sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Popularidade de Bolsonaro cai nas eleições

Por Altamiro Borges

Levantamento do jornal O Globo publicado nesta quinta-feira (26) aponta que a aprovação de Jair Bolsonaro caiu em 23 das 26 capitais brasileiras neste período eleitoral. Isto explica porque seus candidatos afundaram no primeiro turno e outros tentam escondê-lo covardemente, como o tal do Capitão Wagner em Fortaleza.

O jornal comparou as primeiras pesquisas Ibope da campanha eleitoral com as mais recentes em cada uma das cidades. "Os números mostram que em quase todas as capitais caiu o percentual que avaliou o governo como 'ótimo ou bom'". Em 14 das 23, a queda foi mais acentuada, acima da margem de erro.

A democratização dos meios de comunicação

Maradona, o mais humano dos deuses

Não é a eleição, é a crise

Por Fernando Brito, em seu blog:

Popularidade de Bolsonaro cai em 23 das 26 capitais durante as eleições municipais, anuncia em manchete o site de O Globo.

É, mas não são as eleições que estão produzindo isso, tanto que onde houve polarização e 2° turno quase sempre o bolsonarismo está oculto em candidaturas que não o assumem e até o renegam, ainda que em vários casos de maneira cínica, pois lhe adotam o discurso do ódio ideológico.

A queda na popularidade de Jair Bolsonaro tem a mesma origem do crescimento que a aprovação a seu governo teve meses atrás, quando se começou a pagar o auxílio emergencial da Covid 19.

Bolsonarismo começa a ser derrotado na urna

Por Vanessa Grazziotin, no Blog do Renato:

Concluímos o primeiro turno deste processo eleitoral no último domingo, dia 15. Uma eleição que foi marcada profundamente pela abstenção, uma abstenção recorde que se deve não apenas à pandemia, mas creio eu também à apatia da população diante do nível da política brasileira, diante da deteriorização da forma de se fazer política no Brasil.

Mas a primeira conclusão que podemos chegar sobre os resultados das eleições diz respeito ao grande derrotado. O grande derrotado destas eleições chama-se Jair Messias Bolsonaro e todo o bolsonarismo.

Algumas lições das eleições de 2020

Por Jessy Dayane, no jornal Brasil de Fato:

O processo eleitoral de 2020 ainda está em curso, tendo em vista que o segundo turno está prestes a ocorrer no próximo domingo (29), no entanto, já é possível extrair algumas lições a partir de uma análise preliminar do resultado no primeiro turno.

Já vem sendo afirmado em diversas análises a derrota do bolsonarismo nas urnas, considerando o desempenho aquém do esperado depois da dura derrota que sofremos após o golpe de 2016 e da vitória de Bolsonaro em 2018. Assim como já temos a constatação de que o chamado “centrão” e a direita tradicional saem fortalecidos dessa eleição, enquanto o campo progressista reage e ganha um fôlego importante se comparado à 2016. Dito isto, quais lições podemos aprender com esse processo?

Erundina: 'Vamos mudar o país a partir de SP'

Por Cida de Oliveira, na Rede Brasil Atual:

A candidata a vice-prefeita na chapa de Guilherme Boulos (Psol), Luiza Erundina, está convencida de que é na cidade de São Paulo que começará a mudança que se espalhará por todo o país. Em entrevista aos veículos de imprensa progressista, promovida na noite desta quinta-feira (26) pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Erundina disse que o momento é de esperança.

Getúlio, Brizola, Allende e a história

Por Emiliano José, na revista Teoria e Debate:


Passos nas escadas. Sons abafados vindos do passado. Como se do Catete, do Piratini, do La Moneda quisessem ainda Getúlio, Brizola, Allende nos dizer de coragem, dignidade, fidelidade às convicções, capacidade de oferecer a vida em nome delas, se preciso. Há um encontro nesses três palácios. Encontro de três homens. Tal encontro nos ajuda a compreender a história. Exemplo de homens dispostos a sustentar um limite a partir do qual não há transigência possível.

Direita apela para ódio e terrorismo eleitoral

Por Jeferson Miola, em seu blog:


Com a divulgação de pesquisas sobre o 2º turno, o pânico tomou conta dos comitês de Brunos Covas/PSDB em São Paulo e de Sebastião Melo/MDB em Porto Alegre.

Tanto na capital paulista como na gaúcha, levantamentos indicam queda das intenções de votos nos candidatos da oligarquia dominante, e crescimento das candidaturas de esquerda de Guilherme Boulos/PSOL e Manuela D’Ávila/PCdoB/PT.

A disputa avança dramaticamente nestas 2 cidades na reta final de campanha, e o resultado do próximo domingo [29/11] tende a ser parelho em ambas.

