Por Altamiro Borges
A Rádio Bandeirantes revelou nesta terça-feira (6) que o prefeito de Embu das Artes (SP), Ney Santos, fugiu “numa aeronave clandestina para o Paraguai”. Temendo a prisão, ele preferiu não aguardar o resultado do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o seu pedido de habeas-corpus, que acabou sendo estranhamente renovado. Ney Santos é acusado por lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e evasão de divisa. Também há suspeitas de que ele seja integrante do PCC, uma das principais organizações criminosas do país. Apesar do vasto currículo policial, o prefeito permanecia no posto graças a uma liminar concedida no ano passado pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF. Nesta mesma terça-feira, a Câmara Municipal de Embu das Artes também aprovou, por 11 votos a quatro, o seu afastamento do cargo.
Ney Santos é a expressão escarrada do falso moralismo que ludibria tantos “midiotas” nos dias atuais. Na cavalgada golpista pelo impeachment de Dilma Rousseff, que resultou na chegada ao poder da quadrilha de Michel Temer, ele vestiu a camiseta amarela da “ética” CBF e participou das midiáticas “marchas contra a corrupção”. Apesar da fama de bandido – ele já havia sido preso em 2003 por roubo de malotes no interior paulista –, ele foi paparicado pelos fascistas mirins do Movimento Brasil Livre. Um dos adeptos do MBL, Renato Oliveira, foi nomeado para o cargo de subsecretário de Comunicação da prefeitura. Recentemente, ele foi exonerado por atentar contra a vida do jornalista Gabriel Binho, que vinha denunciando as falcatruas na cidade. O MBL até tentou apagar nas redes sociais as suas ligações com Renato Oliveira. Será que também vai abandonar o prefeito fugitivo?
Só para registrar: em 2010, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) pediu votos para Ney Santos, então candidato a deputado estadual pelo PSC de Jair Bolsonaro. É sempre bom desconfiar dos falsos moralistas. Geralmente, eles tentam esconder seus crimes para enganar os otários.
*****
Leia também:
- MBL tenta esconder parceiro criminoso
- Por que o PCC cresceu tanto sob Alckmin?
- O cabide de emprego dos fedelhos do MBL
- Doria comprou os fascistinhas do MBL
- MBL finalmente será investigado?
- Frota ataca MBL, que revida. Alto nível!
- Os ‘imbecis’ que financiaram o MBL
- MBL expulsará Fernando Holiday?
- Grupelhos fascistas racham diante de Temer
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Ney Santos é a expressão escarrada do falso moralismo que ludibria tantos “midiotas” nos dias atuais. Na cavalgada golpista pelo impeachment de Dilma Rousseff, que resultou na chegada ao poder da quadrilha de Michel Temer, ele vestiu a camiseta amarela da “ética” CBF e participou das midiáticas “marchas contra a corrupção”. Apesar da fama de bandido – ele já havia sido preso em 2003 por roubo de malotes no interior paulista –, ele foi paparicado pelos fascistas mirins do Movimento Brasil Livre. Um dos adeptos do MBL, Renato Oliveira, foi nomeado para o cargo de subsecretário de Comunicação da prefeitura. Recentemente, ele foi exonerado por atentar contra a vida do jornalista Gabriel Binho, que vinha denunciando as falcatruas na cidade. O MBL até tentou apagar nas redes sociais as suas ligações com Renato Oliveira. Será que também vai abandonar o prefeito fugitivo?
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