quarta-feira, 2 de novembro de 2022

O real tamanho de Bolsonaro

Charge: Bruno Struzani
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Analistas da mídia comercial, e até do campo progressista, dão como certo que Bolsonaro sai da eleição com um grande capital político, capaz de torná-lo um forte líder de oposição.

Se tomarmos como parâmetro o número de votos que ele obteve no segundo turno, cerca de 58 milhões, não há dúvida de que o capitão fascista conta com cacife para comandar as forças políticas que se oporão a Lula.

Mas o buraco é mais embaixo. Afora a constatação histórica de que o fascismo precisa do controle do Estado para se consolidar, crescer e aumentar seu poder de fogo, é importante examinar outras variáveis de curto e médio prazos. A saber:

1) Como ficará Bolsonaro sem o Auxílio Brasil turbinado, sem o vale-gás ampliado e sem o derrame de dinheiro para caminhoneiros e taxistas?

Lula indica Alckmin para a transição

O mundo respira aliviado com vitória de Lula

Golpe é do agronegócio, não de caminhoneiros

O último suspiro do bolsonarismo

O MST e a vitória de Lula

terça-feira, 1 de novembro de 2022

O significado mundial da vitória de Lula

Umpiérrez/Rebelión
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:


A histórica vitória de Lula ganhou muito destaque nos principais jornais do mundo.

O The New York Times, por exemplo, publicou várias matérias sobre o assunto, com grande visibilidade e ênfase. O mesmo aconteceu com jornais e revistas da Europa e da América Latina.

A vitória de Lula foi a grande manchete do planeta.

Pudera. Em primeiro lugar, trata-se de uma ressureição política poucas vezes vista na história.

Há poucos anos, Lula, como ele mesmo diz, estava enterrado vivo nas masmorras do Juiz Sergio Moro e de seus procuradores políticos, que o condenaram sem provas, apenas com base em depoimentos extraídos de acusados em desespero e em adolescente power point.

Na época, diziam que Lula estava “acabado para sempre” e que o PT tinha sido “destruído”.

Bolsonaro semeou o golpismo e se isolou

Charge: Thiago
Por Umberto Martins, no site da CTB:


O chefe da extrema direita brasileira continua expondo o Brasil ao vexame mundial. Até o início da tarde desta terça-feira (1), Bolsonaro ainda não tinha se pronunciado sobre o pronunciamento das urnas no domingo, 30 de outubro. Uma vergonha.

A leitura do seu prolongado e eloquente silêncio é de que continua apostando suas fichas num novo golpe de Estado e, por debaixo do pano, estimula o movimento criminoso de bloqueio nas rodovias, liderado por ruralistas, empresários do setor de transportes e um pequeno grupo de caminhoneiros.

Abandonado por aliados e assessores

Conforme notou o jornalista Tales Farias, em sua coluna desta terça (1) no Uol, o presidente “esperou durante toda a segunda-feira, 31, pela adesão popular, que não ocorreu, às manifestações de nas estradas. Agora se sente isolado e abandonado por aliados e até por assessores”.

Golpistas bolsonaristas não aceitam derrota

Lula devolve o Brasil ao mundo!

Obrigado, Brasil

Lula começa a transição de governo

Líderes mundiais festejam Lula

Bloquear estradas é desespero inútil

Lula volta para fazer mais e melhor

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Lula enfrentará terceiro e quarto turnos!

Florianópolis, em setembro/2022. Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

O leitor ou a leitora permite que eu interrompa, por um momento, as celebrações pela maravilhosa vitória no segundo turno? A intensa comemoração é mais do merecida. Depois de tantos anos de sofrimento e barbaridades, voltamos finalmente a respirar.

Sem esquecer, entretanto, que a luta continua. Bolsonaro, derrotado por pequena margem, tende a continuar aprontando. Seus apoiadores mais radicais, muitos deles inclinados à ilegalidade e à violência, estão ressentidos e inconformados. Lula terá de enfrentar, provavelmente, o que alguns na mídia estão chamando de “terceiro turno”, isto é, um embate perigoso contra o golpismo da extrema-direita bolsonarista. Os cuidados com a segurança do presidente eleito, diga-se de passagem, devem ser redobrados.

Brasil e mundo respiram aliviados com Lula

Le Monde: "Eleição de Lula no Brasil: alívio global"
Por Jeferson Miola, em seu blog:


O Brasil e o mundo inteiro respiramos aliviados com a eleição do Lula para a presidência do país.

Mais de 60 milhões de brasileiros e brasileiras, numa votação recorde, deram largada para o começo do fim do pesadelo fascista que atormenta o Brasil e assombra o mundo.

Lula derrotou a poderosíssima e criminosa máquina de guerra de Bolsonaro e cúpulas militares contra a democracia.

Lula era a última – porque a única – barreira democrática ao avanço fascista. Com genialidade política e lucidez histórica, ele edificou uma potente aliança democrática para deter o avanço fascista.

Na “Arca de Noé” para salvar o Brasil só não embarcou a escória indigna e indecente que endossa a destruição e a barbárie bolsonarista.

Lula, um sopro de alívio

Av. Paulista, noite de 30/10/22
Foto: Ricardo Stuckert
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


O Brasil respira aliviado, e uma brisa de normalidade já começa a soprar com a eleição de Lula. Não houve golpe, as instituições responderam corretamente, o resultado está assimilado.

O alívio é nosso, pelo fim do governo mais nefasto que já tivemos depois da ditadura, e também do mundo. Todos os chefes de Estado ou governo que cumprimentaram Lula expressaram o desejo de começar uma nova cooperação com o Brasil, especialmente na questão ambiental-climática.

Dizem todos uma verdade, proclamada pelo próprio Lula no discurso em que consumou o fato falando como presidente eleito, apesar do silêncio grosseiro de Bolsonaro: a vitória não foi do PT nem dos dez partidos que o apoiaram.

Foi de todos que se uniram para derrotar o projeto neofascista, para restabelecer os marcos da democracia e a opção por uma sociedade mais decente, igualitária e justa, consignada na Carta de 1988. Com Lula eleito, retomamos o fio da história democrática iniciada em 1985, com a eleição de Tancredo-Sarney e o fim da ditadura.

Lula e a fome de beleza

Av. Paulista, 29/10/22. Foto: Ricardo Stuckert
Por Frei Betto, em seu site:


Acabolsonaro! O povo brasileiro escolheu Lula para governar o Brasil pela terceira vez. O Inominável pode chiar, ofender, mas será despejado do Palácio do Planalto na manhã de 1º de janeiro de 2023. Voltará a ser um cidadão comum, sem imunidades, sujeito a responder, perante a Justiça, às inúmeras, sérias e graves acusações que pesam contra ele.

Lula ganhou, mas ainda não venceu. Sabe que enfrentará dificuldades significativas ao seu desempenho presidencial. Terá que lidar com um Congresso Nacional hegemonicamente conservador. E com governadores declaradamente bolsonaristas à frente de estados que exercem papel preponderante na política e na economia do Brasil, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Pistoleira Carla Zambelli seguirá impune