sábado, 7 de novembro de 2020

Bolsonaro, o capacho do derrotado Trump

A disputa pela prefeitura de Olinda

Trump não se reelege. E agora, Bolsonaro?

A verdade sobre o funcionalismo no Brasil

"Trump dos trópicos" ficou órfão

A luta em defesa da memória e da cultura

As pensões privilegiadas e o teto de gastos

Os rescaldos das eleições nos EUA

Trump ameaça com golpe nos EUA

Eleições municipais e candidaturas militares

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Vira-latas de Trump estão preocupados

Por Altamiro Borges

A provável derrota de Donald Trump na caótica eleição dos EUA deixará Jair Bolsonaro, seu vira-lata sarnento no Brasil, meio sem dono. Mas as primeiras vítimas da justa surra do facínora serão o olavete Ernesto Araújo, sinistro das Relações Exteriores, e o ricaço Ricardo Salles, sinistro da devastação ambiental.

"A pressão interna contra Salles e Araújo aumenta com vitória de Biden", destaca a revista Veja, que aposta no pragmatismo nas relações comerciais. Segundo a publicação, o general-vice Hamilton Mourão e a ruralista Tereza Cristina, ministra da Agricultura, já estariam em campo contra os dois sinistros da tal "ala ideológica”.

"A vitória do democrata Joe Biden nos EUA reforça campanha da dupla pela retirada de dois nomes fortes da área radical do governo: Ricardo Salles, do Meio Ambiente, e Ernesto Araújo, do Itamaraty. A avaliação de membros do Executivo é de que Araújo e Salles 'balançam'', especula a revista.

Espanha taxa os ricos; Brasil ataca os pobres

Araújo e Salles, bodes da derrota de Trump

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Antes mesmo da cena final do dramalhão eleitoral norte-americano Jair Bolsonaro já começou a transfigurar-se.

“Trump não é a pessoa mais importante do mundo”. Podia ter encontrado uma frase melhor para dizer que os interesses brasileiros devem sobrepor-se a seu amor pelo republicano, mas seria pedir muito.

No poder bolsonarista, os aliados políticos conservadores do Centrão e os militares são os que mais torcem pela vitória de Joe Baden, mas não porque prefiram o Partido Democrata.

Eles acham com Trump derrotado, e depois de ter ido tão longe em seu alinhamento, será mais fácil convencer Bolsonaro a mudar a política externa, avançar no pragmatismo interno e reduzir a influência da ala ideológica. E na prática isso significaria, para começar, a substituição do chanceler Ernesto Araújo e do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

O encontro de Marighella e Antonio Candido

Por Emiliano José, na revista Teoria e Debate:


Às vezes, nos perguntam se não queremos esquecer tudo aquilo. E em nome do que o faríamos? E quem disse ser possível?

O terror daqueles 21 anos de ditadura não pode ser esquecido.

Há até quem deseje o esquecimento.

E luta e luta e o terror o revisita, de um jeito ou de outro.

Em nossos corpos, em nossos espíritos, estão marcas cravadas para sempre. As feridas não cicatrizam, e volta e meia sangram.

Eleições EUA: Um mito desmoralizado

Por Wevergton Brito Lima, no site Internacionalismo-21:

Muitos analistas anteciparam o que estamos vivendo agora: Trump declararia vitória durante a madrugada e tentaria, via Suprema Corte, onde tem confortável maioria de juízes ultraconservadores, impedir a contagem dos mais de 60 milhões de votos pelo correio que, segundo apontam pesquisas, são majoritariamente pró Biden. “Queremos que todas as votações parem”, declarou textualmente, na madrugada desta quarta-feira (4), Donald Trump.

O que significa o Banco Central independente?

Por Juliane Furno, no jornal Brasil de Fato:

Nessa semana o Senado Federal brasileiro aprovou dois projetos importantes que tratam da função do Banco Central e da política monetária de forma geral. O primeiro deles versa sobre a proposta de independência do Banco Central do Brasil – que exerce a função de banco dos bancos – e foi apresentado pelo Senador Plínio Valério, do PSDB.

Para comentar esse fato trago à baila a grande economista Maria da Conceição Tavares, que – em uma edição do programa Roda Viva – foi questionada sobre o que ela pensava da proposta de independência do Banco Central. Tavares devolveu a pergunta de forma categórica: independência de quem?

Bolsonaro escancara vassalagem a Trump

Editorial do site Vermelho:


Diante do impasse que envolve as eleições presidenciais dos Estados Unidos, cujos resultados estão sendo judicializados por Donald Trump, no Brasil o presidente Jair Bolsonaro, seu chanceler e seu clã aprofundam a conduta que rompe com as melhores tradições da diplomacia brasileira, expondo desnecessariamente a riscos os interesses do Brasil. Mesmo com o resultado pendente, Bolsonaro e seu entorno seguem demonstrando total preferência a um dos lados da disputa.

Witzel é despejado do Palácio das Laranjeiras

Por Altamiro Borges

Eleito na cavalgada bolsonarista de 2018, o oportunista e "outsider" Wilson Witzel acaba de levar mais um "tiro na cabecinha". O Tribunal Especial Misto, responsável por analisar o processo de impeachment do governador do Rio de Janeiro, decidiu finalmente despejá-lo do luxuoso Palácio Laranjeiras.

Segundo a agência Estadão, "o governador afastado terá de deixar o Palácio Laranjeiras, em Laranjeiras, na zona sul, que é a sede oficial do governo e onde Witzel mora com a mulher e três filhos. A ordem para que deixe o imóvel foi decidida nesta quinta-feira". O defenestrado tem 15 dias para cumprir a decisão.

Russomanno, o bolsonarista, segue em queda

Por Altamiro Borges


O candidato do "capetão" Jair Bolsonaro na capital paulista, o midiático bravateiro Celso Russomanno, segue afundando. Pesquisa Datafolha feita nos dias 3 e 4 de novembro mostra que o queridinho da TV Record e da Igreja Universal (Iurd) perdeu quatro pontos, de 20% para 16%, e agora está embolado no segundo lugar.

Segundo a síntese publicada pela Folha tucana, "o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), se isolou na dianteira da corrida eleitoral na cidade, enquanto o deputado Celso Russomanno (Republicanos) agora empata na segunda colocação com Guilherme Boulos (PSOL) e o ex-governador Márcio França (PSB)".

Flávio Rachadinha é destaque na mídia mundial

Por Altamiro Borges


O senador Flávio Bolsonaro, o filhote 01 do presidente-capitão, finalmente virou destaque na imprensa estrangeira. Denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, Flávio Rachadinha – como é apelidado carinhosamente – chegou às páginas dos principais jornais da Europa e EUA.

O britânico Financial Times, por exemplo, afirmou que as denúncias contra o pimpolho mais velho “ameaça enredar o líder do país”. Já o estadunidense New York Times registrou que o caso abala uma das principais promessas de campanha eleitoral de Jair Bolsonaro em 2018, a de “erradicar” a corrupção.