O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a resolução do governo que isentava de impostos a importação de armas de fogo. A decisão ainda será submetida à análise do plenário do STF. Até lá, porém, Jair Bolsonaro e seus milicianos vão ter que enfiar as suas "arminhas" no armário.
Em outro revés no STF nesta semana, a ministra Cármen Lúcia solicitou explicações sobre as suspeitas de que a Agência Brasileira de Inteligência orientou a defesa de Flávio Bolsonaro no caso das “rachadinhas”. Ela deu um prazo de 24 horas para a Abin e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) prestarem esclarecimento.
Vínculos com a indústria armamentista
As duas novas derrotas no STF devem ter irritado o “capetão”. No caso da importação de armas, ele é um belicista insano. Na pornográfica reunião ministerial de abril passado, ele rosnou: “Eu quero todo mundo armado”. Ele e seus filhotes mantêm vínculos antigos com a indústria de armas, do Brasil e do exterior.
Desde os tempos de deputado do “baixo clero” e de suas homenagens a milicianos, Jair Bolsonaro defende a liberação das armas. Na última quarta-feira (9), o presidente armamentista anunciou resolução para zerar, a partir de janeiro, a alíquota de importação de revólveres e pistolas – que hoje é de 20%.
A resolução gerou protestos dos partidos de oposição, da sociedade civil e até de entidades empresariais. A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde) afirmou que o setor, que emprega 1 milhão de pessoas e movimenta 4% do Produto Interno Bruto (PIB), seria duramente prejudicado.
Agora, o ministro Edson Fachin suspende a resolução. Jair Bolsonaro, que até já cogitou mandar tropas para fechar o Supremo, deverá insistir no seu projeto – por razões ideológico-fascistas e também econômicas-mercenárias. Caberá ao plenário resolver a pendenga armamentista no próximo ano.
O filhote Flávio Rachadinha
Já no caso do pedido de explicações de Cármen Lúcia, a reação do “capetão” deve ter sido ainda mais irada. Afinal, a ministra do STF mexeu com seu filhote 01, já apelidado de Flávio Rachadinha. Ela também cutucou dois trogloditas do laranjal: o general Augusto Heleno, do GSI, e o araponga Alexandre Ramagem, da Abin.
Os dois terão de explicar como foi a atuação do ministério e da agência na produção de dois relatórios que orientaram a defesa do senador Flávio Bolsonaro na anulação de provas no escândalo de Fabrício Queiroz. Os documentos criminosos foram revelados na semana passada pela revista Época.
A decisão responde a uma ação direta de inconstitucionalidade apresentada pela Rede e o PSB. “Este Supremo Tribunal Federal afirmou, expressamente, na decisão da medida cautelar, a ilegitimidade de uso da máquina ou de órgãos estatais para atender interesses particulares de qualquer pessoa”, justificou Cármen Lúcia.
Ministério Público no encalço da Abin
Desde os tempos de deputado do “baixo clero” e de suas homenagens a milicianos, Jair Bolsonaro defende a liberação das armas. Na última quarta-feira (9), o presidente armamentista anunciou resolução para zerar, a partir de janeiro, a alíquota de importação de revólveres e pistolas – que hoje é de 20%.
A resolução gerou protestos dos partidos de oposição, da sociedade civil e até de entidades empresariais. A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde) afirmou que o setor, que emprega 1 milhão de pessoas e movimenta 4% do Produto Interno Bruto (PIB), seria duramente prejudicado.
Agora, o ministro Edson Fachin suspende a resolução. Jair Bolsonaro, que até já cogitou mandar tropas para fechar o Supremo, deverá insistir no seu projeto – por razões ideológico-fascistas e também econômicas-mercenárias. Caberá ao plenário resolver a pendenga armamentista no próximo ano.
O filhote Flávio Rachadinha
Já no caso do pedido de explicações de Cármen Lúcia, a reação do “capetão” deve ter sido ainda mais irada. Afinal, a ministra do STF mexeu com seu filhote 01, já apelidado de Flávio Rachadinha. Ela também cutucou dois trogloditas do laranjal: o general Augusto Heleno, do GSI, e o araponga Alexandre Ramagem, da Abin.
Os dois terão de explicar como foi a atuação do ministério e da agência na produção de dois relatórios que orientaram a defesa do senador Flávio Bolsonaro na anulação de provas no escândalo de Fabrício Queiroz. Os documentos criminosos foram revelados na semana passada pela revista Época.
A decisão responde a uma ação direta de inconstitucionalidade apresentada pela Rede e o PSB. “Este Supremo Tribunal Federal afirmou, expressamente, na decisão da medida cautelar, a ilegitimidade de uso da máquina ou de órgãos estatais para atender interesses particulares de qualquer pessoa”, justificou Cármen Lúcia.
Ministério Público no encalço da Abin
Para complicar ainda mais a vida do pimpolho e do paizão, o subprocurador Rocha Furtado, do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, também pediu nesta segunda-feira (14) que o TCU investigue se a Abin elaborou os relatórios para orientar a defesa de Flávio Bolsonaro no escândalo das “rachadinhas”.
Para o subprocurador, essa atuação caracterizaria “desvio de finalidade, com flagrante e grave violação aos princípios administrativos da legalidade, da impessoalidade e da moralidade". Rocha Furtado também pediu ao TCU que determine que a Abin suspenda as atividades que sirvam à defesa do senador Flávio Bolsonaro.
Para o subprocurador, essa atuação caracterizaria “desvio de finalidade, com flagrante e grave violação aos princípios administrativos da legalidade, da impessoalidade e da moralidade". Rocha Furtado também pediu ao TCU que determine que a Abin suspenda as atividades que sirvam à defesa do senador Flávio Bolsonaro.
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