quarta-feira, 6 de setembro de 2023
Chega de mortes no trabalho!
Por João Guilherme Vargas Netto
Se não forem tomadas urgentemente medidas preventivas, corretivas e punitivas estaremos condenados a ver se repetir a tragédia que se abateu sobre os metalúrgicos em Cabreúva, com explosão de um forno na fábrica, morte de três trabalhadores e ferimentos graves em 40.
Digo isto porque o caso é o mais recente de uma série mortífera que não termina com ele, onde se misturam precárias condições operacionais, relações de trabalho deterioradas, desleixo e complacência.
O ministério do Trabalho, desmontado por Bolsonaro, tem enfrentado agora a tarefa de sua reconstrução para poder agir preventivamente com fiscalização e punição. E deve agir já!
O patronato que patrocinou a farra do boi da revisão das normas regulamentadoras (com a cumplicidade de alguns dirigentes sindicais dos trabalhadores) precisa reconhecer a malignidade destas modificações, dificultadoras da fiscalização e coniventes com o descalabro.
Se não forem tomadas urgentemente medidas preventivas, corretivas e punitivas estaremos condenados a ver se repetir a tragédia que se abateu sobre os metalúrgicos em Cabreúva, com explosão de um forno na fábrica, morte de três trabalhadores e ferimentos graves em 40.
Digo isto porque o caso é o mais recente de uma série mortífera que não termina com ele, onde se misturam precárias condições operacionais, relações de trabalho deterioradas, desleixo e complacência.
O ministério do Trabalho, desmontado por Bolsonaro, tem enfrentado agora a tarefa de sua reconstrução para poder agir preventivamente com fiscalização e punição. E deve agir já!
O patronato que patrocinou a farra do boi da revisão das normas regulamentadoras (com a cumplicidade de alguns dirigentes sindicais dos trabalhadores) precisa reconhecer a malignidade destas modificações, dificultadoras da fiscalização e coniventes com o descalabro.
terça-feira, 5 de setembro de 2023
Tarcísio defende coronel-jagunço Erasmo Dias
Em frente ao Tuca, estudantes se reúnem momentos antes da invasão da tropa policial comandada por Erasmo Dias Foto: Acervo do Memorial da Democracia |
Não há muita diferença entre o fascista Jair Bolsonaro e o “civilizado” Tarcísio de Freitas, como o governador de São Paulo é embalado por setores da mídia. O tosco ex-presidente amava o coronel-torturador Brilhante Ustra. Já o forasteiro oportunista adora o coronel-truculento Erasmo Dias. Ambos são símbolos da sanguinária ditadura militar – da repressão, das torturas, das mortes e dos desaparecidos.
Para quem tinha dúvida sobre essa simbiose entre o criador e a criatura, “em manifestação enviada nesta segunda-feira, 4, ao Supremo Tribunal Federal (STF), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) defendeu a homenagem póstuma ao coronel reformado do Exército e ex-deputado estadual Antônio Erasmo Dias, expoente da ditadura militar (1964-1985)”, informa o Estadão.
PF mira financiadores dos atos golpistas
Charge: Fraga |
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (5) a 16ª etapa da Operação Lesa Pátria, que investiga os terroristas que vandalizaram Brasília no fatídico 8 de janeiro. Os mandados foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra 53 endereços em sete Estados: Minas Gerais (26), São Paulo (12), Paraná (6), Santa Catarina (3), Mato Grosso do Sul (2), Ceará (2) e Tocantins (2).
Um balanço da comunicação do governo Lula
Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:
O canal do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé retoma o ciclo de lives para discutir comunicação e o governo Lula 3. O que foi feito até aqui? Houve avanços? Quais as pendências? O que falta para fortalecer as mídias alternativas, populares e comunitárias?
Para fazer essa avaliação de forma crítica e com a devida profundidade, o Barão convida o seguinte timaço de debatedores, que estrearão a nova série na quarta-feira (6), às 16h:
- Helena Chagas - ministra-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) durante o governo Dilma Rousseff (2011-2014). Foi diretora de jornalismo da TV Brasil/EBC. Atualmente produz para a TV 247, Brasil 247 e Os Divergentes, além de atuar como consultora de comunicação e analista política na TAG Comunicação;
Para fazer essa avaliação de forma crítica e com a devida profundidade, o Barão convida o seguinte timaço de debatedores, que estrearão a nova série na quarta-feira (6), às 16h:
- Helena Chagas - ministra-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) durante o governo Dilma Rousseff (2011-2014). Foi diretora de jornalismo da TV Brasil/EBC. Atualmente produz para a TV 247, Brasil 247 e Os Divergentes, além de atuar como consultora de comunicação e analista política na TAG Comunicação;
Os super-ricos e seus "pecados"
Imagem gerada por MidJourney e publicada pelo site Quora |
O mantra utilizado pela nata dos endinheirados brasileiros e seus representantes e porta-vozes no Congresso Nacional, na mídia e no mercado, para tentar barrar a tributação dos chamados fundos exclusivos, é tão surrado como velhaco: “não se pode e nem se deve aumentar a carga tributária.”
