Por Antônio Mello, em seu blog:
E se o caso do News of the World ocorresse aqui no Brasil, o que aconteceria?
A resposta é: Nada. Desde o fim da Lei da Imprensa, sem que se tenha colocado nada no lugar, os cidadãos estamos absolutamente desprotegidos, ante o poder avassalador das corporações midiáticas.
terça-feira, 19 de julho de 2011
O artigo indecente de Clóvis Rossi
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
A Folha de São Paulo passou a publicar “pornografia”. É literalmente indecente um artigo de um de seus principais pistoleiros publicado hoje (19/07) naquele antro de libidinagem intelectual. Se você não leu, tem que ler. Por penoso que seja ver um homem daquela idade se degradar tanto moralmente, o texto mostra a que ponto chegou essa gente.
Acredite quem quiser: ele escreveu um texto bradando contra a concentração da propriedade de meios de comunicação. Escreveu todos os argumentos que vimos escrevendo na blogosfera dia após dia, semana após semana, mês após mês, ano após ano. E colocou a culpa pela propriedade cruzada de meios de comunicação sabe em quem? No PT!
Leia e chore. Em seguida, um comentário final.
A Folha de São Paulo passou a publicar “pornografia”. É literalmente indecente um artigo de um de seus principais pistoleiros publicado hoje (19/07) naquele antro de libidinagem intelectual. Se você não leu, tem que ler. Por penoso que seja ver um homem daquela idade se degradar tanto moralmente, o texto mostra a que ponto chegou essa gente.
Acredite quem quiser: ele escreveu um texto bradando contra a concentração da propriedade de meios de comunicação. Escreveu todos os argumentos que vimos escrevendo na blogosfera dia após dia, semana após semana, mês após mês, ano após ano. E colocou a culpa pela propriedade cruzada de meios de comunicação sabe em quem? No PT!
Leia e chore. Em seguida, um comentário final.
A agenda para um espanhol indignado
Por Emir Sader, em seu blog:
O correspondente do jornal espanhol El País no Brasil não se conforma. Diz que não entende como aqui não há um movimento dos jovens indignados, como no seu país. Com tanta corrupção, diz ele, certamente leitor assíduo da velha mídia e menos da realidade concreta. Palocci, Ministério dos Transportes, processo do mensalão. Onde está a juventude brasileira? Perdeu a capacidade de se indignar? Está corrompida? Está envelhecida? Não tem os valores morais da juventude do velho continente?
O correspondente do jornal espanhol El País no Brasil não se conforma. Diz que não entende como aqui não há um movimento dos jovens indignados, como no seu país. Com tanta corrupção, diz ele, certamente leitor assíduo da velha mídia e menos da realidade concreta. Palocci, Ministério dos Transportes, processo do mensalão. Onde está a juventude brasileira? Perdeu a capacidade de se indignar? Está corrompida? Está envelhecida? Não tem os valores morais da juventude do velho continente?
“Deus-mercado” exige mais juros
Por Altamiro Borges
O Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia amanhã a nova taxa básica de juros, a Selic. Os “especialistas do mercado” – na verdade, representantes dos banqueiros e rentistas – já prevêem um novo aumento. Garantem que os juros subirão de 12,25% para 12,50% ao ano. Será a quarta elevação consecutiva no governo Dilma.
Como nas vezes anteriores, a pressão do “deus-mercado” é violenta. Diariamente, jornalões e redes de TV disparam que a medida amarga é indispensável para conter o fantasma da inflação. Nem mesmo os últimos índices de preços, que confirmam a queda inflacionária, servem para mudar o discurso repetitivo e terrorista dos agiotas financeiros.
O Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia amanhã a nova taxa básica de juros, a Selic. Os “especialistas do mercado” – na verdade, representantes dos banqueiros e rentistas – já prevêem um novo aumento. Garantem que os juros subirão de 12,25% para 12,50% ao ano. Será a quarta elevação consecutiva no governo Dilma.
Como nas vezes anteriores, a pressão do “deus-mercado” é violenta. Diariamente, jornalões e redes de TV disparam que a medida amarga é indispensável para conter o fantasma da inflação. Nem mesmo os últimos índices de preços, que confirmam a queda inflacionária, servem para mudar o discurso repetitivo e terrorista dos agiotas financeiros.
Por que não reagimos à mídia demotucana?
