domingo, 29 de abril de 2012
1º de Maio e a histeria da mídia
Por Altamiro Borges
Já virou rotina. Sempre que se aproxima a comemoração do Dia
Internacional do Trabalhador, a mídia patronal publica editoriais e
“reporcagens” contra o sindicalismo. É a mesma ladainha: as leis trabalhistas
são “anacrônicas” e “engessam” o crescimento econômico, há libertinagem nas greves e o
Brasil caminha para uma “república sindicalista” – o refrão preferido dos
golpistas de 1964.
202 milhões de desempregados no mundo
Por Altamiro Borges
Na véspera das manifestações do 1º de Maio, a Organização
Internacional do Trabalho divulgou hoje (29) um estudo que justifica a
realização de combativos protestos no mundo inteiro. A OIT prevê que, até o final deste ano, o número de desempregados deverá
passar de 202 milhões – um aumento de seis milhões em relação a 2011.
Efeitos do tuitaço da conta de luz
Por Altamiro Borges
Na última terça-feira (24), milhares de internautas
protestaram contra um roubo de R$ 7 bilhões nas contas de energia elétrica. A
hashtag “erronacontadeluz” ficou em primeiro lugar no twitter. A manifestação virtual foi
organizada pela Frente de Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica, composta
pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Fundação Procon SP, ONG Proteste e pela Federação Nacional dos
Engenheiros.
Patrões bancam núcleo sindical do PSDB
Por Altamiro Borges
Na sexta-feira (27), o PSDB promoveu o primeiro congresso do
seu “núcleo sindical”, em São Paulo. Para isso, ele precisou contar com uma
ajudinha dos empresários – que ajudaram a financiar o evento e ainda “liberaram”
os seus funcionários para garantir a plateia. A própria mídia patronal não teve
como esconder a cena dantesca, o que mostra o ridículo do “núcleo sindical”
tucano.
Os escândalos dos agentes dos EUA
Por Altamiro Borges
Segundo a Folha de hoje, “o Serviço Secreto dos EUA
determinou regras de comportamento mais duras para os seus funcionários no
exterior, que incluem veto a locais de ‘má reputação’ e a proibição de levar
estrangeiros para quartos de hotéis”. A medida decorre dos recentes escândalos
envolvendo agentes de segurança ianques em vários países da América Latina.
Veja: jornalismo ou cumplicidade?
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Não está em pauta, na CPI do Cachoeira, o sigilo de fontes jornalísticas.
Ninguém se interessa em saber qual foi a fonte do senhor Policarpo Júnior, da Veja, para os oito anos de matérias bombásticas, com gravações de diálogos escusos e revelação de supostos negócios ilegais.
Não tem interesse, porque todos já sabem: Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o “empresário de jogos”.
Não está em pauta, na CPI do Cachoeira, o sigilo de fontes jornalísticas.
Ninguém se interessa em saber qual foi a fonte do senhor Policarpo Júnior, da Veja, para os oito anos de matérias bombásticas, com gravações de diálogos escusos e revelação de supostos negócios ilegais.
Não tem interesse, porque todos já sabem: Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o “empresário de jogos”.
sábado, 28 de abril de 2012
#Vejagolpista vai ecoar no Congresso?
Por Altamiro Borges
Pela segunda vez nas duas últimas semanas, a revista Veja é
destaque no twitter. Com a hashtag #vejagolpista, ela hoje ocupou os primeiros
lugares na rede social a partir de 17h45. Na quarta-feira passada (18), a
publicação da famiglia Civita também ostentou por vários minutos o primeiro
lugar no Brasil e entre os mais comentados no mundo. Na ocasião, com a hashtag
#vejabandida.
Policarpo será rifado pela Veja?
Se existia dúvida quanto à inclusão da revista Veja no rol dos que serão investigados pela CPI do Cachoeira, a partir do vazamento na internet do inquérito que foi enviado ao Congresso pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski, tal duvida virou pó.
PSDB-MG foge de CPI. Por que será?
Nestes últimos dias da semana, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, de maioria tucana do governador Antônio Anastasia (PSDB), rejeitou a instalação de uma CPI para apurar envolvimento de policiais com empresários ligados ao jogo do bicho e caça-níqueis na região de Juiz de Fora.
Por que Serra está nervoso?
Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:
Avalie as hipóteses desta semana pinçadas das páginas dos jornais diários:
I) a política social do ciclo Lula reduziu à metade a mortalidade infantil no país na década passada, informa o Censo de 2010 do IBGE. No Nordeste a taxa caiu 58,6% entre 2000 e 2010;
II) o governo Dilma acionou os bancos estatais e emparedou a banca privada entre a concorrência e a execração pública: os juros estão em queda sem que a inflação escape ao controle;
Avalie as hipóteses desta semana pinçadas das páginas dos jornais diários:
I) a política social do ciclo Lula reduziu à metade a mortalidade infantil no país na década passada, informa o Censo de 2010 do IBGE. No Nordeste a taxa caiu 58,6% entre 2000 e 2010;
II) o governo Dilma acionou os bancos estatais e emparedou a banca privada entre a concorrência e a execração pública: os juros estão em queda sem que a inflação escape ao controle;
Opinião pública, o que é?
Por Mino Carta, na CartaCapital:
Pergunto aos meus reflexivos botões qual seria no Brasil o significado de opinião pública. Logo garantem que não se chama Merval Pereira, ou Dora Kramer, ou Miriam Leitão. Etc. etc. São inúmeros os jornalistas nativos que falam em nome dela, a qual, no entanto, não deixa de ser misteriosa entidade, ou nem tão misteriosa, segundo os botões.