Hora do militar crescer

Por Manuel Domingos Neto

Em regra, militar que é militar não sabe, não quer, não deve nem pode gerenciar serviços públicos da alçada civil.

Se escolas militares ensinam seus alunos a tomar conta de tais serviços, desviam-se de sua missão, desperdiçam recursos públicos e deixam a nação à míngua de guerreiros preparados para enfrentar o estrangeiro maldito ou situações de calamidades extremas.

Guerrear, desde sempre, foi a mais desafiadora das tarefas públicas, mostram as principais obras legadas pela Antiguidade. Confrontos de vida e morte entre coletividades demandam especialização rebuscada, adestramento incessante, sólido e integral conhecimento do inimigo, amor incondicional pela comunidade que mantém a força militar, sublime desprendimento individual, absoluto controle do impulso à violência, menosprezo por vantagens pessoais e radical distanciamento dos entreveros do mando político.

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

São Paulo pode ditar nova política brasileira

Por Roberto Amaral, em seu blog:


Comentaristas da política do dia a dia, anunciados como expertos em análises de campanhas eleitorais, e por isso mesmo muito presentes nos grandes meios, redescobriram a “matemática frívola” a que se referia Roberto Campos nos seus tempos de mago, para, a partir de números, percentagens e cálculos engenhosos, modas médias e medianas, demonstrar vitórias e derrotadas políticas somando laranja com banana. Assim, medem o desempenho das diversas siglas (mediante escolhas não aleatórias) segundo o percentual de prefeituras conquistadas ou vereadores eleitos, e a partir desses números apurados estabelecem o ranking partidário brasileiro, e anunciam, em cima deles, os vários matizes pelos quais passará a ser desenhado o corpo eleitoral, como se o amontoado de siglas sem caráter, que é o nosso sistema partidário, anunciasse algum sentido político ou ideológico.

Maradona: O gênio que ficou ao lado do povo

Por Wevergton Brito Lima, no site i21:

Foi no dia 22 de junho de 1986 no Estádio Azteca. Jogavam Argentina e Inglaterra pelas quartas-de-final da Copa do Mundo. Um jogo cercado de tensões extra-campo. No dia 14 de junho, 9 dias antes, haviam se completado apenas quatro anos do fim da guerra das Malvinas, que marcou uma dolorosa derrota da Argentina contra o império britânico. Nas arquibancadas, as câmeras registravam brigas, pipocando aqui e ali entre ingleses e argentinos, no campo, a Argentina contava com uma arma monumental: Diego Armando Maradona. Aos seis minutos do segundo tempo Maradona marca o primeiro gol, de mão (“la mano de Dios”, segundo ele). Quatro minutos depois ele arranca do seu campo, dribla quem estava no caminho, inclusive o goleiro, e marca o que muitos consideram um dos gols mais bonitos da história das Copas do Mundo.

O avanço dos mandatos coletivos

Por Sergio Amadeu da Silveira, no site A terra é redonda:

A cidade com o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país tem uma história política dominada pelo conservadorismo. Em 2018, São Caetano do Sul, no Estado de São Paulo, chegou a dar 70% dos votos para Jair Bolsonaro em algumas de suas sessões eleitorais. Neste ano, a disputa pela Prefeitura se deu entre forças políticas da direita tradicional na região, vencida pelo PSDB. Diversamente de outras cidades do ABC paulista, São Caetano nunca foi governada pelo PT.

Como escrever sobre Maradona sem ser poeta?

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Abalado pela notícia da morte de Maradona, decidi começar este texto relembrando a única vez que o vi jogar em um estádio de futebol. O bravo jornalista esportivo Mauro Cesar abriu sua coluna desta quarta-feira (25), no Portal UOL, também citando esta partida, acompanhada profissionalmente por ele.

O ano era 1989. Se não me engano, o mês era julho. A Copa América disputada no Brasil naquele ano previa uma rodada dupla noturna no Maracanã: Argentina x Uruguai fariam o primeiro jogo e Brasil x Paraguai o segundo. Programa imperdível para os amantes do futebol, dado o grande número de craques que desfilariam pelo gramado nos dois jogos, especialmente Maradona.

Auxílio emergencial e os cofres do Estado

Editorial do site Vermelho:


Não há dúvida de que a ajuda emergencial fomenta o consumo, irriga a economia e impulsiona a retomada do crescimento. Conclui-se, portanto, que o seu término em dezembro resultará em aumento do desemprego e agravamento do sofrimento do povo, posto que a pandemia passa por um período de repique. A indicação do governo Bolsonaro de não renová-lo demonstra desprezo pelo povo.

Coletiva de Erundina com mídias alternativas

Bolsonaristas atacam e depois se escondem

Milhares de fãs se despendem de Maradona

E se o vice de Covas assume a prefeitura?

Assassinato e racismo no Carrefour