A TV Brasil é pública por definição, mas neste governo seu uso muitas vezes tem finalidade privada. De janeiro a julho deste ano, a grade de programação foi interrompida em período equivalente a mais de três dias ininterruptos com atividades do presidente da República. Ou exatos 78 horas, 37 minutos e quatro segundos, em 97 eventos. Somem-se a isso mais 115 horas, 24 minutos e nove segundos de 157 eventos no ano passado. Já é o equivalente a oito dias dedicados exclusivamente à transmissão presidencial. Esse levantamento foi feito pela Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública. A base de cálculos foram os arquivos “Agenda do Presidente” do canal da TV BrasilGov no YouTube.
quarta-feira, 18 de agosto de 2021
Grade de programação é invadida na TV Brasil
Da Rede Brasil Atual:
A TV Brasil é pública por definição, mas neste governo seu uso muitas vezes tem finalidade privada. De janeiro a julho deste ano, a grade de programação foi interrompida em período equivalente a mais de três dias ininterruptos com atividades do presidente da República. Ou exatos 78 horas, 37 minutos e quatro segundos, em 97 eventos. Somem-se a isso mais 115 horas, 24 minutos e nove segundos de 157 eventos no ano passado. Já é o equivalente a oito dias dedicados exclusivamente à transmissão presidencial. Esse levantamento foi feito pela Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública. A base de cálculos foram os arquivos “Agenda do Presidente” do canal da TV BrasilGov no YouTube.
A TV Brasil é pública por definição, mas neste governo seu uso muitas vezes tem finalidade privada. De janeiro a julho deste ano, a grade de programação foi interrompida em período equivalente a mais de três dias ininterruptos com atividades do presidente da República. Ou exatos 78 horas, 37 minutos e quatro segundos, em 97 eventos. Somem-se a isso mais 115 horas, 24 minutos e nove segundos de 157 eventos no ano passado. Já é o equivalente a oito dias dedicados exclusivamente à transmissão presidencial. Esse levantamento foi feito pela Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública. A base de cálculos foram os arquivos “Agenda do Presidente” do canal da TV BrasilGov no YouTube.
Militares: do autoritarismo ao ridículo
Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
Durante muito tempo os militares arrogavam uma aprovação que nunca era bem explicada. Considerada uma instituição respeitada pela maioria da população, até mesmo porque escondia sua vocação autoritária sob a capa da seriedade e disciplina, atravessou décadas como uma espécie de reserva moral a ser acionada em momentos de crise.
A história mostrou a falácia desse mito. Os militares saíram dos quartéis sempre que foi necessário preservar interesses de classe, ainda que metidos em argumentos como a segurança nacional, o desenvolvimento mesmo sem povo, e o anticomunismo acima de tudo. Nesse jogo, mostraram sempre sua carranca violenta e antidemocrática.
A história mostrou a falácia desse mito. Os militares saíram dos quartéis sempre que foi necessário preservar interesses de classe, ainda que metidos em argumentos como a segurança nacional, o desenvolvimento mesmo sem povo, e o anticomunismo acima de tudo. Nesse jogo, mostraram sempre sua carranca violenta e antidemocrática.
Bolsonaro vai colher tempestades
Por Jandira Feghali, no site Vermelho:
A democracia ameaçada foi revigorada nos últimos dias pelo Parlamento brasileiro. A resposta esperada pela sociedade foi dada. O voto impresso foi derrotado e passos foram dados na reforma eleitoral em direção à pluralidade partidária na vida institucional brasileira.
O voto eletrônico, plenamente auditável, prevaleceu e foi evitado que a apuração das eleições ficasse nas mãos de quase 2 milhões de mesários, onde a fraude, aí sim, poderia ser a grande aliada do resultado final das eleições. Nem mesmo aquele espetáculo pavoroso de alguns tanques cheios de fumaça desfilando pela Esplanada foram capazes de mudar a decisão sensata e democrática da Câmara dos Deputados. Um espetáculo que gerou piadas pelo mundo e armado para enviar recados ao Congresso e, com palavras de baixo calão desferidas por sua excelência, o Presidente da República, atingir Ministros do STF ou do TSE.