Escudados por um discurso que, na aparência, denuncia a alta carga de impostos em vigor no país, os super-ricos mal disfarçam que se sentem cidadãos especialíssimos, acima do alcance do Estado e a salvo de qualquer iniciativa que vise reduzir, pelo menos um pouco, as desigualdades consagradas por um sistema tributário regressivo e injusto, que penaliza os pobres e a classe média.
A armadilha do déficit zero
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil |
O ministro Fernando Haddad defende obstinadamente o déficit fiscal zero. Ao que parece, ele está solitário nesta empreitada – não no mercado, mas dentro no governo.
O projeto de lei do orçamento de 2024 foi enviado ao Congresso com esta meta, apesar da opinião em contrário do presidente Lula e de setores que defendem um déficit de pelo menos 0,5% do PIB.
Um déficit de 0,5% evitaria o sufocamento fiscal do governo, que do contrário poderá ver comprometida a capacidade de investimentos, a execução de políticas públicas e o funcionamento da máquina estatal.
Não há, a rigor, obrigação do governo preparar uma peça orçamentária com déficit zero. Este é um dogma neoliberal que, no entanto, sequer é observado por países do G20 ou por outra economia relevante do planeta.
O projeto de lei do orçamento de 2024 foi enviado ao Congresso com esta meta, apesar da opinião em contrário do presidente Lula e de setores que defendem um déficit de pelo menos 0,5% do PIB.
Um déficit de 0,5% evitaria o sufocamento fiscal do governo, que do contrário poderá ver comprometida a capacidade de investimentos, a execução de políticas públicas e o funcionamento da máquina estatal.
Não há, a rigor, obrigação do governo preparar uma peça orçamentária com déficit zero. Este é um dogma neoliberal que, no entanto, sequer é observado por países do G20 ou por outra economia relevante do planeta.
segunda-feira, 4 de setembro de 2023
Bolsonaro vai devolver os presentes surrupiados?
Charge: Di Martine |
A GloboNews revelou nesta segunda-feira (4) que “o Ministério Público que atua junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu para a Corte determinar a devolução de todos os presentes recebidos por Jair Bolsonaro na Presidência da República. O pedido foi assinado pelo procurador Lucas Furtado”. Vale conferir a lista dos mimos de alto valor surrupiados pelo “capetão”:
- Miniatura de um capacete antigo de samurai, avaliado em R$ 20 mil, presenteado pelo então primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe na posse de Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019;
O Brasil voltou! Lula assume comando do G20
Foto: Ricardo Stuckert/PR |
Nesta quinta-feira (7), após as festividades do Dia da Independência, o presidente Lula viaja para Nova Déli, na Índia, para participar da 18ª Cúpula do G20, o grupo que engloba as vinte principais economias do planeta. No evento, o Brasil assumirá pela primeira vez na história a presidência do bloco. Será mais um importante lance no tabuleiro geopolítico mundial do protagonismo do novo governo, com sua política externa “altiva e ativa”, após quatro anos em que o país foi reduzido a situação de pária internacional pelo fascista Jair Bolsonaro.
Cracolândia e subjetividade
Várias cidades brasileiras já contam com redutos onde os usuários de crack se reúnem – as Cracolândias. Na capital paulista, se situa na região central. Em Brasília, no “Buraco do Rato”, no Setor Comercial Sul. Em Fortaleza, no bairro Moura Brasil.
Em São Paulo, onde moro, chega a reunir cerca de duas mil pessoas por dia. A Unifesp constatou, em pesquisa recente, que 43% dos usuários ali se encontram devido a conflitos familiares; 9,5%, violência doméstica; e 7%, extrema pobreza.
Tanto a prefeitura paulistana quanto o governo estadual já tentaram várias medidas para erradicar a Cracolândia. Todas ineficazes. É fato que os usuários prejudicam o comércio local, dificultam a circulação de moradores e veículos, sujam as ruas.
Bilionários da Forbes e taxação dos ricaços
Nesta sexta-feira (1), a revista Forbes divulgou seu ranking atualizado dos maiores bilionários brasileiros. A lista é um escárnio para um país em que 33 milhões de pessoas passam fome. A mídia burguesa preferiu destacar a novidade de que pela primeira vez uma mulher surge no topo da publicação. Trata-se de Vicky Safra, viúva do banqueiro Joseph Safra. Ela pulou do sexto para o primeiro lugar, com patrimônio estimado de R$ 87,8 bilhões. Em segundo lugar, aparece Eduardo Saverin, um dos cofundadores do Facebook (R$ 83,5 bilhões de riqueza).
domingo, 3 de setembro de 2023
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