Por Altamiro Borges
No artigo intitulado “Por que não reagimos?”, o colunista da FSP (Folha Serra Presidente), Fernando de Barros e Silva, parece que tenta relançar o movimento “Cansei”, articulação que juntou ricaços, barões da mídia e artistas globais, em meados de 2007, e que teve como grito de guerra o “Fora Lula”.
Os “cansados” logo abandonaram o batente e a articulação direitista sumiu do bondoso noticiário. Agora, Fernando clama novamente pela reação dos “indignados”, num texto escrito sob encomenda para os leitores “cansados” da Folha. Como seu xará já disse que não adianta falar para o “povão”, ele tenta incitar a errática classe média.
No artigo intitulado “Por que não reagimos?”, o colunista da FSP (Folha Serra Presidente), Fernando de Barros e Silva, parece que tenta relançar o movimento “Cansei”, articulação que juntou ricaços, barões da mídia e artistas globais, em meados de 2007, e que teve como grito de guerra o “Fora Lula”.
Os “cansados” logo abandonaram o batente e a articulação direitista sumiu do bondoso noticiário. Agora, Fernando clama novamente pela reação dos “indignados”, num texto escrito sob encomenda para os leitores “cansados” da Folha. Como seu xará já disse que não adianta falar para o “povão”, ele tenta incitar a errática classe média.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
O início do fim da velha mídia
Por Luis Nassif, em seu blog:
Caso Murdoch, crise europeia, problemas de Obama, todos esses fatos estão interligados e expostos como sinal de fim de ciclo.
As principais características do ciclo anterior foram as seguintes:
Caso Murdoch, crise europeia, problemas de Obama, todos esses fatos estão interligados e expostos como sinal de fim de ciclo.
As principais características do ciclo anterior foram as seguintes:
Escândalo Murdoch e a regulação da mídia
Por Claudio Leal, no sítio Terra Magazine:
O escândalo das escutas telefônicas no Reino Unido, envolvendo o império midiático de Rupert Murdoch, renova o debate sobre a necessidade de regular o setor no Brasil, avalia o professor aposentado de Ciência Política e Comunicação da UnB (Universidade de Brasília), Venício Artur de Lima.
O escândalo das escutas telefônicas no Reino Unido, envolvendo o império midiático de Rupert Murdoch, renova o debate sobre a necessidade de regular o setor no Brasil, avalia o professor aposentado de Ciência Política e Comunicação da UnB (Universidade de Brasília), Venício Artur de Lima.
Ato de repúdio ao acordo Minicom-teles
Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Para o conjunto dos movimentos sociais brasileiros, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) representa a afirmação de uma democratização do acesso à internet, apontando para a universalização dos serviços – com controle de tarifas, meta de qualidade e continuidade de serviços – dentro de uma concepção de desenvolvimento baseado na geração de renda e na inclusão social.
Para o conjunto dos movimentos sociais brasileiros, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) representa a afirmação de uma democratização do acesso à internet, apontando para a universalização dos serviços – com controle de tarifas, meta de qualidade e continuidade de serviços – dentro de uma concepção de desenvolvimento baseado na geração de renda e na inclusão social.
Merval, Murdoch e o "contra-poder"
Por José Dirceu, em seu blog:
O jornalista e membro da Academia Brasileira de Letras, Merval Pereira, resolveu colocar a carapuça. Como o seu forte não é a política, para não dizer outra coisa, assumiu abertamente neste final de semana, em seu artigo “Obsessão”, que a mídia - depois de ofender Lula com uma série de adjetivos e tentar me desqualificar, e depois que os jornais perderam a centralidade na formação da opinião pública – continua sendo um “contra poder”, citando um conhecido jornalista espanhol, José Luis Cebrian, diretor do El País.
O jornalista e membro da Academia Brasileira de Letras, Merval Pereira, resolveu colocar a carapuça. Como o seu forte não é a política, para não dizer outra coisa, assumiu abertamente neste final de semana, em seu artigo “Obsessão”, que a mídia - depois de ofender Lula com uma série de adjetivos e tentar me desqualificar, e depois que os jornais perderam a centralidade na formação da opinião pública – continua sendo um “contra poder”, citando um conhecido jornalista espanhol, José Luis Cebrian, diretor do El País.
Murdoch e o submundo do jornalismo
Por Eliakim Araujo, no sítio Direto da Redação:
O escândalo dos grampos telefônicos do jornal londrino News of the World desnuda o submundo do jornalismo sujo e antiético praticado por grandes conglomerados midiáticos e suas ligações com políticos e funcionários dos órgãos de segurança.
