sábado, 22 de outubro de 2022

Brasil das trevas tem 33 milhões de famintos

Padres se mobilizam contra o fascismo

O fascismo não trabalha com argumentos

Armas de Bolsonaro destroem as famílias

Como o fascismo se consolida nas redes?

A perseguição acontece na própria igreja

O repúdio ao 'pintou um clima' de Bolsonaro

O que acontece se Bolsonaro vencer

Segundo turno se torna uma batalha religiosa

Por que o pastor André Valadão mente tanto?

Charge: Dálcio
Por Altamiro Borges


O pastor e cantor gospel André Valadão é um mentiroso doentio – como o seu mito, o “capetão” Jair Bolsonaro. Demoníaco, ele adora difundir fake news. Mas na noite de quarta-feira (19), ele exagerou na dose ao postar um vídeo em que afirmou ter sido intimado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a se retratar por postagens contra o ex-presidente Lula. Pego na mentira, o farsante confessou o crime.

Pelo Instagram, o vigarista admitiu que não recebeu qualquer intimação do TSE. Na maior caradura, ele alegou que apenas se antecipou a uma possível ação judicial. “A fim de que o pedido perdesse o objeto, para que não houvesse invasão ao meu perfil, sob um manto de pseudo direito de resposta, gravei um vídeo em sentido contrário”. Na prática, a confissão do crime só serviu para evitar punições.

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Guedes mira no salário mínimo e aposentadoria

Charge: Nani
Por Altamiro Borges


Caiu como uma bomba no comando da campanha de Jair Bolsonaro a revelação da Folha de que “Plano de Guedes prevê salário mínimo e aposentadoria sem correção pela inflação passada”. Após a reportagem, os ministros do covil fascista saíram desesperados para abafá-la, mas não conseguiram conter o estrago. Fica evidente o estelionato eleitoral praticado pelo governo com seu “pacote de bondades”, que será enterrado logo após o segundo turno com duras medidas de arrocho contra os aposentados e os trabalhadores.

Lula criou 923.732 empregos metalúrgicos

Juiz de Fora (MG), 21/10/22. Foto: Ricardo Stuckert
Da Agência Sindical:


Em oito anos de mandato, e mesmo acossado pela crise do subprime, que explodiu nos Estados Unidos em 2008, o governo Lula fez o País crescer e gerar empregos. Só no setor metalúrgico foram 923.732 postos com Carteira assinada. Média de novos 115.467 empregos metalúrgicos por ano.

Os números são oficiais, informa o economista do Dieese e professor universitário Rodolfo Viana. Ele acrescenta: “No setor metalúrgico, principalmente nas montadoras, cada emprego gerado pode ser multiplicado por três outras vagas abertas”.

A geração de vagas beneficiou também quem já estava empregado. Rodolfo explica: “Pra manter seus quadros, as empresas tiveram que fazer equiparações salariais ou implantar planos de carreira. Isso melhorou as condições salariais e de trabalho dos já empregados”.

Uma razão a mais para o empenho

Charge: Edu
Por João Guilherme Vargas Netto

Há várias razões para que os dirigentes sindicais intensifiquem o seu empenho em eleger Lula e derrotar Bolsonaro no segundo turno da eleição presidencial.

A todas elas eu agrego uma que decorre da análise realista da correlação de forças político-partidárias que resultou do primeiro turno, com exceção da vitória de Lula. Refiro-me à composição da Câmara Federal e às mudanças no Senado.

Grande número de brasileiros ofuscados pela desorientação e demagogia bolsonaristas e atraídos pelas campanhas ao Legislativo adubadas pelo orçamento secreto, por emendas parlamentares, por arranjos locais e muito dinheiro elegeram deputados e senadores inimigos do movimento sindical, alterando, para pior, a correlação de forças no Congresso. Isso tem sido alardeado pela campanha de Bolsonaro.

Tem cheiro de 2018-II no ar

Charge: Chico Salgado
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Na eleição deste ano, assim como aconteceu na eleição fraudada de 2018, dois processos simultâneos e paralelos de disputa de votos estão em curso. É possível até se sentir o cheiro de 2018 II no ar.

De um lado, um processo eleitoral convencional, dentro do qual a candidatura Lula desenvolve uma campanha nos termos das regras e das leis para esclarecer, apresentar seu programa, sensibilizar a população, convencer o povo e angariar votos.

De outro lado, há uma guerra multiforme – ou híbrida, se se preferir – desenvolvida pela candidatura do Bolsonaro a partir de diretrizes e princípios fascista-militares.

A eleição de 2022 está sendo brutalmente roubada, fraudada e corrompida pelos fascistas. A reportagem da Patrícia Campos Mello na Folha [20/10] serve como um inventário dramático da falência e da impotência da institucionalidade democrática em enfrentar o arsenal poderoso e sofisticado que está sendo empregado.

A disputa voto a voto na América Latina

Charge: Pxeira
Por Marcelo Hailer, na revista Fórum:

A história recente mostra que nenhum candidato de esquerda à Presidência da República em países da América Latina venceu ou perdeu o pleito com ampla margem de votos.

Dessa maneira, a disputa acirrada entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL), que devem pleitear voto a voto até a apuração da última urna no próximo dia 30, faz parte de um padrão político que se impôs na América Latina nos últimos três anos.

Além da margem mínima de votos, outro padrão que se repete nas disputas recentes é o uso massivo do método de espalhamento de fake news por parte das candidaturas de direita e a adoção de discurso antiestatal e de pânico moral, geralmente em torno da chamada “ideologia de gênero” e aborto.

Guedes prepara arrocho após estelionato

Charge: Fraga
Por Fernando Brito, em seu blog:

O filme não é novo, é assustador mas há gente que acha que vale a pena ver de novo.

Além dos preços, que já ensaiam para disparar após as eleições, a Folha de hoje revela a fórmula do veneno preparada nos laboratórios de Paulo Guedes como forma de tirar dos trabalhadores mais humildes e dos aposentados o dinheiro necessário para reequilibrar as contas do governo, depois que se encerrar a fase do “Bolsonaro bonzinho”.

Idiana Tomazelli e Julianna Sofia, na Folha, revelam que se prepara “uma Proposta de Emenda à Constituição [que] seria apresentada no dia seguinte à eleição” para desvincular o salário mínimo e os benefícios previdenciários da correção pela inflação.

Bolsonaro tenta comprar voto dos mais pobres