segunda-feira, 21 de setembro de 2020
domingo, 20 de setembro de 2020
Milhões de famintos e 10 ricaços brasileiros
Por Altamiro Borges
O IBGE divulgou na quinta-feira (17) parte da Pesquisa de Orçamentos Domiciliares que aponta que quatro em cada dez famílias brasileiras sofrem "insegurança alimentar". Para ser mais direto, passam fome! O estudo mostra ainda que os lares chefiados por mulheres e negros são os que mais sofrem.
No relato adocicado da Folha, a pesquisa revela que "quatro em cada dez famílias não têm acesso regular e permanente a quantidade e qualidade suficiente de comida. Isso significa que essa parcela da população precisa limitar o tipo ou a porção de alimentos que vão à mesa, ou até passa fome".
O IBGE divulgou na quinta-feira (17) parte da Pesquisa de Orçamentos Domiciliares que aponta que quatro em cada dez famílias brasileiras sofrem "insegurança alimentar". Para ser mais direto, passam fome! O estudo mostra ainda que os lares chefiados por mulheres e negros são os que mais sofrem.
No relato adocicado da Folha, a pesquisa revela que "quatro em cada dez famílias não têm acesso regular e permanente a quantidade e qualidade suficiente de comida. Isso significa que essa parcela da população precisa limitar o tipo ou a porção de alimentos que vão à mesa, ou até passa fome".
Desemprego e miséria crescerão no Brasil
Entrevista com Clemente Ganz Lúcio, ex-diretor técnico do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese), que analisa os graves erros do rentista Paulo Guedes
A volta do servidor público de cabresto
Por Rafael da Silva Barbosa, no site Brasil Debate:
O pai da sociologia e um dos maiores teóricos do Estado, Max Weber (1864-1920) identificou que uma das principais linhas divisórias que definem as nações é o modelo de Estado adotado pelos países. Segundo o intelectual, o poder do Estado moderno não se manifesta exclusivamente pela coação direta e ou nos discursos e declarações dos monarcas, como em estágios anteriores de organização e dominação das sociedades. Em suas palavras, o domínio efetivo no Estado moderno “encontra-se, necessária e inevitavelmente, nas mãos do funcionalismo”.
O pai da sociologia e um dos maiores teóricos do Estado, Max Weber (1864-1920) identificou que uma das principais linhas divisórias que definem as nações é o modelo de Estado adotado pelos países. Segundo o intelectual, o poder do Estado moderno não se manifesta exclusivamente pela coação direta e ou nos discursos e declarações dos monarcas, como em estágios anteriores de organização e dominação das sociedades. Em suas palavras, o domínio efetivo no Estado moderno “encontra-se, necessária e inevitavelmente, nas mãos do funcionalismo”.
As batalhas perdidas do general Pazuello
Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
A confirmação do general Eduardo Pazuello como titular do Ministério da Saúde não chegou a surpreender. Ela reafirma o descaso com a pandemia, o vazio de quadros competentes na órbita bolsonarista e a concepção ultrapassada de que tudo no mundo pode ser traduzido em guerra. Para tal situação, nada melhor que um soldado, capaz de obedecer sem questionar e mandar sem saber muito bem do que está falando.
A submissão de Bolsonaro ao senhor da guerra
Editorial do site Vermelho:
A recepção por parte do governo brasileiro ao secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, em Boa Vista, capital do estado de Roraima, com uma comitiva chefiada pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, é uma prova de total subserviência ao imperialismo estadunidense. Esse périplo do representante da Casa Branca começou pela Guiana e se estende à Colômbia, países que fazem fronteira com a Venezuela.
A recepção por parte do governo brasileiro ao secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, em Boa Vista, capital do estado de Roraima, com uma comitiva chefiada pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, é uma prova de total subserviência ao imperialismo estadunidense. Esse périplo do representante da Casa Branca começou pela Guiana e se estende à Colômbia, países que fazem fronteira com a Venezuela.
Bolsonaro muda em função da reeleição
Por André Singer, no site A terra é redonda:
Jair M. Bolsonaro disse, no decorrer da semana, que irá dar cartão vermelho a quem, dentro de sua equipe de governo, falar em corte de benefícios.