O escândalo dos grampos telefônicos do jornal londrino News of the World desnuda o submundo do jornalismo sujo e antiético praticado por grandes conglomerados midiáticos e suas ligações com políticos e funcionários dos órgãos de segurança.
Neoliberal Piñera despenca no Chile
Por Altamiro Borges
Segundo pesquisa da consultoria Adimark divulgada neste sábado, o neoliberal Sebástian Piñera é o presidente mais impopular do Chile dos últimos 40 anos. Sua popularidade despencou rapidamente e hoje ele é aprovado por apenas 31% dos entrevistados. Empossado em março de 2010, o megaempresário e filhote do ditador Augusto Pinochet não consegue mais ludibriar os chilenos – mesmo sendo dono de veículos de comunicação e tendo o apoio da mídia.
Segundo pesquisa da consultoria Adimark divulgada neste sábado, o neoliberal Sebástian Piñera é o presidente mais impopular do Chile dos últimos 40 anos. Sua popularidade despencou rapidamente e hoje ele é aprovado por apenas 31% dos entrevistados. Empossado em março de 2010, o megaempresário e filhote do ditador Augusto Pinochet não consegue mais ludibriar os chilenos – mesmo sendo dono de veículos de comunicação e tendo o apoio da mídia.
Os EUA caminham para o colapso?
Por Altamiro Borges
Os EUA voltam a assustar a burguesia globalizada. Após a quebradeira do final de 2008, que agravou a crise sistêmica que já vinha das décadas anteriores, o país dá novos sinais de alerta para o mundo capitalista. A elite dominante não se entende sobre os remédios para enfrentar a doença e muitos “especialistas” já falam na iminência de um colapso econômico.
Os EUA voltam a assustar a burguesia globalizada. Após a quebradeira do final de 2008, que agravou a crise sistêmica que já vinha das décadas anteriores, o país dá novos sinais de alerta para o mundo capitalista. A elite dominante não se entende sobre os remédios para enfrentar a doença e muitos “especialistas” já falam na iminência de um colapso econômico.
Fruet: mais um tucano abandona o ninho
Foto: Dario Sanches |
Na semana passada, mais um tucano de alta plumagem abandonou o ninho. O ex-deputado paranaense Gustavo Fruet anunciou sua desfiliação do PSDB. Ele justificou a decisão pela falta de espaço no partido. “O PSDB fechou todas as portas para mim”, disse. O ex-tucano informou que decidirá até agosto em qual partido se filiará, mas há boatos de que ingressará no PDT.
TV Globo tenta frear a concorrência
Por Valério Cruz Brittos e Andres Kalikoske, no Observatório da Imprensa:
Poucas vezes na história da televisão brasileira a Globo submeteu-se às programações de outras emissoras para compor sua grade. O crescimento da Record, iniciado em 2004 e impulsionado nos últimos anos, ao lado de eventuais atratividades do SBT, fizeram com que a Globo incorporasse a lógica praticada por concorrentes, expandindo o chamado prime time (horário nobre). Como não raramente ocorre na indústria do entretenimento, a salvação proveio do passado ilustre: O Astro, de Janete Clair, será o título responsável por inaugurar o novo espaço ficcional que a Globo passa a exibir a partir desta terça (12/7), às 23 horas.
Poucas vezes na história da televisão brasileira a Globo submeteu-se às programações de outras emissoras para compor sua grade. O crescimento da Record, iniciado em 2004 e impulsionado nos últimos anos, ao lado de eventuais atratividades do SBT, fizeram com que a Globo incorporasse a lógica praticada por concorrentes, expandindo o chamado prime time (horário nobre). Como não raramente ocorre na indústria do entretenimento, a salvação proveio do passado ilustre: O Astro, de Janete Clair, será o título responsável por inaugurar o novo espaço ficcional que a Globo passa a exibir a partir desta terça (12/7), às 23 horas.
Murdoch e a corrupção no jornalismo
Por George Monbiot, do jornal The Guardian, no sítio da Carta Maior:
Estaria Murdoch acabado na Grã Bretanha? Com a perseguição de Gordon Brown pelo Sunday Times e The Sun levando o escândalo a novos cantos do império do velho Murdoch, essa história começa a se parecer como a da queda do Muro de Berlim. A tentativa de destruir Brown sob qualquer meio, incluindo as invasões dos prontuários de seu filho pequeno doente, significa que não há nenhum limite óbvio para ramificações da história.
