Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
A revista “Veja” mentiu na véspera da eleição. A Folha mentiu na véspera da lista da Petrobras chegar ao STF (clique aqui para lembrar).
A revista da marginal deu na manchete envolvimento de Lula e Dilma. Era tentativa de proteger Aécio, ele sim citado por Youssef (mas salvo pela bondade do procurador Janot, que mandou arquivar a investigação contra o tucano).
O jornal da família Frias deu manchete, tentando igualar Aécio e Dilma (que, segundo o jornal, não seriam investigados por decisão de Janot). Mentira. Dilma jamais esteve na investigação.
Aécio, sim, estava. E agora saiu de fininho. Cedeu seu lugar a Antonio Anastasia. Braço direito de Aécio, era ele quem governava de fato Minas Gerais enquanto o neto de Tancredo passeava pelo Leblon; depois, virou governador eleito, com apoio total de Aécio.
Anastasia: pela primeira vez na história desse país, um tucano gordo será investigado por corrupção.
Anastasia, teu outro nome é Aécio Neves. “Veja”, teu outro nome é mentira.
No dia em que os autos desmentiram a revista da marginal, a família Civita decidiu tirar Fabio Barbosa da direção da empresa – que caminha para a lama financeira. Na lama da desinformação e da mentira, já está afundada até o pescoço.
De resto, a anotar:
- o PP é o partido com mais parlamentares investigados (fica evidente que o esquema Paulo Roberto da Costa na Petrobras era um esquema pepista, sobretudo), entre eles, o neo-fascista Luiz Carlos Heinze, do Rio Grande do Sul (aquele que atacou gays e quilombolas num discurso patético – clique aqui para relembrar)
- o PMDB tem dois de seus nomes mais importantes afundados na lama – Renan e Eduardo Cunha, que presidem o Senado e a Câmara, e provavelmente lançarão o Congresso numa de suas mais graves crises de legitimidade e toda a história;
- o PT tem vários citados na lista, entre eles a paranaense Gleisi Hofman (Paulo Bernardo é covarde até nisso; mandou a mulher para o cadafalso), que foi chefe da Casa civil de Dilma; e José Mentor (SP), que assou a pizza do Banestado em 2003 (castigo para quem quis jogar o jogo dos “esperrrtos’);
- o STF cumpriu papel patético, fazendo a divulgação coincidir com o Jornal Nacional da Globo;
- ser citado na lista não significa ser condenado; abre-se agora uma longa fase de investigações, em que os acusados terão direito (espera-se) a ampla defesa.
Por último: perde força o grito golpista de impeachment. Está evidente que esse não era um esquema “petista”.
Dilma pode ter cometido erros nesse início de mandato, a economia patina, o PT se encolhe. Mas não há nem sequer um fato objetivo para se falar em impeachment. Quem insiste nessa tese é golpista.
Ganha força, isso sim, a bandeira de uma Reforma Política ampla, que proíba financiamentos privados nas campanhas eleitorais, e abra caminho para um novo ciclo de mudanças no Brasil.
O país não pode caminhar para trás.
Não pode ser pautado pelas mentiras de folhas, vejas, aécios, mervais e outros quetais.
Os corruptos e os corruptores devem ser punidos. Mas os empregos nas construtoras e, sobretudo, o papel da gigante Petrobras devem ser preservados.
O partido dos anastasias e aécios, aliado ao submundo de cunhas e renans, não vai tomar conta do país com esse discurso rastaquera de falso moralismo. Não tem moral pra isso!
Quanto ao PT, ou muda e isola sua ala “pragmática”, ou afunda abraçado a renans, anastasias, heinzes e outros subprodutos de um sistema político que precisa ser reformado.
A reforma se fará com mais Democracia. E com povo na rua. Sem medo de folhas e vejas.
A revista “Veja” mentiu na véspera da eleição. A Folha mentiu na véspera da lista da Petrobras chegar ao STF (clique aqui para lembrar).
