quarta-feira, 18 de maio de 2022
terça-feira, 17 de maio de 2022
segunda-feira, 16 de maio de 2022
domingo, 15 de maio de 2022
Até a Jovem Pan vai abandonar Bolsonaro?
Charge: Galvão Bertazzi |
Será que até a Jovem Pan – também apelidada de Jovem Klan por suas posições ultradireitistas – vai abandonar o fascista Jair Bolsonaro? Na semana passada, o grupo midiático – que possui emissoras de rádio e TV e internet – divulgou um editorial intitulado "Compromisso com a democracia" com críticas incisivas às “falácias” e ameaças do presidente da República.
A corporação, que emprega raivosos bolsonaristas – como Augusto Nunes, Guilherme Fiúza e Rodrigo Constantino, entre outros capangas –, não menciona o nome do “capetão”, mas rechaça o seu golpismo. "Não há espaço para cortinas de fumaça que tiram o foco de debate sobre os temas de real interesse. Não há espaço para descredibilizar o processo eleitoral com falácias", afirma.
Adolfo Sachsida: superando o insuperável
Charge: Mário |
Uma das caraterísticas mais notáveis de Jair Messias é sua capacidade esplendorosa de escolher o que há de mais abjeto para compor o governo do pior presidente da história da República.
Pois agora ele conseguiu o que parecia impossível: nomeou, para o ministério de Minas e Energia, uma aberração ainda mais aberrante que Abraham Weintraub, aquele que foi ministro da Educação – sim, Educação! – e comete erros de concordância quando fala e de ortografia quando escreve.
Trata-se de um fulano chamado Adolfo Sachsida, até agora um ilustre desconhecido (a não ser pelos seguidores de suas “aulas” nas redes sociais, que aliás não foram muitos) que fazia parte, claro, da equipe de outra aberração chamada Paulo Guedes.
Inimigos do verde e da vida
Ilustração: Carvall |
Dizer que o governo Bolsonaro é um desastre é chover no molhado. A maioria dos brasileiros e brasileiras concordam com essa assertiva sem pestanejar. No entanto, em alguns setores o problema não parece se resumir a uma simples incapacidade de gestão, mas a uma negligência quase criminosa.
Assim tem sido com o meio ambiente. Dias atrás, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou que a Amazônia sofreu um desmatamento recorde em abril. A floresta perdeu mais de mil quilômetros quadrados em apenas um mês, um aumento de 54% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os números significam que uma área verde do tamanho da cidade do Rio de Janeiro simplesmente desapareceu do mapa. E o que é mais preocupante: até julho deste ano, a Amazônia pode perder 15 mil quilômetros quadrados de floresta num espaço de um ano (contando a partir de agosto de 2021), segundo projeção do Sistema de Alerta de Desmatamento, se nada for feito para conter a devastação.
O sindicalismo e o caminho de mudanças
Charge: Laerte |
Os dirigentes e ativistas sindicais deveriam ler, com atenção, O Globo de segunda-feira, dia 9.
A manchete gritava que o salário mínimo perdeu valor pela primeira vez em 28 anos.
E a matéria de página inteira, de Cássia Almeida e Taís Codeco, dava conta de que “Bolsonaro será o primeiro presidente desde o Real a deixar o salário mínimo valendo menos”.
O presidente da República com seu negacionismo em relação às conquistas dos trabalhadores conseguiu anular a política de valorização do salário mínimo que havia sido a maior vitória sindical no século XXI. E fez mais, fez que o salário mínimo perdesse valor devido à inflação – o que nos remete ao artigo de Miguel de Almeida, também na edição de segunda-feira.
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