Por Roberto Amaral, em seu blog:
A Frente Ampla necessária para a defesa da democracia não é um produto ideológico, assim desapartado da realidade, muito menos relíquia doutrinária: trata-se de imperativo da necessidade histórica, e resulta das condições objetivas em que se trava a luta política de nossos dias. É, portanto, um ditado da correlação de forças presente, que põe na defensiva as forças populares e democráticas brasileiras. Eis por que, mantidas as condições atuais, propor a “frente de esquerda” como instrumento prioritário de ação só contribuirá para nos desviar da tarefa imediata de hoje: unir as forças democráticas que se opõem ao projeto bolsonarista. Esse desvio de rota mais dificulta ao invés de facilitar a unidade, enfraquece ao invés de nos fortalecer na luta, e por fim desagrega quando precisamos unir e ampliar. Ao fim e ao cabo, termina por levar mais água para as rodas do moinho da reação, já tão forte. Este não é o momento de dispersar, mas, sim, de acumular forças.
A Frente Ampla necessária para a defesa da democracia não é um produto ideológico, assim desapartado da realidade, muito menos relíquia doutrinária: trata-se de imperativo da necessidade histórica, e resulta das condições objetivas em que se trava a luta política de nossos dias. É, portanto, um ditado da correlação de forças presente, que põe na defensiva as forças populares e democráticas brasileiras. Eis por que, mantidas as condições atuais, propor a “frente de esquerda” como instrumento prioritário de ação só contribuirá para nos desviar da tarefa imediata de hoje: unir as forças democráticas que se opõem ao projeto bolsonarista. Esse desvio de rota mais dificulta ao invés de facilitar a unidade, enfraquece ao invés de nos fortalecer na luta, e por fim desagrega quando precisamos unir e ampliar. Ao fim e ao cabo, termina por levar mais água para as rodas do moinho da reação, já tão forte. Este não é o momento de dispersar, mas, sim, de acumular forças.