Por Jeferson Miola, em seu blog:
O apagamento da história pelas oligarquias dominantes e sua mídia hegemônica não deriva de esquecimento involuntário, de descuido, de falha editorial ou de algum processo demencial de envelhecimento.
O apagamento da história é uma escolha programada, de sentido semiótico. O objetivo é a eliminação de acontecimentos, símbolos, memórias e verdades históricas para, assim, impor uma versão farsesca e alienada da história. Deixando, desse modo, a sociedade anestesiada e permitindo que a história de atropelos e rupturas institucionais se repita como se fosse, a cada vez, um fato inédito.
Sabemos que no Brasil, ao contrário do que disse Marx, essa repetição histórica acontece a segunda vez não como farsa, mas como tragédia – como a tragédia da escalada fascista-militar que hoje paira sobre a cabeça do povo brasileiro.