terça-feira, 21 de junho de 2022
Privatização da Eletrobras e tarifaço em 2023
Por Pedro Carrano
Numa mesma semana, o governo federal anunciou manobra que, ao mesmo tempo, entrega a Eletrobras, principal empresa brasileira do setor elétrico, para acionistas internacionais. E, sem resolver o problema do preço dos combustíveis, aponta segurar o preço dos combustíveis a partir da arrecadação com a privatização da estatal.
Sem enfrentar os verdadeiros problemas em relação ao alto preço da gasolina e do diesel, Bolsonaro e o ministro da economia, Paulo Guedes, apontam ainda a retirada de impostos estaduais, caso do ICMS, que passaria a ser cobertos com os valores da privatização.
A privatização da Eletrobras está agendada, mas não concluída, e deve entregar o patrimônio público numa operação de capitalização coordenada por grupos internacionais, caso do Bank of America, Goldman Sachs, Citi, Credit Suisse, J.P. Morgan, Morgan Stanley e Safra, além de grupos nacionais, caso do BTG Pactual, Itaú BBA, XP Investimentos, Bradesco BBI e Caixa Econômica Federal.
Numa mesma semana, o governo federal anunciou manobra que, ao mesmo tempo, entrega a Eletrobras, principal empresa brasileira do setor elétrico, para acionistas internacionais. E, sem resolver o problema do preço dos combustíveis, aponta segurar o preço dos combustíveis a partir da arrecadação com a privatização da estatal.
Sem enfrentar os verdadeiros problemas em relação ao alto preço da gasolina e do diesel, Bolsonaro e o ministro da economia, Paulo Guedes, apontam ainda a retirada de impostos estaduais, caso do ICMS, que passaria a ser cobertos com os valores da privatização.
A privatização da Eletrobras está agendada, mas não concluída, e deve entregar o patrimônio público numa operação de capitalização coordenada por grupos internacionais, caso do Bank of America, Goldman Sachs, Citi, Credit Suisse, J.P. Morgan, Morgan Stanley e Safra, além de grupos nacionais, caso do BTG Pactual, Itaú BBA, XP Investimentos, Bradesco BBI e Caixa Econômica Federal.
Defender a Petrobras é um dever patriótico
Por Jair de Souza
Desde que foi consumado o golpe contra Dilma Rousseff em 2016, o preço dos combustíveis vem subindo assustadoramente. A gasolina, que não chegava aos R$ 3,00 por litro, anda na casa dos R$ 7,00; o botijão de gás de cozinha, que custava em torno de R$ 40,00, já atingiu os R$ 120,00.
Nada a estranhar para aqueles mais atentos que sempre souberam que a motivação maior para a deposição do governo petista estava centrada no propósito de se apoderar das grandes riquezas que as recém-descobertas jazidas do pré-sal significam e dos gigantescos rendimentos produzidos por nossa empresa emblemática, a Petrobrás.
A atuação orquestrada para transferir para o usufruto privilegiado de um reduzido número de grandes acionistas privados (substancialmente, estrangeiros) os ganhos gerados por essa empresa construída com o sacrifício e dedicação de todo nosso povo contou com a participação de vários agentes de peso em diversos campos de atividade.
Desde que foi consumado o golpe contra Dilma Rousseff em 2016, o preço dos combustíveis vem subindo assustadoramente. A gasolina, que não chegava aos R$ 3,00 por litro, anda na casa dos R$ 7,00; o botijão de gás de cozinha, que custava em torno de R$ 40,00, já atingiu os R$ 120,00.
Nada a estranhar para aqueles mais atentos que sempre souberam que a motivação maior para a deposição do governo petista estava centrada no propósito de se apoderar das grandes riquezas que as recém-descobertas jazidas do pré-sal significam e dos gigantescos rendimentos produzidos por nossa empresa emblemática, a Petrobrás.
A atuação orquestrada para transferir para o usufruto privilegiado de um reduzido número de grandes acionistas privados (substancialmente, estrangeiros) os ganhos gerados por essa empresa construída com o sacrifício e dedicação de todo nosso povo contou com a participação de vários agentes de peso em diversos campos de atividade.
Cadê a reportagem sobre o fim de Moro?
Charge: Schröder |
O ex-juiz Sérgio Moro hoje perambula pelo mundo político como um cadáver insepulto, um zumbi do qual grande parte das pessoas quer distância.
Sigo esperando sentado, no entanto, por uma reportagem alentada do cartel da mídia sobre o fim melancólico do outrora herói da imprensa nativa.
E por que, então, uma pauta óbvia, de nítido interesse jornalístico, é solenemente ignorada?
O problema é que os veículos de comunicação apostaram alto demais na parceira golpista com Moro e agora lhes falta um mínimo de grandeza para reconhecer o quanto esse conluio foi nocivo para o Brasil.
A reviravolta da Colômbia
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:
Ao longo da história republicana a Colômbia jamais havia tido um presidente declaradamente de esquerda. E menos ainda um ex-guerrilheiro.
