segunda-feira, 25 de julho de 2022

Derrota de Bolsonaro e fim do bolsonarismo

Charge: Jônatas
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Se Bolsonaro fosse o bandido de uma série policial bem rasa, todos estariam em dúvida hoje, já ao final da primeira temporada, sobre a possibilidade de seu retorno mais adiante.

Haveria sentido em contar com essa figura repulsiva numa segunda temporada? Fazendo o quê?

Se Bolsonaro fosse uma lagartixa, poderíamos especular sobre a hora em que, para sobreviver, ele soltaria metade do rabo para tentar enganar os predadores?

Mas conseguiria recompor o rabo em pouco tempo a partir do toco que sobrasse?

O cientista político Marcos Nobre é um dos envolvidos nas tentativas de enxergar o Bolsonaro derrotado por Lula, mas mesmo assim sobrevivente, com um rabo menor mas ainda funcional.

O Rio de sangue de Cláudio Castro

Charge: Genildo
Por Cristina Serra, em seu blog:


Cláudio Castro (PL) já pode ostentar os títulos de rei das chacinas, campeão dos banhos de sangue e governador mais letal da história do Rio de Janeiro. Três dos maiores massacres cometidos por forças policiais no estado ocorreram sob seu comando.

O do Jacarezinho, em maio do ano passado, com 28 pessoas assassinadas; o da Vila Cruzeiro, em maio deste ano, com 25 mortos, e agora o do Complexo do Alemão, com 19 vítimas (até o momento em que escrevo). Castro transformou a carnificina em espetáculo midiático-eleitoral.

Com cinismo nauseabundo, o carniceiro do Palácio Guanabara tentou empurrar a responsabilidade pela matança para Marcelo Freixo (PSB), seu principal adversário na disputa ao governo do Rio, e para “seu partido e aliados que proibiram nossas polícias de enfrentar esses bandidos em determinadas áreas. (…) Mas comigo não tem essa.” Uma afronta explícita à decisão do STF, em vigor desde o auge da pandemia de Covid, de que a polícia só realize operações em favelas em situações excepcionais.

Jair Messias anunciando o anunciado

Charge: Miguel Paiva
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Pensando bem, até que ele não se portou tão mal. Quase, quase, mas não foi o que se poderia esperar de um desequilibrado sem remédio.

No lançamento da sua candidatura à reeleição, Jair Messias se ateve praticamente o tempo todo ao discurso escrito para ser lido por ele.

Fez quase tudo direitinho: leu devagar, pausado e enfático (creio que as partes enfáticas tenham sido grifadas ou marcadas em negrito), até que, no finalzinho, degringolou, mas ainda assim se conteve – à sua maneira.

Ainda bem que não citou nomes de integrantes tanto do Tribunal Superior Eleitoral como do Supremo Tribunal Eleitoral, leia-se Alexandre de Moraes, Luiz Edson Fachin ou Luis Roberto Barroso.

Preferiu se limitar a denunciar os “surdos de capa”, leia-se togas, que não ouvem o povo.

É sete a conta do mentiroso?

Charge: Daniel Miguel
Por Fernando Brito, em seu blog:

Deixa uma pulga gigantesca atrás da orelha uma das frases com que, apocalíptico, Jair Bolsonaro promoveu-se hoje na convenção do PL em que foi oficializado candidato à reeleição, ao convocar seus adeptos para que “vão às ruas pela última vez” no dia 7 de setembro.

O que acontecerá depois do 7 de setembro, que as pessoas não poderão ir às ruas, ainda que seja pela infeliz motivação de apoiar Bolsonaro?

Não há nenhuma dúvida, nem mesmo para os mais ingênuos, que o atual presidente deseja o golpe de Estado e que, se houver ainda eleição, que esta se faça sob a sua tutela, controladas pela Forças Armadas, instituições armadas onde a lei é a obediência, não a escolha.

#7BlogProg aprova carta e elege comissão

 


Programação:

Coordenação: Conceição Oliveira e Altamiro Borges; - Saudação das delegações latino-americanas. Coordenação: Cláudio Machado; - Experiência do ComunicaSul na Colômbia – Felipe Bianchi; - Apresentação do documentário “Não foi acidente, mataram meu pai” - diretora Jana Sá (1h10).