Estaria Murdoch acabado na Grã Bretanha? Com a perseguição de Gordon Brown pelo Sunday Times e The Sun levando o escândalo a novos cantos do império do velho Murdoch, essa história começa a se parecer como a da queda do Muro de Berlim. A tentativa de destruir Brown sob qualquer meio, incluindo as invasões dos prontuários de seu filho pequeno doente, significa que não há nenhum limite óbvio para ramificações da história.
As vitórias progressistas na América Latina
Por Joaquín Piñero, no jornal Brasil de Fato:
O cenário político latino-americano apresentou algumas alterações nesse último período com a vitória de Ollanta Humala ao governo do Peru; o retorno do presidente Manuel Zelaya a Honduras e mais recentemente a confirmação de que o Presidente Venezuelano Hugo Chávez está se tratando de um câncer.
Aparentemente essas notícias não teriam muita importância se as analisarmos de forma desconexas. Mas quando as inserimos em um ambiente onde há intensas disputas políticas permanente vamos perceber o grau de relação que cada uma tem com a outra e com o todo.
O cenário político latino-americano apresentou algumas alterações nesse último período com a vitória de Ollanta Humala ao governo do Peru; o retorno do presidente Manuel Zelaya a Honduras e mais recentemente a confirmação de que o Presidente Venezuelano Hugo Chávez está se tratando de um câncer.
Aparentemente essas notícias não teriam muita importância se as analisarmos de forma desconexas. Mas quando as inserimos em um ambiente onde há intensas disputas políticas permanente vamos perceber o grau de relação que cada uma tem com a outra e com o todo.
Lula e FHC: As diferenças que contam
Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:
Discursos do presidente prefaciados pelo mote “nunca antes na história deste país…” tornaram-se troça da imprensa com Lula e de Lula com a imprensa. Mas, afora essa curtição, bem ao gosto do coração corintiano do ex-operário metalúrgico, a frase expressava, em várias ocasiões, situações inéditas como a que pode ser extraída agora de um estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) sobre “15 anos de Gasto Social Federal – de 1995 a 2009”.
Discursos do presidente prefaciados pelo mote “nunca antes na história deste país…” tornaram-se troça da imprensa com Lula e de Lula com a imprensa. Mas, afora essa curtição, bem ao gosto do coração corintiano do ex-operário metalúrgico, a frase expressava, em várias ocasiões, situações inéditas como a que pode ser extraída agora de um estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) sobre “15 anos de Gasto Social Federal – de 1995 a 2009”.
Murdoch e o suborno na Scotland Yard
No sítio Opera Mundi:
Paul Stephenson, chefe da Polícia Metropolitana de Londres, a Scotland Yard, anunciou neste domingo (17/07) sua renúncia após ter sido envolvido no escândalo de escutas ilegais e subornos do tablóide News of the World. Stephenson tinha sido criticado nesta semana por ter mantido até setembro de 2010 o ex-sub-diretor do jornal sensacionalista Neil Wallis como consultor na Scotland Yard, e que foi detido nesta semana pelo escândalo.
Paul Stephenson, chefe da Polícia Metropolitana de Londres, a Scotland Yard, anunciou neste domingo (17/07) sua renúncia após ter sido envolvido no escândalo de escutas ilegais e subornos do tablóide News of the World. Stephenson tinha sido criticado nesta semana por ter mantido até setembro de 2010 o ex-sub-diretor do jornal sensacionalista Neil Wallis como consultor na Scotland Yard, e que foi detido nesta semana pelo escândalo.
Para onde vai Nuestra América
Por Marcelo Barros, no sítio da Adital:
No pensamento de José Martí, Nuestra América envolvia toda a América do Sul, a América Central e o Caribe, incluindo ainda o México, na América do Norte, deixando apenas os Estados Unidos e o Canadá. É exatamente a América dos pobres, desde séculos, colonizados e há tempos dominados pelo grande vizinho do Norte.
No pensamento de José Martí, Nuestra América envolvia toda a América do Sul, a América Central e o Caribe, incluindo ainda o México, na América do Norte, deixando apenas os Estados Unidos e o Canadá. É exatamente a América dos pobres, desde séculos, colonizados e há tempos dominados pelo grande vizinho do Norte.
Assinar:
Postagens (Atom)