ministro Lewandowski que exige o respeito constitucional ao sindicato dos trabalhadores nas negociações tem sido atacada pelas entidades patronais, pela grande mídia e abertamente desrespeitada pelo empresariado lumpen que pratica a selvageria mais destrutiva.

Enquanto se luta no Congresso Nacional para modificar a MP 936 luta-se também, com argumentos jurídicos fortes, para que o STF valide coletivamente a posição do ministro. Ambas as lutas são difíceis, mas persistir nelas é um dever sindical imediato.

A conta da crise nas costas do trabalhador

Por Ivone Silva

A atuação do governo federal no combate a pandemia Covid-19 tem sido recheada de erros, omissões e irresponsabilidades. Falta senso de solidariedade, falta embasamento científico, falta absorção das melhores práticas internacionais, falta eficiência na tomada de decisões e rapidez na implementação de políticas públicas. Não é à toa que quase 60% da população considera a atuação de Bolsonaro na crise regular, ruim ou péssima, de acordo com o Datafolha.

Não toque nas nossas reservas, Guedes!

A economia em tempos de coronavírus

Que vença a vida!

Carta do Papa aos movimentos populares

Mandetta faz jogo para sair como herói