Por Altamiro Borges
Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal – Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), respectivamente – seguem inertes diante do avanço da Covid-19. Eles parecem aliados do genocida Jair Bolsonaro. Até as pesquisas já apontam o desespero da sociedade. Quantas mortes serão necessárias para despertá-los?
Pesquisa Datafolha divulgada na semana passada mostra que 79% dos brasileiros acham que a pandemia está fora do controle, ante 62% que manifestavam essa opinião em janeiro. O medo toma conta da população, assustada com um governo que sequer tem ministro da Saúde. Teme que o Brasil vire o cemitério do mundo, como já afirmam no exterior.
terça-feira, 23 de março de 2021
segunda-feira, 22 de março de 2021
A Carta dos 500 e sua força política
Por Gilberto Maringoni, no site Brasil Debate:
A carta aberta sobre o combate à pandemia, lançada por cerca de 500 economistas e empresários (em sua maioria do setor financeiro) é evento da maior importância. Estão lá representantes do Itaú e do Bradesco, ex-ministros e ex-presidentes de bancos públicos, além de acadêmicos de relevo. Genericamente, pode-se dizer que subscrevem o documento setores ligados à direita liberal que um dia se identificaram com o governo FHC e com think tanks como a Casa das Garças e o Instituto Millenium. Ou a “frente ampla sem PT”.
A carta aberta sobre o combate à pandemia, lançada por cerca de 500 economistas e empresários (em sua maioria do setor financeiro) é evento da maior importância. Estão lá representantes do Itaú e do Bradesco, ex-ministros e ex-presidentes de bancos públicos, além de acadêmicos de relevo. Genericamente, pode-se dizer que subscrevem o documento setores ligados à direita liberal que um dia se identificaram com o governo FHC e com think tanks como a Casa das Garças e o Instituto Millenium. Ou a “frente ampla sem PT”.
Candidatura de Lula em 2022 está em risco
Por Daniel Giovanaz, no jornal Brasil de Fato:
A candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República em 2022 está em risco. Essa é a avaliação do jurista Pedro Serrano, doutor em Direito do Estado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com Pós-Doutoramento pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Em entrevista ao Brasil de Fato, o especialista lembra que a decisão do ministro Luiz Edson Fachin, que anulou as ações penais contra Lula no último dia 8, será analisada em breve pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF).
“A meta olímpica do Fachin é evitar a candidatura de Lula novamente, em 2022. A segunda finalidade dele, caso não consiga a primeira, é pelo menos salvar a narrativa da Lava Jato. Ou seja, não haver o reconhecimento do sistema de justiça de que o que houve com o ex-presidente foi uma fraude, e não um processo penal”, afirma.
A candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República em 2022 está em risco. Essa é a avaliação do jurista Pedro Serrano, doutor em Direito do Estado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com Pós-Doutoramento pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Em entrevista ao Brasil de Fato, o especialista lembra que a decisão do ministro Luiz Edson Fachin, que anulou as ações penais contra Lula no último dia 8, será analisada em breve pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF).
“A meta olímpica do Fachin é evitar a candidatura de Lula novamente, em 2022. A segunda finalidade dele, caso não consiga a primeira, é pelo menos salvar a narrativa da Lava Jato. Ou seja, não haver o reconhecimento do sistema de justiça de que o que houve com o ex-presidente foi uma fraude, e não um processo penal”, afirma.
A 'Folha' tem medo de Lula
Foto: Ricardo Stuckert |
A maioria dos colunistas e parte do próprio noticiário da Folha de S. Paulo têm mostrado que Bolsonaro ficou assustado com a devolução dos direitos políticos do ex-presidente Lula, a ponto de defender a vacina e usar máscara, contrariando sua própria natureza de negacionista. Mas o que ficou claro nos dois últimos dias é que também a Folha está com medo de um Lula que, com suas condenações anuladas e diante da justa e provável declaração de suspeição de Moro pelo STF, retoma seu protagonismo natural na política brasileira e pode ser ele mesmo candidato à presidência e/ou liderar um processo de reconquista da democracia e reconstrução do país.
Ronco do capital e último aviso a Bolsonaro
Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:
"Roncou, roncou
Roncou de raiva a cuíca
Roncou de fome
(...)