Podem-se inferir desta afirmação algumas indicações sobre as intenções do presidente.
A primeira coisa que cabe notar é o estilo da linguagem, a escolha de uma metáfora ligada ao futebol visando uma forma de comunicação de fácil compreensão, a opção por um discurso que é muito direto e talvez efetivo.
Jair M. Bolsonaro disse, no decorrer da semana, que irá dar cartão vermelho a quem, dentro de sua equipe de governo, falar em corte de benefícios.
Podem-se inferir desta afirmação algumas indicações sobre as intenções do presidente.
A primeira coisa que cabe notar é o estilo da linguagem, a escolha de uma metáfora ligada ao futebol visando uma forma de comunicação de fácil compreensão, a opção por um discurso que é muito direto e talvez efetivo.
Bolsonaro está se referindo às notícias de que havia na equipe econômica estudos que propunham como fonte de recursos para o programa Renda Brasil o congelamento de benefícios tanto das pessoas carentes com necessidades especiais como dos idosos que recebem aposentadorias, medida que produziria uma economia nos próximos dois anos de 10 bilhões de reais.
Brasil em chamas
Por Frei Betto, em seu site:
Muito antes de a revista “The Economist” qualificar o presidente do Brasil de BolsoNero, eu já havia cunhado a antonomásia. O que não esperava é que os fatos comprovariam a semelhança de atitudes entre o imperador romano, conhecido por tocar lira enquanto Roma pegava fogo, e o principal ocupante do Palácio do Planalto.
O Brasil é incendiado pelo descaso do governo, enquanto o presidente ignora o desastre ambiental e econômico, assim como faz com o genocídio sanitário que já ceifou a vida de quase 140 mil vítimas da Covid-19.
Na primeira quinzena de setembro, houve mais queimadas na Amazônia do que em todo o mês de setembro de 2019. Até o dia 15 foram registrados 20.485 focos de calor no bioma amazônico pelo programa Queimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). No mesmo período do ano passado foram 19.925 focos.
Muito antes de a revista “The Economist” qualificar o presidente do Brasil de BolsoNero, eu já havia cunhado a antonomásia. O que não esperava é que os fatos comprovariam a semelhança de atitudes entre o imperador romano, conhecido por tocar lira enquanto Roma pegava fogo, e o principal ocupante do Palácio do Planalto.
O Brasil é incendiado pelo descaso do governo, enquanto o presidente ignora o desastre ambiental e econômico, assim como faz com o genocídio sanitário que já ceifou a vida de quase 140 mil vítimas da Covid-19.
Na primeira quinzena de setembro, houve mais queimadas na Amazônia do que em todo o mês de setembro de 2019. Até o dia 15 foram registrados 20.485 focos de calor no bioma amazônico pelo programa Queimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). No mesmo período do ano passado foram 19.925 focos.
"Bolsonaro mente" e as manchetes dos jornais
Por Luis F. Miguel, no site Diário do Centro do Mundo:
Se a imprensa brasileira seguisse o compromisso sempre alardeado de relatar os fatos a seu público, todas as manchetes começariam com a expressão “Bolsonaro mente”.
Não é “Bolsonaro diz”, “Bolsonaro afirma”, “Bolsonaro declara”, “Bolsonaro opina”. É “Bolsonaro mente”.
A mentira é a base da comunicação de Bolsonaro e de seu governo.
Ele mente sobre seus propósitos, mente sobre suas ações e mente também sobre fatos de conhecimento público.
Não é “Bolsonaro diz”, “Bolsonaro afirma”, “Bolsonaro declara”, “Bolsonaro opina”. É “Bolsonaro mente”.
A mentira é a base da comunicação de Bolsonaro e de seu governo.
Ele mente sobre seus propósitos, mente sobre suas ações e mente também sobre fatos de conhecimento público.
sábado, 19 de setembro de 2020
Pandemia e o cartão vermelho para Guedes
Entrevista com João Sicsú, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sobre a gravidade da crise econômica e o papel do Estado
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