terça-feira, 8 de agosto de 2023

Corsan: privatização rima com corrupção

Charge: Taravat Niki
Por Jeferson Miola, em seu blog:

A privatização não é apenas uma escolha político-ideológica de economistas e governantes neoliberais/ultraliberais que conseguem impor esta opção ruinosa e lesiva ao interesse público por meio da tirania de maiorias constituídas no Congresso Nacional e nos legislativos estaduais.

Privatizar é, também, um modo de se criar oportunidades de negócios super lucrativos para grupos privados e as finanças.

Em regra, as transações envolvendo bens, serviços e patrimônios públicos são concretizadas em contextos de opacidade, sigilo, negociatas e direcionamentos. E, claro, muita corrupção.

Em A privataria tucana, de 2011, o jornalista Amaury Ribeiro Filho registrou o extenso trabalho de investigação das irregularidades nas privatizações promovidas durante os governos tucanos do Fernando Henrique Cardoso/PSDB [1995/2002].

Lula dribla Lira e investe em agenda positiva

Foto: Marina Ramos/ Câmara dos Deputados
Por Helena Chagas, no site Brasil-247:


Lula e Lira, Lira e Lula… poderia ser uma dupla sertaneja, não fosse o antagonismo quase obrigatório entre eles.

Por ora, o Lula politicamente fortalecido dos últimos dias - sobretudo pela boa evolução da economia - continua cozinhando Lira em fogo brando e adiou por pelo menos dez dias a reforma ministerial.

Vai, sim, entregar dois ministérios e outras coisinhas ao Centrão. Afinal, Lira continua pilotando o fogão e a maioria direitista da Câmara - em condições de carbonizar projetos fundamentais para o governo, como o arcabouço fiscal, que continua parado na Câmara.

Mas Lula vem trabalhando numa política de redução dos danos que essa reforma pode trazer ao governo. Além de mudar áreas importantes de mãos, é impopular entregá-las a esse pessoal.

Por isso, vem jogando com dois fatores na queda-de-braço com Lira: o tempo, ao longo do qual a economia vai dando bons sinais, e a ansiedade do deputado e seus aliados.

Posse de Zanin é marcada por discrição

As expectativas para a Cúpula da Amazônia

A rebelião das PMs no Brasil

domingo, 6 de agosto de 2023

TV aberta tem 190 horas de reprises e igrejas

Ilustração: Autumn Garnett
Por Altamiro Borges


A TV aberta segue perdendo audiência. Ela não vai sumir do mapa, mas ficará cada dia mais frágil. A explosão da internet, com o streaming e outras opções, é o principal motivo dessa queda. Mas não é o único. A péssima qualidade da programação também ajuda a explicar o crescente fiasco no Ibope. Na semana passada, o jornalista Ricardo Feltrin apresentou alguns dados assustadores sobre esse fenômeno no artigo intitulado “TV aberta tem 190 horas de reprises ou igrejas por semana”. O especialista em mídia foi ácido em suas críticas:

Ruralista que ameaçou matar Lula já está solto

Charge: Gilmar
Por Altamiro Borges


O agrotroglodita Arilson Strapasson, que foi preso no Pará por ameaçar matar o presidente Lula, já está solto. Segundo revelou o jornal Correio Braziliense, a juíza Mônica Guimarães, responsável pela audiência de custódia, concedeu a liberdade provisória nesta sexta-feira (4). “A Justiça entendeu que não havia motivo para manter a prisão porque não houve comprovação de que meu cliente tenha de fato feito a ameaça de atirar no presidente. O que houve foi uma denúncia que deverá ser investigada”, festejou o advogado do terrorista.

Lula planeja limitar poderes dos militares

Por Altamiro Borges


Publicada nesta sexta-feira (4), reportagem da Folha garante que “o governo Lula (PT) prepara uma alteração da legislação sobre o emprego das Forças Armadas durante crises de segurança ou de instabilidade institucional. A proposta elimina o atual modelo de operações de garantia da lei e da ordem [GLO]”. O objetivo da medida, segundo o jornal, seria “limitar o poder dos militares em crises domésticas de toda ordem”.