A fome tem que ter raiva pra interromper
A raiva é a fome de interromper
A fome e a raiva é coisas dos home"
(Aldir Blanc e João Bosco)
O ronco da fome se espalha pelo Brasil.
Em centenas de comunidades, só doações de comida garantem a sobrevivência de quem se debate entre o vírus e o desemprego.
Em centenas de comunidades, só doações de comida garantem a sobrevivência de quem se debate entre o vírus e o desemprego.
O retorno de Lula
Foto: Ricardo Stuckert |
A política é um deserto de profetas. Foi impressionante e totalmente inesperada a reviravolta do quadro nacional neste mês de março, confirmando uma vez mais como é difícil, a rigor impossível, fazer previsões em matéria política. A reviravolta, como se sabe, foi produzida por três acontecimentos encadeados. Primeiro, a decisão do ministro Edson Fachin de anular todas as sentenças contra o ex-presidente Lula. Segundo, a decisão do ministro Gilmar Mendes de colocar em votação à suspeição de Moro (derrotando a pretensão de Fachin de declarar a questão superada). E, terceiro, o discurso extraordinário do ex-presidente, que demonstrou sua quase inacreditável capacidade de se expressar e argumentar, com força e sutileza ao mesmo tempo. Reafirmou posições políticas e realizações do seu governo, mas fez acenos significativos a seus adversários. Mostrou a todos que está em plena forma. O leitor pode até não gostar de Lula, não votar nele, mas há de reconhecer que foi um discurso de estadista.
Crise na TV Universitária de Pernambuco
Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:
A Reitoria da Universidade Federal de Pernambuco solicitou a retirada de uma breve referência ao presidente da República, num video com o total de apenas 45 segundos, produzido pela Coordenação de Jornalismo e que mostrava a importância das medidas de isolamento social para conter a transmissão do Coronavirus. O professor Marcos Mondaini, Diretor do Núcleo de Rádio e Televisão da Universidade, não concordou com o corte e colocou o seu cargo à disposição da Reitoria.
domingo, 21 de março de 2021
Boa e más notícias no aniversário do genocida
Por Altamiro Borges
Nas comemorações do seu aniversário de 66 anos, o genocida Jair Bolsonaro – que coloca sua famiglia acima de tudo e de todos – teve um boa e duas péssimas notícias no campo jurídico-policial. A alvissareira é que a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu soltar o "faz tudo" do clã, o ex-policial Fabrício Queiroz.
O miliciano e sua esposa, Márcia Queiroz, estavam em prisão domiciliar há nove meses. Por 4 a 1, a turma do STJ decidiu suavizar a pena do ex-assessor do então deputado Jair Bolsonaro, hoje presidente da República, e do seu filhote 01, o atual senador Flávio Rachadinha. Fabrício Queiroz conhece todos os podres do "capetão".
Nas comemorações do seu aniversário de 66 anos, o genocida Jair Bolsonaro – que coloca sua famiglia acima de tudo e de todos – teve um boa e duas péssimas notícias no campo jurídico-policial. A alvissareira é que a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu soltar o "faz tudo" do clã, o ex-policial Fabrício Queiroz.
O miliciano e sua esposa, Márcia Queiroz, estavam em prisão domiciliar há nove meses. Por 4 a 1, a turma do STJ decidiu suavizar a pena do ex-assessor do então deputado Jair Bolsonaro, hoje presidente da República, e do seu filhote 01, o atual senador Flávio Rachadinha. Fabrício Queiroz conhece todos os podres do "capetão".
Descontrole da inflação preocupa “Bolsocaro”
Por Altamiro Borges
Não é só a pandemia da Covid-19 que está descontrolada no Brasil desgovernado por Jair Bolsonaro. A inflação também parece desembestada. O governo já percebeu o desastre. Tanto que o apelido de "Bolsocaro" irritou o genocida, que sabe o desgaste que a alta dos preços pode causar em sua imagem já abalada. O caos na economia inclusive já é motivo de reportagens na imprensa internacional.