Lançamento dos livros Democratizar a comunicação - Theófilo Rodrigues e Larissa Ormay (org.); O outro lado – Amanda Rodrigues; Filme sobre Julian Assange

- Aprovação da Carta do 7º Blogprog – encaminhar previamente proposta de texto de Rodrigo Vianna (30 minutos); - Eleição da nova comissão nacional do Blogprog; um representante por estado – responsável Cido (30 minutos).

domingo, 24 de julho de 2022

Plataforma para democratizar a comunicação

 


Programação:

“Uma plataforma para democratizar a comunicação” – mesa: Tania Mandarino (PR) e Dimas Roque (BA); - Beth Costa – coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC); - Renata Mielli – coordenação do Centro de Estudos Barão de Itararé; - Sergio Amadeu – professor da Universidade Federal da ABC (UFABC), criador e apresentador do podcast Tecnopolítica.

Como enfrentar a guerra suja na eleição

 


Programação:

Como enfrentar a guerra suja da campanha eleitoral” – mesa: Larissa Gould (SP) e Oscar Barros (PI); - Maria José Braga – presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj); - Octávio Costa – presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI); - Letícia Sallorenzo – jornalista, linguista e autora do livro “Gramática da manipulação”; - Rita Von Hunty (Tempero Drag).

sábado, 23 de julho de 2022

Civilização ou barbárie: a disputa na eleição

 


Programação: 22 de julho, sexta-feira

às 18 horas

Abertura: Cido Cidoli (SP) e Débora Cruz (DF)
- Apresentação dos objetivos e dinâmica do evento;
- Apresentação da cidade e das experiências de Maricá – prefeito Fabiano Horta;
- Homenagem a Paulo Henrique Amorim – Geórgia Pinheiro;
- Homenagem a Marielle Franco – Antônio Francisco da Silva Neto (pai de Marielle);
- Homenagem a Alexandre Teixeira – Henrique Pizzolato;
- Homenagem a Antonio Barbosa Filho – Kado Moura (filho)


às 19 horas

“Civilização ou barbárie: O que está em jogo na eleição” – mesa: Eliara Santana (MG) e Theo Rodrigues (RJ)
- Hildegard Angel – jornalista;
- Gilmar Mauro – coordenação do MST;
- Txai Suruí – ativista indígena do povo Paiter Surui.

sexta-feira, 22 de julho de 2022

Bolsonaro soma 145 pedidos de impeachment

Charge: Carol Cospe Fogo
Por Altamiro Borges


Na quarta-feira (20), o senador Jean Paul Prates (PT-RN) entrou com mais um pedido de impeachment do “capetão” Jair Bolsonaro. O motivo agora foi o vexaminoso circo armado pelo fascista com embaixadores estrangeiros, em pleno Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eleitoral brasileiro e desmoralizar ainda mais o país no exterior.

Para o líder da minoria no Senado, o ato foi criminoso. “Bolsonaro sabe muito bem que foi derrotado pelo parlamento na tramitação da proposta de emenda à Constituição do voto auditável (PEC 135/2019). A matéria foi rejeitada pela Câmara e arquivada em agosto passado. Agora, ele tenta empurrar as forças armadas contra o TSE a título de sugestões técnicas”.

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Diplomatas rejeitam golpismo de Bolsonaro

Charge: Toni
Por Altamiro Borges


O “capetão” Jair Bolsonaro conseguiu unir todo mundo contra ele após a circo montado diante de uns 40 embaixadores no Palácio da Alvorada. Foi um baita tiro no pé! Nesta quarta-feira (20), a Associação dos Diplomatas Brasileiros (ADB) se somou a outras dezenas de entidades e personalidades para manifestar sua “plena confiança” nas urnas eletrônicas.

“A ADB reitera sua plena confiança na justiça eleitoral brasileira e no sistema eletrônico de votação do país. Por décadas, os diplomatas brasileiros têm atuado em apoio às autoridades eleitorais do País para a organização e a realização das eleições presidenciais... A diplomacia brasileira testemunhou sempre elevados padrões de confiabilidade que se tornaram referência internacional”, afirma a nota assinada pela presidenta da entidade, embaixadora Maria Celina Azevedo.