STF começa a julgar os golpistas do 8/1

Charge: Miguel Paiva
Por Altamiro Borges


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, concluiu na semana passada as audiências dos 228 acusados de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro que vandalizaram as sedes do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do próprio STF. Realizadas para ouvir réus e testemunhas, as audiências foram conduzidas entre 26 de junho e 1º de agosto por juízes auxiliares do gabinete do relator do processo. Segundo dados do STF, foram feitas 719 oitivas, todas por videoconferência.

Mídia, ditadura e o caso Folha


Segunda-feira (7), às 17h, o Barão de Itararé promove debate sobre colaboracionismo da mídia na ditadura, com foco em responsabilização e o caso da Folha de S. Paulo.

Autora de pesquisa crucial para balizar os estudos sobre o conluio entre barões da mídia e a ditadura militar, Beatriz Kushnir comentará novidades no debate sobre o que se sabe sobre o "colaboracionismo" com a ditadura e a responsabilização no caso Folha de S. Paulo.

Para isso, a historiadora e autora, entre outros, do livro “Cães de guarda: jornalistas e censores, do AI-5 à Constituição de 1988" (Boitempo), dialoga com os seguintes convidados:

Lideranças apoiam ComunicaSul no Equador

Na foto: Paulo Cannabrava Filho, Katya Teixeira, Silvio Tendler,
Luiz Carlos Bahia, Márcia Campos, Nilson Araújo de Souza,
Gilberto Maringoni, Nivaldo Santana,
Samira de Castro e Sinésio Campos
Do site Vermelho:

A Agência ComunicaSul de Comunicação Colaborativa parte para o Equador nos primeiros dias de agosto para acompanhar as eleições presidenciais que ocorrem no domingo (20) confrontando o projeto nacional e popular da oposição com o neocolonial, submisso ao sistema financeiro e às transnacionais, abraçado pela mídia venal.

Para tornar possível a cobertura jornalística em um país dolarizado, o coletivo tem se empenhado na mobilização para a coleta de recursos. Produtor e diretor de mais de 70 filmes, autor de premiadíssimos longas-metragens como Jango e Os Anos JK, o cineasta e documentarista Silvio Tendler é um dos nomes de peso da campanha de arrecadação. “Acompanho há muito tempo o trabalho do ComunicaSul, que adoro e respeito. Quem puder apoiar não terá seu tempo perdido, pois trabalham sério e merecem o nosso carinho e o nosso estímulo”, reforçou.

Marcio Pochmann e a guerra híbrida 2.0

Marcio Pochmann. Foto: Pedro França/Agência Senado
Por Ângela Carrato, no blog Viomundo:


A indicação do economista Marcio Pochmann para presidir o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi o pretexto utilizado pela velha mídia para recolocar sua artilharia em cena e, com críticas virulentas, tentar desmoralizar o próprio governo Lula.

Famílias oligárquicas e mercado financeiro que controlam essa mídia (Grupo Globo, Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo para ficar nos casos mais evidentes) fizeram de tudo para “queimar” Pochmann com alegações absurdas e sem base na realidade.

Segundo colunistas e editorias dessa mídia, Pochmann poderia, no futuro, tentar manipular estatísticas e sua indicação seria uma espécie de volta do “aparelhamento” do Estado.

Quem tem mais de 30 anos conhece bem essas mentiras.

Exército vincula sua imagem à corrupção

Charge: Cacinho
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Ao escrever que o relógio Rolex cravejado de diamantes “foi um presente recebido em viagem oficial de negócios”, o tenente-coronel do Exército Mauro Cid assumiu que planejava roubar um bem pertencente ao patrimônio da União e ilegalmente vendê-lo no estrangeiro.

Este ilícito é mais um que passa a integrar o diversificado catálogo de desvios, crimes e ilegalidades cometidas pelo multi-delinquente fardado.

A variedade de crimes cometidos por Mauro Cid – filho de um general [Lorena Cid] e neto de um coronel do Exército [Antônio Carlos Cid] –, sugere que o cargo de ajudante de ordens era, na realidade, uma fachada para práticas criminosas.

O tenente-coronel está preso, mas por determinação do STF, não em decorrência de apurações do Exército, que se omite e prevarica diante da ficha corrida dele, que justificaria sua expulsão do Exército.