Na quinta-feira passada (18), o britânico Financial Times, considerado a bíblia dos rentistas, destacou o agravamento da crise. Ao informar sobre o aumento da taxa básica de juros (Selic), o jornal afirmou que "a decisão do Banco Central vem em um cenário de preços em alta e uma nova onda mortal de Covid-19".
Subprocurador pede afastamento do genocida
Por Altamiro Borges
Após uma aparente calmaria – graças aos amiguinhos do Centrão que enterraram temporariamente a proposta do impeachment –, Jair Bolsonaro volta a viver seu inferno astral. Já tem até pedido para afastar o genocida – que não gosta de ser chamado de genocida – das ações de enfrentamento à Covid-19. Nesta sexta-feira (19), o subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU), Lucas Rocha Furtado, apresentou uma representação formal nesse sentido. Ela possivelmente não vai dar em nada, mas inferniza o “capetão”.
Após uma aparente calmaria – graças aos amiguinhos do Centrão que enterraram temporariamente a proposta do impeachment –, Jair Bolsonaro volta a viver seu inferno astral. Já tem até pedido para afastar o genocida – que não gosta de ser chamado de genocida – das ações de enfrentamento à Covid-19. Nesta sexta-feira (19), o subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU), Lucas Rocha Furtado, apresentou uma representação formal nesse sentido. Ela possivelmente não vai dar em nada, mas inferniza o “capetão”.
Volkswagen suspende a produção no Brasil
Por Altamiro Borges
A revista Exame, dedicada à cloaca empresarial – aquela que só pensa no lucro e se opõe às medidas mais rígidas de isolamento social –, estampa no título: "Volkswagen suspende produção no Brasil por causa da pandemia". A princípio, as quatro fábricas da multinacional alemã ficarão fechadas até 4 de abril. Mas a suspensão poderá ainda ser prorrogada.
Segundo a reportagem, as unidades de São Bernardo do Campo, Taubaté, São Carlos – no estado de São Paulo – e São José dos Pinhais, no Paraná, paralisarão as atividades em 24 de março. Em nota, a Volks afirma que o aumento de ocupação de leitos de UTI, ocasionado pela vertiginosa piora da pandemia, foi o fator responsável pela medida. “A empresa adota esta medida a fim de preservar a saúde de seus empregados e familiares”, afirma a nota.
A revista Exame, dedicada à cloaca empresarial – aquela que só pensa no lucro e se opõe às medidas mais rígidas de isolamento social –, estampa no título: "Volkswagen suspende produção no Brasil por causa da pandemia". A princípio, as quatro fábricas da multinacional alemã ficarão fechadas até 4 de abril. Mas a suspensão poderá ainda ser prorrogada.
Segundo a reportagem, as unidades de São Bernardo do Campo, Taubaté, São Carlos – no estado de São Paulo – e São José dos Pinhais, no Paraná, paralisarão as atividades em 24 de março. Em nota, a Volks afirma que o aumento de ocupação de leitos de UTI, ocasionado pela vertiginosa piora da pandemia, foi o fator responsável pela medida. “A empresa adota esta medida a fim de preservar a saúde de seus empregados e familiares”, afirma a nota.
O genocida e o colapso dos hospitais
Por Altamiro Borges
O Fórum Nacional de Governadores encaminhou na semana passada um ofício ao genocida Jair Bolsonaro em que aponta graves problemas no abastecimento de medicamentos usados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Treze governadores assinaram a nota em que é solicitada a compra emergencial de 11 itens com carência de estoques.
O ofício argumenta que o vertiginoso crescimento no número de contágios nas últimas semanas levou o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) a informar sobre as irregularidades no abastecimento de bloqueadores neuromusculares, anestésicos e sedativos usados nas UTIs.
O Fórum Nacional de Governadores encaminhou na semana passada um ofício ao genocida Jair Bolsonaro em que aponta graves problemas no abastecimento de medicamentos usados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Treze governadores assinaram a nota em que é solicitada a compra emergencial de 11 itens com carência de estoques.
O ofício argumenta que o vertiginoso crescimento no número de contágios nas últimas semanas levou o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) a informar sobre as irregularidades no abastecimento de bloqueadores neuromusculares, anestésicos e sedativos usados nas UTIs.
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