terça-feira, 28 de setembro de 2021

O "novo normal" do trabalho na imprensa

Por Daniel Giovanaz, no jornal Brasil de Fato:

“Nunca me senti tão cansada quanto agora. A vida acabou virando o trabalho, e vice-versa. Acho que, presencialmente, isso não acontecia tanto: existia a hora de ir para o trabalho e a hora de voltar. O Whatsapp não piscava o tempo inteiro. A redação não ficava no meu quarto. Não existia essa sensação de que todos os dias são iguais. Mentalmente, eu sinto que nunca desligo.”

O relato é de uma repórter que trabalha em São Paulo (SP) há quase dois anos com a carteira assinada em um dos maiores jornais do Brasil.

Os profissionais que aparecem nesta reportagem foram ouvidos sob condição de anonimato. Os nomes dos veículos em que atuam também foram ocultados a pedido, para evitar identificação.

Dono da Havan na CPI. Palco para o palhaço?

Por Fernando Brito, em seu blog:


Será hoje à noite a reunião do comando da CPI da Pandemia na qual se “baterá o martelo” sobre a anunciada convocação do patético Luciano Hang para depor no Senado, em princípio na quarta-feira.

Tomara que não o chamem, porque será um espetáculo degradante, no qual só a decadência dos costumes políticos irá ganhar.

Trata-se de um destes endinheirados recalcados, que procura, com micagens, suprir a falta de qualquer atributo intelectual ou de empatia pessoal.

Do seu caráter, nada mais se precisa falar que as horrendas réplicas de fibra da Estátua da Liberdade, 3.600 quilos de mau gosto e, pior, do seu falso lamento pela mãe “ter morrido sem o tratamento precoce” contra Covid, mesmo tendo aquela pobre senhora tendo sido entupida do tal kit e de ozônio na tal Prevent Senior.

A derrota de Bolsonaro

Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:


O capitão Bolsonaro vai perder a eleição do ano que vem. A data está marcada: dia 2 de outubro, no primeiro turno, ou (mais provavelmente) dali a três domingos, no dia 23, no segundo.

Com isso, acaba essa coisa bizarra, o bolsonarismo, uma parcela da opinião pública que segue, acredita e ama o capitão Jair Bolsonaro.

Hoje, já é um segmento pequeno, cujo tamanho está entre 5% e 10% da população adulta (o que não significa que possa ser ignorado).

O fim do bolsonarismo não tem data certa para ocorrer, mas não deve demorar.

A partir do dia em que terminar o governo, começa a murchar, em um processo inexorável.

Fora do poder, o capitão irá paulatinamente perdendo capacidade de manter seus seguidores e atrair novos, pois pouco lhe restará para oferecer no plano emocional e simbólico.

América do Sul insurgente

MST na bolsa de valores?

As perspectivas para a economia global

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Mil dias de escuridão do governo Bolsonaro

O relógio do senador Marcos Rogério

Reforma administrativa, o desastre cantado

Faltam 461 dias para o fim de Bolsonaro

O mito da democracia (neo) liberal

O que pode acontecer com Bolsonaro?

Véio da Havan desafia senadores da CPI

"Imprensa apanhou muito com Bolsonaro"

Ratinho e Manhattan sofrem abalos na TV

Por Altamiro Borges

Além da demissão do bolsonarista Alexandre Garcia da CNN-Brasil, outros dois fatos agitaram a mídia nos últimos dias. A TV Cultura anunciou na sexta-feira (24) que encerrou precocemente o contrato com o “Manhattan Connection” – um programa da ultradireita que tinha 28 anos de existência na televisão nativa (boa parte dele na GloboNews).

A atração durou só nove meses na tevê pública paulista. Em maio, ela sofreu um baque com a “saída” da anta do Diogo Mainardi, após seus ataques grosseiros a um entrevistado. Na sequência, Pedro Andrade tirou o time. Ficaram apenas Lucas Mendes e Caio Blinder, únicos remanescentes da bancada original. Agora, o programa chega a um fim melancólico.

Charlatão Alexandre Garcia é demitido da CNN

Por Altamiro Borges

Alexandre Garcia, ex-assessor de imprensa do general João Batista Figueiredo na ditadura militar e atual puxa-saco do fascista Jair Bolsonaro, foi finalmente demitido da CNN-Brasil. O motivo do chute no traseiro foi sua persistente difusão de fake news sobre o tal tratamento precoce contra a Covid-19.

Na sexta-feira (24), o charlatão voltou a defender ao vivo a medida rejeitada pela ciência e pelos organismos de saúde. No início da noite, a emissora divulgou uma nota explicando que a rescisão foi tomada especificamente após ele pregar, por inúmeras vezes, o tratamento precoce contra o novo coronavírus. Vale conferir a íntegra do comunicado:

domingo, 26 de setembro de 2021

Dudu Bananinha é punido por ataque misógino

Bolsonaristas antivacinas fazem ato no RJ

Regular a mídia é censura ou democracia?

Uma injustiça com Jair Messias

Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


O discurso de Jair Messias na ONU deu o que falar.

Choveram críticas duríssimas de tudo que é lado, e não só no Brasil. Foi mundo afora.

O direito à crítica é salutar. Faz parte essencial da democracia. Neste caso específico, porém, sinto que faltou sensibilidade nas críticas.

Uma espécie de injustiça com o presidente.

Afinal, o que ele demonstrou, mais até do que a boçalidade costumeira, foi uma série de falhas na memória.

Por exemplo: não há explicação para o vendaval de deboche só porque o mandatário, com a mesma roupa da viagem, foi flagrado comendo pizza na calçada.