As cotas e a histórica decisão do STF
Editorial do sítio Vermelho:
A decisão unânime do Supremo Tribunal Federal (STF) que aprovou o sistema de cotas raciais representa um enorme, e histórico, passo civilizatório em nosso país. Ela teve a aprovação de dez dos onze juízes que compõem o STF, já que ministro Antônio Dias Tofolli se considerou impedido de fazê-lo por ter defendido as cotas quando foi advogado geral da União no governo Lula.
A decisão unânime do Supremo Tribunal Federal (STF) que aprovou o sistema de cotas raciais representa um enorme, e histórico, passo civilizatório em nosso país. Ela teve a aprovação de dez dos onze juízes que compõem o STF, já que ministro Antônio Dias Tofolli se considerou impedido de fazê-lo por ter defendido as cotas quando foi advogado geral da União no governo Lula.
Daniela Mercury e o show em Israel
Da Frente em Defesa do Povo Palestino:
Cara Daniela Mercury,
Amigos palestinos, admiradores de sua música, nos escreveram assim que souberam que você pretende fazer um show em Israel, em maio próximo.
Como parte do chamado feito pela sociedade civil palestina em 2005 para o Boicote, o Desinvestimento e Sanções (BDS), e inspirado pelo boicote cultural ao apartheid na África do Sul, o povo palestino pede a artistas internacionais que se juntem ao movimento BDS cancelando shows e eventos em Israel, que só servem para igualar o ocupante ao ocupado e, portanto, promover a continuação da injustiça.
Cara Daniela Mercury,
Amigos palestinos, admiradores de sua música, nos escreveram assim que souberam que você pretende fazer um show em Israel, em maio próximo.
Como parte do chamado feito pela sociedade civil palestina em 2005 para o Boicote, o Desinvestimento e Sanções (BDS), e inspirado pelo boicote cultural ao apartheid na África do Sul, o povo palestino pede a artistas internacionais que se juntem ao movimento BDS cancelando shows e eventos em Israel, que só servem para igualar o ocupante ao ocupado e, portanto, promover a continuação da injustiça.
Livro analisa a nova "classe média"
Do sítio da Boitempo Editorial:
Presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann lança, pela Boitempo, um estudo sobre a mobilidade na base da pirâmide social brasileira durante o início do século XXI. Nova classe média? analisa as recentes transformações na sociedade e refuta a idéia de surgimento de uma nova classe no País, muito menos a de uma nova classe média.
Presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann lança, pela Boitempo, um estudo sobre a mobilidade na base da pirâmide social brasileira durante o início do século XXI. Nova classe média? analisa as recentes transformações na sociedade e refuta a idéia de surgimento de uma nova classe no País, muito menos a de uma nova classe média.
TVtraço da Folha na madrugada
Por Marco Antonio Araujo, no blog O Provocador:
Pelo visto, o fracasso subiu à cabeça do pessoal da Folha. Não satisfeitos com o miserável pontinho de audiência que seu programa vem amargando nas noites de domingo, às 20h, eles resolveram passar pelo duplo constrangimento de reprisar o tvfolha à meia-noite do mesmo dia.
Jogar Lula contra Dilma é perder tempo
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Conversei com a presidente Dilma e o ex-presidente Lula antes e depois da grande festa de lançamento do documentário Pela Primeira Vez, de Ricardo Sutckert, que narra a despedida do primeiro presidente operário e a posse da primeira mulher presidente, na noite de quarta-feira, no Museu Nacional, em Brasília.
Cachoeira e Veja no Hotel Nahoum
Por Luis Nassif, em seu blog:
São quatro telefonemas entre Carlinhos Cachoeira e Demóstenes Torres sobre a reportagem de Veja no Hotel Nahoum, a invasão do apartamento de José Dirceu e a possibilidade de montagem de uma CPI
1) 2 DE AGOSTO 2011- Araponga Jairo diz a Cachoeira que vai almoçar com “Caneta” (Policarpo Junior). Depois do almoço, relata que Policarpo quer as imagens gravadas no Hotel Naoum.
1) 2 DE AGOSTO 2011- Araponga Jairo diz a Cachoeira que vai almoçar com “Caneta” (Policarpo Junior). Depois do almoço, relata que Policarpo quer as imagens gravadas no Hotel Naoum.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
As “generosidades” entre Aécio e Serra
Por Altamiro Borges
Pelo jeito, José Serra não gostou nem um pouco da entrevista
do “amigo” Aécio Neves à Folha. Nela, o senador mineiro afirma que o paulista
poderá abandonar novamente, caso eleito, a prefeitura paulistana para se
candidatar à presidência da República em 2014. A afirmação não poderia ser pior
para o eterno candidato, que tenta apagar a imagem de que traíra outra vez os
incautos eleitores paulistanos. De imediato, Serra agradeceu a “generosidade”
de Aécio, mas negou a intenção. Alguém acredita!
Mídia tenta abortar CPI da mídia
Por Altamiro Borges
Há uma intensa movimentação dos monopólios midiáticos para
evitar que a CPI do Cachoeira apure também as relações do crime organizado com
setores da imprensa. A Operação Monte Carlo da PF já confirmou a existência desta
promíscua relação – só entre o editor da Veja, Policarpo Jr., e o mafioso
Carlinhos Cachoeira, foram mais de 200 telefonemas, além de jantares sinistros.
Neles muita coisa deve ter sido tramada para interferir nos rumos políticos do
país e para beneficiar alguns negócios “privados”.
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