segunda-feira, 11 de abril de 2022

Não há lei para Bolsonaro

Charge: Miguel Paiva
Por Fernando Brito, em seu blog:


A Advocacia Geral da União, num completo desvio de finalidade da sua função de defender o Estado brasileiro, bem poderia trocar seu nome para “Advocacia Geral do Jair”, fazendo par com o Ministério “Impudico” Federal na tarefa de blindarem o atual Presidente da República de qualquer consequência de seus atos.

Agora, pede o arquivamento da investigação sobre o patrocínio presidencial aos “pastores do MEC”, dizendo haver apenas uma “menção indevida” a Jair Bolsonaro no áudio em que o ex-ministro da Educação, Mílton Ribeiro, diz que atendê-los é um “pedido do Presidente”.

Brasil precisa revogar a reforma trabalhista

Charge: Mifô
Por Iram Alfaia, no site Vermelho:

Sob aplausos, o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, disse nesta segunda-feira (11), na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, que o país precisa revogar medidas como a reforma trabalhista e a política de teto de gastos que acabaram não surtindo efeitos positivos para economia conforme previu o governo golpista de Michel Temer (2016 e 2018).

“Não há como se conceber um trabalhador recebendo um salário digno, condições de trabalho justas, se ficarmos no marco de uma reforma trabalhista que alimentou o diabo de um trabalho intermitente que não gerou empregos (…) Então, as razões do nosso diálogo é a gente fazer enxergar que aquilo que não deu certo nós precisamos revogar”, defendeu Adilson Araújo.

O risco do bolsonarismo na eleição em SP

Defesa compra 35 mil comprimidos de Viagra

Rolos sem fim no MEC e 'Bolsolão' do asfalto

A última cartada de Arthur do Val

Poder e mídia no Brasil

Como é ser jornalista no governo Bolsonaro

China e a Covid Zero

"Todos devem se armar com título de eleitor"

Arthur do Val convoca MBL contra sua cassação

Charge: Gilmar Fraga
Por Altamiro Borges


Em vídeo postado em suas redes sociais, o deputado estadual Arthur do Val (União Brasil-SP), o asqueroso Mamãe Falei, convocou a militância do Movimento Brasil Livre (MBL) para ocupar a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) nesta terça-feira (12), quando o pedido de cassação do seu mandato será julgado. Ele apela que a situação é “emergencial”.

“É realmente uma emergência. Terça-feira agora, dia 12, vai ser votada a minha cassação e a minha inelegibilidade. Isso significa que eu não vou mais poder disputar eleição pelo menos até 2032”, choramingou o parlamentar, que sempre foi metido a valentão. Ele agora se faz de vítima, de coitadinho, de perseguido. Chega a ser patético!

domingo, 10 de abril de 2022

TCU investigará file mignon do Exército

Charge: CrisVector
Por Altamiro Borges


O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu na quarta-feira (6) instaurar um novo processo para analisar a licitação para a compra de carne pelo Comando da 2ª Brigada de Infantaria de Selva, do Exército. Segundo o site UOL, “o inquérito vai apurar o pregão 12/2020, realizado para aquisição de 4.740 quilogramas de filé mignon bovino”.

O processo decorre de ação protocolada pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO). As Forças Armadas licitaram, só em 2020, a compra de mais de 1,2 mil toneladas de filé mignon, ao custo total de R$ 47,9 milhões, para integrantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Também foram licitadas a compra de 438,8 toneladas de salmão por R$ 18,6 milhões.

A fortuna dos donos da Globo segue na Forbes

Charge do site Red Star
Por Altamiro Borges

A revista Forbes divulgou na semana passada o novo ranking dos bilionários do mundo. No capítulo sobre o Brasil, os três membros da família Marinho, dona do Grupo Globo, seguem na lista. A crise de modelo de negócios da mídia tradicional, que gera demissões e arrocho salarial entre os profissionais do setor, não abalou o luxo dos herdeiros do império global.

Segundo o ranking, o trio que comanda a corporação – José Roberto, José Irineu e João Roberto – possui uma fortuna calculada em US$ 6,6 bilhões (R$ 31,34 bilhões). Cada um dos filhos de Roberto Marinho, que fundou a emissora de televisão em 1965, é citado na lista da Forbes com patrimônio de US$ 2,2 bilhões (R$ 10,4 bilhões).

Inflação é o ponto mais fraco de Bolsocaro

Foto: Reprodução da Internet
Por Altamiro Borges

O presidente Jair Bolsonaro, também já apelidado de Bolsocaro, está matando o povo de fome. A inflação oficial não para de subir. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou março com alta de 1,62%. É a maior taxa para o mês desde 1994. Em um ano, a inflação acumulada é de 11,30%. Combustíveis e alimentos são os maiores vilões.