A democracia ameaçada foi revigorada nos últimos dias pelo Parlamento brasileiro. A resposta esperada pela sociedade foi dada. O voto impresso foi derrotado e passos foram dados na reforma eleitoral em direção à pluralidade partidária na vida institucional brasileira.
O voto eletrônico, plenamente auditável, prevaleceu e foi evitado que a apuração das eleições ficasse nas mãos de quase 2 milhões de mesários, onde a fraude, aí sim, poderia ser a grande aliada do resultado final das eleições. Nem mesmo aquele espetáculo pavoroso de alguns tanques cheios de fumaça desfilando pela Esplanada foram capazes de mudar a decisão sensata e democrática da Câmara dos Deputados. Um espetáculo que gerou piadas pelo mundo e armado para enviar recados ao Congresso e, com palavras de baixo calão desferidas por sua excelência, o Presidente da República, atingir Ministros do STF ou do TSE.
Radiografia da contrarreforma trabalhista
Por José Álvaro de Lima Cardoso, no site Outras Palavras:
A Câmara dos Deputados aprovou, no último dia 12, a Medida Provisória (MP) 1.045/21, que renova o programa de redução ou suspensão de salários e jornada de trabalho com o pagamento de um benefício emergencial aos trabalhadores. As regras da MP valem para quem tem carteira assinada e para os contratos de aprendizagem e de jornada parcial. A matéria será enviada ao Senado onde certamente será aprovada. É bom sempre lembrar que as divergências entre a direita tradicional e a extrema direita tem motivações eleitorais, apenas. Em relação ao programa de destruição do país e dos direitos da população, esses setores conservam total consenso.
A Câmara dos Deputados aprovou, no último dia 12, a Medida Provisória (MP) 1.045/21, que renova o programa de redução ou suspensão de salários e jornada de trabalho com o pagamento de um benefício emergencial aos trabalhadores. As regras da MP valem para quem tem carteira assinada e para os contratos de aprendizagem e de jornada parcial. A matéria será enviada ao Senado onde certamente será aprovada. É bom sempre lembrar que as divergências entre a direita tradicional e a extrema direita tem motivações eleitorais, apenas. Em relação ao programa de destruição do país e dos direitos da população, esses setores conservam total consenso.
terça-feira, 17 de agosto de 2021
A greve em defesa do serviço público
Por Thiago Duarte Gonçalves
Todos sabemos que é na dificuldade que se conhece alguém. E assim também se dá nos serviços: é quando se está doente que se sabe se o plano de saúde é bom, só para dar um exemplo.
Na pandemia não tem sido diferente. Foi neste momento que o conjunto da sociedade reconheceu a importância do SUS e de todos os funcionários públicos ligados à saúde. Além disso, passou a valorizar ainda mais os professores públicos e suas aulas presenciais na escola pública.
Os servidores públicos municipais, estaduais e federais, dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, estarão em greve contra a Reforma Administrativa (PEC 32) nesta quarta-feira (18/8).
Na pandemia não tem sido diferente. Foi neste momento que o conjunto da sociedade reconheceu a importância do SUS e de todos os funcionários públicos ligados à saúde. Além disso, passou a valorizar ainda mais os professores públicos e suas aulas presenciais na escola pública.
Os servidores públicos municipais, estaduais e federais, dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, estarão em greve contra a Reforma Administrativa (PEC 32) nesta quarta-feira (18/8).
De Saigon a Cabul, EUA colecionam derrotas
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Desde o fim da 2ª guerra mundial, no contexto da guerra fria os EUA apoiaram ou promoveram diretamente dezenas de conflitos, intervenções, ataques, atentados, golpes de Estado, invasões e destruições de soberanias ao redor do mundo, em especial em países latino-americanos.
Nestas empreitadas, a potência do Norte tanto colecionou êxitos como fracassos. Cuba é o mais retumbante e longo fracasso; já dura seis décadas.
