sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Eis que surge algo pior que Bolsonaro

Charge: Jota Camelo
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


A pesquisa Datafolha divulgada ontem informou o Brasil que está surgindo na política algo pior que Bolsonaro, uma direita mais extremada, um fascismo mais escrachado, portador de mensagens ainda mais tenebrosas.

É isso que representa Pablo Marçal, que ao longo de agosto, mês de lobisomens, cresceu de 14% para 21%, empatando tecnicamente com Boulos (23%) e com o prefeito Nunes (19%).

Pela primeira vez, Bolsonaro é desafiado como líder da extrema direita por alguém que se apresenta como o negador absoluto da política, apontando o ex-presidente como um falso anti-sistema, e esta talvez seja a única verdade cuspida por aquela boca maligna.

O melhor adversário de Boulos

Por Moisés Mendes, em seu blog:

Está ficando óbvio, e quase ululante, que o melhor cenário em São Paulo seria uma disputa de segundo turno entre Guilherme Boulos e Pablo Marçal, e nunca de Boulos com Ricardo Nunes.

Porque a presença de Marçal confundiria tudo e poderia ser percebida como o limite. São Paulo cometeria essa loucura?

E porque, claro, no outro cenário a direita toda se reuniria em torno de Nunes, o que não é certo que aconteça com Marçal.

Mais uma: a vitória de Nunes seria o fortalecimento automático do bolsonarismo. Marçal seria o caos, mas desta vez o caos seria menos danoso do que Bolsonaro mandando no Estado e na cidade.

Venezuela: Deu o que tinha que dar

Foto do site Alba Movimientos
Por Jair de Souza

Após fazer uma minuciosa auditoria de todo o material relacionado com a jornada eleitoral do passado dia 28 de julho, o Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela corroborou os resultados que já haviam sido proporcionados pelas autoridades eleitorais do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) poucas horas após o término da votação.

Mas, por que estava havendo tanto alvoroço, se o sistema eleitoral venezuelano é reconhecidamente o mais confiável e fidedigno entre todos os países de nosso planeta?

A bem da verdade, as razões que deram origem à enorme turbulência que marcou os dois dias que se seguiram às eleições não tinham nenhum embasamento em quaisquer suspeitas de fraude por parte dos dirigentes da extrema direita política que competia contra o chavismo. Eles, mais do que ninguém, têm plena consciência da impossibilidade de manipular e fraudar o sistema eleitoral de seu país. Por isso, eles sabiam muito bem que o vencedor do pleito não poderia derivar de um falseamento dos dados dos escrutínios.

A face sorridente do imperialismo

TV Cultura atrasa salários e corre perigo

O factoide da Folha contra Moraes

Câmara chantageia após decisão do STF

O que está por trás do "saída" do X no Brasil?

Marçal cria desespero no clã Bolsonaro