No máximo até agora o que aconteceu foi um revezamento entre presidentes efetivamente liberais – Ernesto Samper e Juan Manuel Santos são os exemplos mais recentes – e outros muitos, que mais que conservadores foram francamente reacionários sem remédio.
E mais: nem em seus mais tenebrosos pesadelos a parte conservadora, racista e misógena imaginaria uma vice-presidente mulher e, para elevar ainda mais a já vulcânica temperatura, negra e de origem muito pobre.
Pois foi exatamente uma dupla desse teor que saiu vitoriosa das urnas colombianas no domingo 19 de junho: Gustavo Petro, ex-guerrilheiro, e Francia Márquez, que antes de se tornar uma ativista social de alto calibre trabalhou como diarista e faxineira para poder dar de comer aos filhos.
Ao longo da história republicana a Colômbia jamais havia tido um presidente declaradamente de esquerda. E menos ainda um ex-guerrilheiro.
No máximo até agora o que aconteceu foi um revezamento entre presidentes efetivamente liberais – Ernesto Samper e Juan Manuel Santos são os exemplos mais recentes – e outros muitos, que mais que conservadores foram francamente reacionários sem remédio.
E mais: nem em seus mais tenebrosos pesadelos a parte conservadora, racista e misógena imaginaria uma vice-presidente mulher e, para elevar ainda mais a já vulcânica temperatura, negra e de origem muito pobre.
Pois foi exatamente uma dupla desse teor que saiu vitoriosa das urnas colombianas no domingo 19 de junho: Gustavo Petro, ex-guerrilheiro, e Francia Márquez, que antes de se tornar uma ativista social de alto calibre trabalhou como diarista e faxineira para poder dar de comer aos filhos.
Guerra de imagens: Bolsonaro dá nojo
Charge: Laerte |
A jornalista Taís Oyama publica, no UOL, trecho de sua newsletter onde relata os resultados de uma pesquisa qualitativa do Instituto Locomotiva, em que foram exibidas aos eleitores as cenas que os pesquisadores seriam as mais comprometedoras à imagem de Lula e de Bolsonaro.
E o resultado, diz ela, é que o arsenal de imagens da Lava Jato e as acusações de “comunismo” (Cuba, Venezuela, etc…) provocam menos efeitos negativos para Lula que as imagens de Jair Bolsonaro “imitando” pessoas morrendo por falta de ar em Manaus e as suas falas dizendo que “não pode fazer nada” diante da crise do país.
segunda-feira, 20 de junho de 2022
domingo, 19 de junho de 2022
Sinistro da Justiça protege foragido nos EUA
Por Altamiro Borges
Anderson Torres, o ministro da Justiça do fascista Jair Bolsonaro, já virou motivo de chacota nos corredores do poder em Brasília. O sujeito é um bajulador pegajoso do presidente e só faz e fala besteiras. Alguns analistas chegam a dizer que o panaca é mais patético do que o ex-ministro da Saúde, o incompetente general Eduardo Pazuello – aquele do “ele manda e eu obedeço”.
No seu puxa-saquismo, ele chega a cometer crimes explícitos. Na semana passada, por exemplo, o oportunista participou de atividades com o “capetão” em Orlando, nos EUA, que tiveram a presença do blogueiro Allan dos Santos, que está foragido do Brasil desde outubro do ano passado por seus crimes contra as instituições democráticas.
Anderson Torres, o ministro da Justiça do fascista Jair Bolsonaro, já virou motivo de chacota nos corredores do poder em Brasília. O sujeito é um bajulador pegajoso do presidente e só faz e fala besteiras. Alguns analistas chegam a dizer que o panaca é mais patético do que o ex-ministro da Saúde, o incompetente general Eduardo Pazuello – aquele do “ele manda e eu obedeço”.
No seu puxa-saquismo, ele chega a cometer crimes explícitos. Na semana passada, por exemplo, o oportunista participou de atividades com o “capetão” em Orlando, nos EUA, que tiveram a presença do blogueiro Allan dos Santos, que está foragido do Brasil desde outubro do ano passado por seus crimes contra as instituições democráticas.
O capacho Nunes Marques curte tour em Paris
Charge: Duke |
Só dá figura sinistra no entorno/esgoto de Jair Bolsonaro – deve ser a tal “gente do bem”. O site Metrópoles revela que “o ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, fez uma viagem bate-e-volta de Brasília a Paris no fim do mês passado para assistir à final da Champions League e um jogo do torneio de tênis de Roland Garros”.
“O tour incluiu, ainda, o GP de Mônaco de Fórmula 1, disputado naquele mesmo fim de semana. Kassio fez a viagem na companhia de um de seus filhos. O jatinho usado pelo ministro é um luxuoso Citation X. O custo da viagem foi de, pelo menos, R$250 mil”. Mais escabroso, porém, é que o passeio do capacho bolsonarista no STF foi bancado por uma pessoa suspeita.
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