Mesmo quando alcançou objetivos imediatos com seu intervencionismo ilegal – como no Haiti e na Líbia, para citar dois exemplos tragicamente emblemáticos – os EUA legaram ao mundo um saldo de longo prazo absolutamente desastroso e catastrófico.
Desde o fim da 2ª guerra mundial, no contexto da guerra fria os EUA apoiaram ou promoveram diretamente dezenas de conflitos, intervenções, ataques, atentados, golpes de Estado, invasões e destruições de soberanias ao redor do mundo, em especial em países latino-americanos.
Nestas empreitadas, a potência do Norte tanto colecionou êxitos como fracassos. Cuba é o mais retumbante e longo fracasso; já dura seis décadas.
Mesmo quando alcançou objetivos imediatos com seu intervencionismo ilegal – como no Haiti e na Líbia, para citar dois exemplos tragicamente emblemáticos – os EUA legaram ao mundo um saldo de longo prazo absolutamente desastroso e catastrófico.
No fio da navalha: impeachment ou golpe?
Por Liszt Vieira, no site Carta Maior:
Desde o ano passado, muitos setores e militantes clamam e tentam pressionar os partidos de esquerda a lançar uma Campanha Nacional Pelo Impeachment de Bolsonaro.
Por diversas razões, os partidos de oposição não aceitaram essa ideia. Segundo alguns, porque o impeachment não passaria na votação da Câmara. Segundo outros, porque as lideranças de oposição preferem que Bolsonaro fique até o fim, cada vez mais enfraquecido, o que facilitaria sua derrota na eleição de 2022. Claro que isso não pode ser admitido, face à tragédia dos mais de 560 mil mortos pela Covid.
Desde o ano passado, muitos setores e militantes clamam e tentam pressionar os partidos de esquerda a lançar uma Campanha Nacional Pelo Impeachment de Bolsonaro.
Por diversas razões, os partidos de oposição não aceitaram essa ideia. Segundo alguns, porque o impeachment não passaria na votação da Câmara. Segundo outros, porque as lideranças de oposição preferem que Bolsonaro fique até o fim, cada vez mais enfraquecido, o que facilitaria sua derrota na eleição de 2022. Claro que isso não pode ser admitido, face à tragédia dos mais de 560 mil mortos pela Covid.
A debacle no Afeganistão
Por Tariq Ali, no Blog da Boitempo:
A queda de Cabul para o Talibã em 15 de agosto de 2021 é uma grande derrota política e ideológica para o Império Estadunidense. Os helicópteros lotados que transportavam funcionários da Embaixada dos Estados Unidos para o aeroporto de Cabul lembravam surpreendentemente as cenas em Saigon – agora Ho Chi Minh City – em abril de 1975. A velocidade com que as forças do Talibã invadiram o país foi impressionante; sua perspicácia estratégica notável. Uma ofensiva de uma semana terminou triunfantemente em Cabul. O exército afegão de 300.000 homens desmoronou. Muitos se recusaram a lutar. Na verdade, milhares deles foram para o Talibã, que imediatamente exigiu a rendição incondicional do governo fantoche.
Augusto Aras não pode ser reconduzido à PGR
Por Fernando Brito, em seu blog:
Os constituintes de 1988, se deram a um grupo de servidores públicos poderes excepcionais foi ao dos Procuradores da República.
O nome já diz tudo, são os encarregados de zelar, na Justiça, pelos interesses republicanos e estes podem ser resumidos como os interesses de qualquer um do povo e da coletividade que se contém na ideia de povo.
Portanto, embora nomeado seu titular pelo Presidente da República, seu constituinte, como em qualquer relação advocatícia, é à República, não ao presidente.
O procurador geral da República, Augusto Aras, faz tempo que viola escancaradamente este seu dever, ao ponto de sofrer uma representação de ex-procuradores junto ao Conselho Nacional da instituição por deixar “de praticar ou retardando a prática de atos funcionais para favorecer a pessoa do presidente da República ou de pessoas que lhe estão no entorno”.