A revista da marginal deu na manchete envolvimento de Lula e Dilma. Era tentativa de proteger Aécio, ele sim citado por Youssef (mas salvo pela bondade do procurador Janot, que mandou arquivar a investigação contra o tucano).
O jornal da família Frias deu manchete, tentando igualar Aécio e Dilma (que, segundo o jornal, não seriam investigados por decisão de Janot). Mentira. Dilma jamais esteve na investigação.
Aécio, sim, estava. E agora saiu de fininho. Cedeu seu lugar a Antonio Anastasia. Braço direito de Aécio, era ele quem governava de fato Minas Gerais enquanto o neto de Tancredo passeava pelo Leblon; depois, virou governador eleito, com apoio total de Aécio.
Anastasia: pela primeira vez na história desse país, um tucano gordo será investigado por corrupção.
Anastasia, teu outro nome é Aécio Neves. “Veja”, teu outro nome é mentira.
No dia em que os autos desmentiram a revista da marginal, a família Civita decidiu tirar Fabio Barbosa da direção da empresa – que caminha para a lama financeira. Na lama da desinformação e da mentira, já está afundada até o pescoço.
De resto, a anotar:
- o PP é o partido com mais parlamentares investigados (fica evidente que o esquema Paulo Roberto da Costa na Petrobras era um esquema pepista, sobretudo), entre eles, o neo-fascista Luiz Carlos Heinze, do Rio Grande do Sul (aquele que atacou gays e quilombolas num discurso patético – clique aqui para relembrar)
- o PMDB tem dois de seus nomes mais importantes afundados na lama – Renan e Eduardo Cunha, que presidem o Senado e a Câmara, e provavelmente lançarão o Congresso numa de suas mais graves crises de legitimidade e toda a história;
- o PT tem vários citados na lista, entre eles a paranaense Gleisi Hofman (Paulo Bernardo é covarde até nisso; mandou a mulher para o cadafalso), que foi chefe da Casa civil de Dilma; e José Mentor (SP), que assou a pizza do Banestado em 2003 (castigo para quem quis jogar o jogo dos “esperrrtos’);
- o STF cumpriu papel patético, fazendo a divulgação coincidir com o Jornal Nacional da Globo;
- ser citado na lista não significa ser condenado; abre-se agora uma longa fase de investigações, em que os acusados terão direito (espera-se) a ampla defesa.
Por último: perde força o grito golpista de impeachment. Está evidente que esse não era um esquema “petista”.
Dilma pode ter cometido erros nesse início de mandato, a economia patina, o PT se encolhe. Mas não há nem sequer um fato objetivo para se falar em impeachment. Quem insiste nessa tese é golpista.
Ganha força, isso sim, a bandeira de uma Reforma Política ampla, que proíba financiamentos privados nas campanhas eleitorais, e abra caminho para um novo ciclo de mudanças no Brasil.
O país não pode caminhar para trás.
Não pode ser pautado pelas mentiras de folhas, vejas, aécios, mervais e outros quetais.
Os corruptos e os corruptores devem ser punidos. Mas os empregos nas construtoras e, sobretudo, o papel da gigante Petrobras devem ser preservados.
O partido dos anastasias e aécios, aliado ao submundo de cunhas e renans, não vai tomar conta do país com esse discurso rastaquera de falso moralismo. Não tem moral pra isso!
Quanto ao PT, ou muda e isola sua ala “pragmática”, ou afunda abraçado a renans, anastasias, heinzes e outros subprodutos de um sistema político que precisa ser reformado.
A reforma se fará com mais Democracia. E com povo na rua. Sem medo de folhas e vejas.
1 comentários:
De que adianta o deputado Rogério Correia entregar os documentos da LISTA DE FURNAS ao PGR, se depende de sua vontade investigar ou engavetar?
Deveria ter um deputado federal ou senador, com peito, para ir ao plenário com estes documentos e falar em alto e bom tom que estes documentos foram entregues ao PGR. O Dr. Janot necessita ser exposto na Câmara, onde a mídia não terá como censurar. Infelizmente na blogesfera, por mais que seja divulgado, ainda está sendo abafada pela Globo.
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