Ainda de acordo com o índice do IBGE, produtos e serviços do segmento de transporte aumentaram, em média, 3,02% no mês – quase o dobro da inflação geral. “Essa alta foi causada principalmente pelo aumento dos combustíveis para os consumidores (6,70%), com destaque para a gasolina, que subiu 6,95%”, descreve o jornal Brasil de Fato.

A fala de Lula e a hipocrisia bolsonarista

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Por Jair de Souza


Ao responder recentemente a uma pergunta de Martin Schulz, presidente da Fundação Friedrich Ebert, da Alemanha, sobre sua posição em relação à questão do aborto, Lula disse aquilo que todas as pessoas de bom senso esperariam que ele dissesse:

"Aqui no Brasil, as mulheres pobres morrem tentando fazer aborto, porque é proibido, o aborto é ilegal. Quando na verdade deveria ser transformado numa questão de saúde pública, e todo mundo ter direito e não ter vergonha. Eu não quero ter um filho, eu vou cuidar de não ter meu filho, vou discutir com meu parceiro. O que não dá é a lei exigir que ela precise cuidar.”

Democratização dos meios e as eleições

Por Wagner de Alcântara Aragão, no site Brasil Debate:


O universo de candidaturas para as eleições deste ano vai se desenhando e, em breve, teremos nomes e alianças definidas. Com isso, vão se tornar mais frequentes coletivas, sabatinas, debates e entrevistas olho no olho com os postulantes, em especial à Presidência da República. Entre tantos temas urgentes, um deles não pode ficar à margem, embora soe menos importante diante do tsunami de retrocessos, deterioração e entreguismo que nos assola.

Trata-se da democratização dos meios de comunicação, expressão slogan que significa, na prática, nada mais nada menos do que regulamentar o que já está estabelecido na Constituição. O tema é prioritário porque, sem uma comunicação social democrática, sabemos todos, a democracia não se completa.

A frente ampla contra o bolsonarismo

Foto: Elineudo Meira/Mídia NINJA
Por Paulo Vannuchi, na Rede Brasil Atual:


Até aqui, o lance de mais forte impacto na disputa presidencial de 2022 foi a união entre Lula e Geraldo Alckmin. Ela sintetiza com absoluta concretude as propostas esparsas que há, três anos, apontavam a necessidade de uma frente ampla para sepultar o ciclo de ódio que marca o bolsonarismo.

Ataques sistemáticos às instituições democráticas já tinham sido a tônica da campanha eleitoral do atual presidente em 2018. Empossado, Jair Bolsonaro cumpriu implacavelmente o prometido. Só depois do golpe fracassado no 7 de setembro e de pedir clemência a um ministro do STF, parece ter-se conformado com o caminho das urnas. Cabe vigiar.

PDT é muito maior que Ciro Gomes

Por Jeferson Miola, em seu blog:


Para Bolsonaro e para as cúpulas partidarizadas das Forças Armadas que lutam para garantir a continuidade do seu projeto de poder, é fundamental levar a decisão da eleição presidencial para o segundo turno.

Apostam que na ultra polarização do segundo turno, conseguiriam captar o sentimento antipetista sedimentado no eleitorado das candidaturas do bloco anti-Lula [1] e, desse modo, poderiam emparelhar o resultado final ou, mesmo, almejar a vitória bolsonarista com a retórica do medo, ameaça e terror.

Esse seria o cenário perfeito para pretextarem fraude na apuração e provocarem a virada de mesa no que seria a versão brasileira do “Capitólio de Brasília”. Esse é o plano real: promover deliberadamente caos, tumulto e desordem para legitimar a intervenção das Forças Armadas como garantidoras da lei e da ordem.

Carta aberta a Geraldo Alckmin

Foto: Ricardo Stuckert
Por Antonio Barbosa Filho

Caro amigo Geraldinho, não nos vemos há vários anos, e eu gostaria de relembrar-lhe alguns momentos de sua vida política que pude testemunhar ou partilhar, talvez como tentativa de reparo para algumas críticas que companheiros(as) lhe dirigiram nas últimas semanas. É apenas por Justiça que lhe escrevo de forma pública, repetindo algumas informações que tenho fornecido nas redes sociais.

Por termos nascido em cidades vizinhas, eu em Taubaté, onde você cursou Medicina, e você em Pindamonhangaba, a 40 quilômetros de distância, nos conhecemos quando eu era secretário do DM do então MDB, e dirigia a Juventude do MDB. Você já era prefeito de PInda, aos 22 anos ou um pouco mais, depois de ter sido vereador aos 18, o mais jovem do Brasil, então. Nossa convivência era apenas partidária, e foi-se estreitando ao longo dos anos.

O escândalo do kit robótica