Os constituintes de 1988, se deram a um grupo de servidores públicos poderes excepcionais foi ao dos Procuradores da República.
O nome já diz tudo, são os encarregados de zelar, na Justiça, pelos interesses republicanos e estes podem ser resumidos como os interesses de qualquer um do povo e da coletividade que se contém na ideia de povo.
Portanto, embora nomeado seu titular pelo Presidente da República, seu constituinte, como em qualquer relação advocatícia, é à República, não ao presidente.
O procurador geral da República, Augusto Aras, faz tempo que viola escancaradamente este seu dever, ao ponto de sofrer uma representação de ex-procuradores junto ao Conselho Nacional da instituição por deixar “de praticar ou retardando a prática de atos funcionais para favorecer a pessoa do presidente da República ou de pessoas que lhe estão no entorno”.
A derrota dos EUA no Afeganistão
Por José Reinaldo Carvalho, no blog Resistência:
Somente o tempo dirá se a tomada do poder pelo Talibã no Afeganistão terá sido uma tragédia humanitária e um prejuízo inarredável para o direito internacional humanitário, o que se somaria ao plantel de crimes do imperialismo estadunidense, responsável em primeira e última instância pelo desfecho do conflito que provocou e sustentou durante duas longas décadas. Ou se resultará em progresso e estabilidade para um país em conflitos internos e guerras externas há cerca de 40 anos.
segunda-feira, 16 de agosto de 2021
Malafaia se junta a Bolsonaro contra o STF
Por Jair de Souza
Acabamos de receber a notícia de que o empresário explorador da fé Silas Malafaia está convocando o povo cristão para sair às ruas em 07 de setembro em apoio às medidas de força que seu aliado Jair Bolsonaro está impulsando em seu afã de encurralar o STF e, com isso, impor seu domínio absoluto ao país por cima de todas as instituições.
Nesta hora em que se apela ao nome de Jesus para que sirva de respaldo a certas forças político-econômicas bem delimitadas, é chegado o momento em que os seguidores de Jesus se ponham a debater qual é o papel que eles devem desempenhar na atual conjuntura.
Acabamos de receber a notícia de que o empresário explorador da fé Silas Malafaia está convocando o povo cristão para sair às ruas em 07 de setembro em apoio às medidas de força que seu aliado Jair Bolsonaro está impulsando em seu afã de encurralar o STF e, com isso, impor seu domínio absoluto ao país por cima de todas as instituições.
Nesta hora em que se apela ao nome de Jesus para que sirva de respaldo a certas forças político-econômicas bem delimitadas, é chegado o momento em que os seguidores de Jesus se ponham a debater qual é o papel que eles devem desempenhar na atual conjuntura.
Talibãs são históricos aliados dos EUA
Por Marcelo Buzetto
Desde 1978, após a Revolução de Saur, quando o Afeganistão era governado pelo Partido Democrático e Popular do Afeganistão - PDPA (uma aliança entre comunistas, socialistas e patriotas afegãos), em aliança e cooperação com a URSS, os chamados "Talibãs" são aliados dos EUA!!!
O governo do PDPA iniciou uma reforma agrária, investiu em educação e saúde pública e gratuita, aprovou a lei da igualdade de direitos entre homens e mulheres, estimulou as mulheres a ingressarem nas universidades, etc...
EUA, Paquistão e Arábia Saudita, com atuação direta de Osama Bin Laden, se uniram para impedir a cooperação Afeganistão-URSS, pois a influência soviética ameaçava os interesses geopolíticos estadunidenses.
O governo do PDPA iniciou uma reforma agrária, investiu em educação e saúde pública e gratuita, aprovou a lei da igualdade de direitos entre homens e mulheres, estimulou as mulheres a ingressarem nas universidades, etc...
EUA, Paquistão e Arábia Saudita, com atuação direta de Osama Bin Laden, se uniram para impedir a cooperação Afeganistão-URSS, pois a influência soviética ameaçava os interesses geopolíticos estadunidenses.
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