domingo, 11 de outubro de 2020

O STF e a nomeação de reitores

Por Luis Felipe Miguel

Sobre a decisão em curso no STF, relativa à nomeação de reitores: a Folha de S. Paulo, que não julgou necessário noticiar o assunto, ainda assim deu espaço para o petardo de um questionável deputado bolsonarista, dizendo que "Fachin, eleito por ninguém, legisla".

A usurpação de funções legislativas pelo Judiciário é, de fato um grave problema, mesmo quando as medidas são mais progressistas do que aquelas que o Congresso tomaria. Fere o princípio da soberania popular - não que ele valha um tostão furado no Brasil.

Os tempos que virão e os ventos que soprarão

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Não ouviremos mais a voz do ministro Celso de Mello nas sessões do STF, especialmente firme quando ele exaltava o primado da Constituição e da democracia, a sujeição de todos ao rigor da lei e a independência do Judiciário.

Nesta quinta-feira ele despediu-se da corte onde passou 31 anos, com o longo voto em defesa de sua determinação para que o presidente da República preste depoimento presdencial sobre o caso Moro.

A sessão ainda transcorre quando escrevo mas o que quero destacar são as palavras graves que disse na quarta-feira, ao receber homenagem dos colegas em sessão virtual.

sábado, 10 de outubro de 2020

A multa do “pornofilósofo” Olavo de Carvalho

Por Altamiro Borges


O colunista Ancelmo Gois postou no jornal O Globo que "o pornofilósofo Olavo de Carvalho vai ter que pagar, em 15 dias, uma indenização de R$ 2,9 milhões a Caetano Veloso. A decisão é da 50ª Vara Cível do RJ". Será que a famiglia Bolsonaro também vai abandonar o seu guru, assim como fez com a terrorista Sara Winter e o blogueiro colérico Allan dos Santos?

O valor se refere ao total da multa aplicada a Olavo de Carvalho pelo não cumprimento da liminar que mandou que ele apagasse as acusações de pedofilia postadas contra o cantor em 2017. “Já o valor da condenação pelos danos morais (R$ 65.966,78) foi depositado judicialmente em agosto”, informa o colunista de O Globo.

Sara, Allan e outros “traídos” por Bolsonaro

Lavajatismo e Bolsonarismo: massa sem forma

Universidades Federais: perseguição e cortes

As novas formas de intervenção militar

Bolsonaro e Lava-Jato: risadas e lágrimas

A internet é o novo ópio do povo?

Otavinho e a "ditabranda" da Folha

Olavo de Carvalho mentiu à Receita Federal

"Acabei com a Lava-Jato", diz Bolsonaro

Autoritarismo, frente ampla e eleições

Ustra: torturador e militar medíocre

Artistas se unem em defesa do Pantanal

Os direitos sociais no mundo pós-CLT

O acesso à Internet como direito

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Bolsonaro decreta o fim da Lava-Jato

O agronegócio e o governo Bolsonaro

Por Luana Forlini, no site Brasil Debate:


Não é novidade nenhuma afirmar que o governo de Jair Bolsonaro está destruindo o meio ambiente, as florestas e os biomas brasileiros, está passando a boiada, para utilizar uma expressão do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Recordes de queimadas, ataques contra comunidades indígenas e quilombolas, esvaziamento de órgãos como o Ibama e o ICMbio. A imagem do Brasil no exterior, sobretudo na Europa onde a pauta ambiental ganhou terreno nos últimos anos, está fragilizada. O Acordo Mercosul-União Europeia bambeia e os produtos do agronegócio brasileiro estão em vias de serem boicotados. Diante desse cenário, o agronegócio ora parece criticar, ora apoiar Bolsonaro. Como entender esse posicionamento?

Responsabilidade fiscal ou social

Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:
 

O debate sério e comprometido a respeito de alternativas de política macroeconômica para superar a atual crise social e econômica continua sendo interditado em amplos espaços de formação de opinião. A julgar pelas reiteradas manifestações do superministro da Economia e pelas avaliações dos chamados “especialistas” nas páginas e telas dos grandes meios de comunicação, não restaria alternativa que não seja a continuidade da aplicação das receitas do ajuste fiscal da perversidade.