terça-feira, 14 de março de 2023
segunda-feira, 13 de março de 2023
Por que é a hora e a vez de Zanin no Supremo
Cristiano Zanin |
1) Reputação ilibada e notório saber jurídico são as duas exigências constitucionais para a ocupação de uma cadeira na corte suprema do país. Os dois requisitos são cumpridos com louvor pelo doutor Cristiano Zanin.
2) Seu conhecimento jurídico foi demonstrado sobejamente no enfrentamento corajoso da poderosa máquina da Lava Jato, desde o período mais duro em que a quadrilha de Curitiba desfrutava de grande prestígio e seus integrantes, Moro e Dallagnol à frente, eram pintados em prosa e verso pela mídia corporativa como heróis nacionais do combate à corrupção. O próprio Zanin foi vítima das atrocidades cometidas pela Lava Jato com o grampo nos telefones do seu escritório e toda sorte de tentativas de intimidação.
Joias de Bolsonaro e bofetada na democracia
Charge: Spacca |
A relatoria do ministro Augusto Nardes no processo do TCU sobre a propina paga em joias e diamantes ao clã Bolsonaro e a delinquentes fardados é uma bofetada na democracia; um deboche intolerável.
Depois do áudio [20/11/2022] em que relatava “um movimento muito forte nas casernas” que teria “um desenlace bastante forte na Nação, [de consequências] imprevisíveis”, Nardes perdeu totalmente a condição de continuar sendo ministro do TCU.
Não há no mundo democracia minimamente funcional que tolere que um ministro do Tribunal de Contas fale “longamente com o time do Bolsonaro” para articular um golpe de Estado e, ainda assim, continue ministro.
É ofensivo Nardes continuar desempenhando as funções de ministro do TCU, como se nada de extrema gravidade tivesse acontecido. Ele já deveria ter sido demitido, processado e preso.
domingo, 12 de março de 2023
Malafaia defende contrabando de Bolsonaro
Charge: @ratosco2 |
As joias de R$ 16,5 milhões dadas de “presente” à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro – agora também apelidada de “Misheik”, em alusão às ditaduras sauditas – causaram um aparente racha nas igrejas neopentecostais do Brasil. Segundo reportagem da Folha, “aliados evangélicos do ex-presidente, até aqui, preferiram silenciar sobre o caso... Coube ao sempre vocal Silas Malafaia, um dos pastores mais próximos na campanha eleitoral de 2022, sair em defesa de Bolsonaro”. Sabe-se lá a que preço, o midiático lobista da fé foi o único a justificar o contrabando do “capetão”.
Moro silencia sobre joias do clã Bolsonaro
Charge: Jota Camelo |
O ex-juizeco Sergio Moro, eleito senador pelo Paraná, segue calado sobre as joias ilegais de R$ 16,5 milhões dadas pela ditadura saudita à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e apreendidas pela Receita no Aeroporto de Guarulhos (SP). Em mais esse silêncio, o falso paladino da ética confirma que nunca teve qualquer preocupação com a corrupção no Brasil. Só usou o tema para enganar os inocentes e para servir a seus mesquinhos interesses políticos e econômicos.
O tempo de rosnar já passou
Charge: Vitor Flynn |
Hoje quero pegar o Banco Central para Cristo. Bem sei que ele não é o único responsável por deficiências na área econômica do governo. Mas é talvez o principal, pelo menos em alguns períodos, como neste início do governo Lula.
Estou me referindo não propriamente à instituição Banco Central, que tem muitos méritos e conta com corpo técnico bem-preparado, mas a seu comando – o atual assim como anteriores.
Desde janeiro, tem havido muita reclamação no mercado financeiro e na mídia tradicional sobre os “ruídos” provocados pelo presidente Lula quando insiste em questionar o Banco Central (BC).
Mas o presidente tem razão em questionar, como já disse várias vezes. Grave, na verdade, é o “ruído” originado do próprio BC.
Zema representa retrocesso do bolsonarismo
Charge: Quinho |
Mais da metade das famílias brasileiras são chefiadas por mulheres, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em 2022, uma família a cada cinco estava vivendo em situação de insegurança alimentar. Vida digna, trabalho decente e o fim da violência são pautas da luta diária das mulheres brasileiras.
Embora o governo Lula esteja avançando na reconstrução do Brasil, o bolsonarismo ainda está presente nas forças políticas e disputa a aplicação do programa econômico ultraneoliberal, defendido pelo setor financeiro, pelo agronegócio e pela mídia comercial. A intenção dessas elites é reduzir as despesas públicas na área social para que os recursos sejam direcionados ao interesse particular daqueles que estão no poder.
Embora o governo Lula esteja avançando na reconstrução do Brasil, o bolsonarismo ainda está presente nas forças políticas e disputa a aplicação do programa econômico ultraneoliberal, defendido pelo setor financeiro, pelo agronegócio e pela mídia comercial. A intenção dessas elites é reduzir as despesas públicas na área social para que os recursos sejam direcionados ao interesse particular daqueles que estão no poder.
Nossos corpos, nossas regras
Charge: Umpiérrez Nin |
Não são raras as vezes que entro nas redes sociais e me deparo com comentários de pessoas que acham que o mundo está chato depois que a “ideologia do politicamente correto” passou a vigorar. Consideram um absurdo não poderem fazer piadas racistas ou homofóbicas ou reproduzir conteúdos que reforçam a cultura machista e até mesmo do estupro. Tenho que concordar que ficou chato mesmo. Ficou muito chato para quem comete crimes de racismo, assédio sexual, estupro e homofobia. O problema é que não basta ficar chato, tem que haver punição rigorosa.
sábado, 11 de março de 2023
sexta-feira, 10 de março de 2023
O elo entre as joias e a refinaria da Petrobras
Charge: Thiago |
Cresce a suspeita de que as joias de R$ 16,5 milhões enviadas à ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro – a Micheque –, não foram apenas um “presentinho”, um regalo. Há indícios de que se tratou de propina, e da grossa, resultante de negócios ilícitos realizados entre o governo fascista do Brasil e a ditadura petrolífera da Arábia Saudita.
Desconfiada da mutreta, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) solicitou ao Ministério Público Federal que instaure inquérito para apurar a relação entre o contrabando das joias e a venda da refinaria baiana Landulpho Alves (Rlam). A privatização criminosa foi concluída pela Petrobras em novembro de 2021 numa negociação bem sinistra.
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