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O senador tucano Alvaro Dias, o mesmo que visitou o Paraguai
logo após o golpe para apoiar a “deposição constitucional” do presidente Fernando Lugo, não
gostou da presença do embaixador venezuelano Maximilien Arveláiz no ato “Em
defesa do legado Lula”, realizado ontem no auditório da Câmara Legislativa do
Distrito Federal. Hoje ele apresentou requerimento convocando o ministro de
Relações Exteriores, Antonio Patriota, para explicar a participação do seu
colega na manifestação pública.
Insuflados pelo senador, PSDB, DEM e PPS divulgaram no final
da tarde “nota de repúdio à interferência do embaixador da
Venezuela em assuntos internos do Brasil”. O documento é mais uma peça de
campanha para as eleições presidenciais de 2014. Risível, a nota dos
bajuladores do império afirma que a presença do embaixador é um “afronta à
soberania” e exige “explicações do chanceler brasileiro Antônio Patriota sobre
a omissão do governo da presidente Dilma Rousseff diante de um episódio de
tamanha gravidade”.
Sem se intimidar diante das bravatas da direita colonizada,
a Embaixada da Venezuela no Brasil divulgou agora à noite uma nota de
esclarecimento. Reproduzo-a na íntegra:
*****
Brasília, 06 de fevereiro de 2012
Deputado Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB
Deputado Roberto Freire, presidente nacional do PPS
Senador José Agripino, presidente nacional do Democratas
Com relação à nota divulgada pelos partidos PSDB,
PPS e Democratas, cumpre afirmar:
Faz parte das atribuições de um embaixador conhecer os acontecimentos políticos do país no qual está alocado. Recebo convites e assisto aos mais diversos eventos das mais diversas instituições brasileiras em todos os Estados. Inclusive tenho aceitado e continuarei aceitando qualquer convite que me façam os partidos signatários.
É absolutamente despropositado atribuir à minha presença entre os convidados de um evento público sobre realizações do governo federal no Brasil caráter de interferência em assuntos internos. Trata-se de coerção da representação diplomática da Venezuela e de uma tentativa imprópria de usar um país irmão para disputas políticas internas.
Faz parte das atribuições de um embaixador conhecer os acontecimentos políticos do país no qual está alocado. Recebo convites e assisto aos mais diversos eventos das mais diversas instituições brasileiras em todos os Estados. Inclusive tenho aceitado e continuarei aceitando qualquer convite que me façam os partidos signatários.
É absolutamente despropositado atribuir à minha presença entre os convidados de um evento público sobre realizações do governo federal no Brasil caráter de interferência em assuntos internos. Trata-se de coerção da representação diplomática da Venezuela e de uma tentativa imprópria de usar um país irmão para disputas políticas internas.
Maximilien Arveláiz, embaixador da República Bolivariana da
Venezuela no Brasil
8 comentários:
Vou ali vomitar e já volto!
O evento era oficial? ELe compareceu como embaixador ou como pessoa física? Nessa hipótese ele é livre e vivemos em democracia. Só o AD botox não sabe.
São dignos de dó, essa turma PSDB/PPS/DEMO acha que não há inteligência fora do mundinho deles.
Elisa
Toma tinta, Botóx.
Tenho pena desse Alvaro Dias desde que ele foi passado pra traz pela Globo. Ele queria ser candidato a Presidencia da Republica e a Globo deu corda e depois passou-lhe a perna colocando Collor no seu lugar. isso no tempo que a Globo elegia presidentes no Brasil Rsssss
Luiz Bento Goiania @bentomingoi
KKKKKK. Resposta perfeita. Só faltou dizer aos idiotas: vão se catar, deixem de ser futriqueiros!
Esta "oposição" nem merece respeito ou destaque, è traque. A "situação" deve se preocupar em encaminhar a regulação dos MEDIOS<>esta sim,preocupante.
Um cidadão representando seu país, quando participar de ato público em outra soberania, estará sim interferindo em assuntos de outro pais. A administração de um país não pode interferir na soberania fe outro. Assim falou nosso sapiente líder no caso da Petrobrás na Bolivia e Itaipu no Paraguai, entre outros.
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