Aras será o próximo a pular do barco

A eleição de 2022 será marcada pelo medo?

Mulheres que enfrentaram o patriarcado

Diretriz estratégica e transição ecológica

Presidente da Funai é expulso na ONU

Lula volta a criticar teto de gastos

Recife, 21/7/22. Foto: Ricardo Stuckert
Por Mariana Mainenti, no site Vermelho:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já afirmou que não haverá teto de gastos em um governo Lula-Alckmin, voltou a criticar, nesta quinta-feira (21), a medida instituída a partir da Emenda Constitucional nº 95, aprovada pelo Congresso em 2016 limitando o crescimento das despesas do governo por 20 anos aos mesmos valores gastos no ano anterior, corrigidos pela inflação. Enquanto isso, o governo Bolsonaro prepara um corte de despesas da ordem de R$ 5 bilhões.

Vitória no 1° turno exige alianças e ruas

Por Fernando Brito, em seu blog:

O diretor da Quaest, Felipe Nunes, divulgou à noite, no Twitter, um comparativo das vantagens que, em suas pesquisas, Lula tem sobre Jair Bolsonaro nos quatro maiores colégios eleitorais do Brasil: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. Somados, eles representam 48% do eleitorado brasileiros e os resultados confirmam a vantagem do ex-presidente, ainda folgada mas muito menor que, a esta altura, deveria estar para dar tranquilidade à superação deste período de trevas em que estamos.

Há legalistas no Alto Comando do Exército?

Charge: Janete
Por Jeferson Miola, em seu blog:


O colunista do grupo Globo Valdo Cruz noticiou que generais do Alto Comando do Exército supostamente “insatisfeitos com o [general] ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, entraram em contato com ministros do STF para informar que não endossam as tentativas de desacreditar as urnas eletrônicas” [20/7].

O jornalista deduz, a partir dessa versão plantada, que “o presidente da República pode acabar ficando isolado em sua estratégia política, restando a ele se apoiar no restrito grupo de apoiadores de primeira hora e nos militares da reserva que levou para dentro do governo”.

Ora, é sabido que o governo Bolsonaro, que é um governo militar dirigido pelas cúpulas militares, está colonizado por milhares de militares que se lambuzam nos mais altos cargos da Administração federal. E militares da ativa, não somente da reserva, como sugere a notícia.

Bolsonaro quer o caos para facilitar o golpe

Charge: Guto Respi
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

Que o atual presidente da República é uma pessoa desqualificada para o cargo que exerce já ficou claro nesses quase quatro anos de mandato. Que ele ficou 27 anos como deputado e aprovou apenas dois projetos de lei também é de domínio público, assim como a população sabe que ele foi um péssimo militar, expulso do Exército por tentativas golpistas.

Agora, o que precisamos mostrar para as pessoas, é que Bolsonaro quer criar um clima de caos e medo para desestabilizar o processo eleitoral e ameaçar a democracia. Sua tática golpista inclui campanha sistemática contra as urnas eletrônicas, ataques aos demais poderes, especialmente ao Tribunal Superior Eleitora (TSE) que comanda as eleições nacionais, discurso de ódio contra tudo que seja diferente de sua mentalidade doentia e incentivo explícito e subliminar à violência. Isso já gerou ataques terroristas a eventos de campanha de seu adversário, assassinatos e agressões diárias.

Editorial bolsonarista do jornal O Globo

Charge: Duke
Por João Guilherme Vargas Netto


Sob um disfarce temerário o editorial do Globo do último domingo, dia 17, destila o veneno bolsonarista ao afirmar que a deforma trabalhista “deu certo” porque criou 4,8 milhões de empregos formais desde 2018 até maio do ano corrente e garante que os empregos foram criados porque a deforma “quebrou a rigidez histórica da CLT”.

É ou não é o endosso da tese de Bolsonaro mil vezes repetida nos três anos e meio do seu mandato dentro daquele período, de que o trabalhador tem que escolher entre direito e emprego?