domingo, 5 de agosto de 2012

Mídia brasileira rasga dinheiro

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:





Gráficos extraídos de Venezuela no Mercosul anima indústria, na Folha, 04.08.2012

O mundo em crise econômica. A China avançando sobre mercados brasileiros. E a mídia nativa quer que o Brasil abra mão de crescer em mercados nos quais o país tem imensa vantagem comparativa em relação a concorrentes, entre outros motivos por causa da geografia.

É ou não rasgar dinheiro?

Oligopolização e desnacionalização

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

A consultoria internacional KPMG, em sua última Pesquisa de Fusões e Aquisições, constatou que durante o primeiro semestre de 2012 empresas de capital majoritário estrangeiroadquiriram 167 empresas de capital brasileiro; 71 dessas empresas foram adquiridas por capitais norte-americanos, 13 por franceses, 12 por ingleses, 11 por alemães, 8 por canadenses, 6 por japonesas, 25 por holandeses, suíços, espanhóis, italianos, suecos, belgas, portugueses, finlandeses, e irlandeses, 4 por sul-africanos, 8 por chilenos, mexicanos e argentinos, 2 por israelenses, 2 por australianos, 2 por indianos, 1 por chineses, 1 por cingaleses e 1 pelos emiratenses árabes.

Anatel ocupada, celulares fora de área

Por João Brant, no Observatório do Direito à Comunicação:

A atitude da Anatel de suspender a venda de chips de uma operadora por estado fez muita gente pensar que a agência tinha finalmente se colocado ao lado dos consumidores. É verdade que era necessário dar um freio de arrumação na prática das empresas de vender mais capacidade do que têm a oferecer, mas uma análise rápida mostra que a grande responsável pela situação ter chegado aonde chegou é a própria Anatel. E há fatos pouco comentados que ajudam a entender melhor a história.

A mídia e o julgamento no STF

Por Marcos Coimbra, no blog de Luis Nassif:

Os grandes grupos de mídia brasileiros não se prepararam para a cobertura do julgamento do mensalão.

Sua parafernália foi montada com outro intuito: noticiar o dia a dia de uma condenação.

Pesquisa, mensalão e "opinião pública"

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Nunca tantos falaram em nome da "opinião pública" como nestas últimas semanas que antecederam o início do julgamento do processo do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal.

Até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em nome da "sociedade que não suporta mais esta situação", saiu dos seus cuidados para gravar vídeos clamando pela necessidade de se "fazer justiça" para não colocar em risco o futuro da democracia brasileira.

Mensalão e judicialização da política

Por Tarso Genro, no sítio Carta Maior:

O grande legado da chamada “era Lula” não é o “mensalão”. Nem este é o maior escândalo da história recente do país. Se a compra de votos para a reeleição do Presidente Fernando Henrique Cardoso - que certamente ocorreu à revelia do beneficiário - tivesse a mesma cobertura insistente da mídia e se os processos investigativos tivessem a mesma profundidade das investigações do chamado “mensalão”, a eleição que sucedeu aqueles eventos poderia ter sido inclusive anulada e um mar de cassações de mandatos e de punições pela Justiça poderia ter ilustrado, ali sim, o maior escândalo institucional da República. Tratava-se da nulidade de um mandato presidencial, cuja viabilidade teria sido literalmente comprada.

Fernando Lugo fala aos blogueiros

Por Felipe Bianchi, no sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Em entrevista concedida à mídia alternativa brasileira nesta quinta-feira (2), em São Paulo, o ex-presidente paraguaio Fernando Lugo falou sobre diversos aspectos do golpe que o depôs, bem como do horizonte político de seu país. A omissão dos meios de comunicação frente à inconstitucionalidade do processo de impeachment “relâmpago” também foi lembrada por ele: “Nas manchetes da grande mídia, parece que nada aconteceu”.

Rap em homenagem a Serra

Petroleiros debatem ofensiva da mídia

Do sítio da Federação Única dos Petroleiros (FUP):

Nesta quinta-feira, 2, as delegações de petroleiros de todo o país começaram a chegar em Porto Alegre, onde será realizada a III PlenaFUP, que terá inicio às 19h e prossegue até domingo, 05, com o tema "A energia a favor dos povos, com justiça social e ambiental". Na tarde de hoje, os petroleiros presentes no local da plenária participaram do debate sobre democratização da comunicação, tema frequentemente discutido pela FUP e sindicatos em seus fóruns de deliberação.

Direita quer condenar a era Lula

Editorial do sítio Vermelho:

O espetáculo midiático que tem início hoje em Brasilia tem um objetivo político claro: condenar a era Lula e os avanços democráticos e sociais que ela representa. E, também, desmoralizar o Partido dos Trabalhadores e a esquerda de forma geral.

Marina Silva e a desfeita ao Brasil

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A senhora Marina Silva é um caso típico de como as virtudes enganam. Ela surgiu na vida pública brasileira como a pobre menina da floresta, que se torna ativa militante da causa ambiental, entra para a política ainda muito jovem, dentro do PT; é eleita senadora pelo Acre; torna-se Ministra, e chega a candidatar-se, sem êxito, à Presidência da República. Trata-se de uma biografia virtuosa. Marina é militante de uma causa vista como nobre, a da defesa da natureza. Mas não se pode dizer, com o mesmo reconhecimento, de que se trata de uma boa brasileira. Marina é hoje, e é preciso dizer, uma patriota do mundo. Nenhum brasileiro, vivo ou morto, foi tão homenageado pelos mais poderosos governos estrangeiros e organizações não governamentais do que esta senhora, ainda relativamente jovem.

Corrupção na alta finança mundial

Por Immanuel Wallerestein, no sítio Outras Palavras:

Desde 4 de julho, os maiores jornais do mundo contam que há um “escândalo” envolvendo algo chamado Libor. Legisladores, dirigentes de bancos centrais e autoridades judiciais dizem o mesmo. Antes disso, poucas pessoas, fora do grupo que se interessa por bancos, tinha ouvido falar da Libor. De repente, nos disseram que os maiores bancos da Grã-Bretanha, Estados Unidos, Suíça, Alemanha, França – e provavelmente um grande número de outros países – estavam envolvidos em ações supostamente “fraudulentas”.

GM suspende demissões

Da Rede Brasil Atual:

Após uma longa negociação, mediada por representantes dos governos federal, estadual e municipal, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, no interior paulista, e a General Motors (GM) chegaram hoje (4) a uma proposta para suspensão das 1.840 demissões previstas pela empresa. A reunião durou nove horas. A proposta será votada em assembleia na próxima terça-feira (7).

"Mensalão"; FHC atira no pé

Por Mauricio Dias, na CartaCapital:

O fantasma de Lula ronda a noite tucana e transforma o sonho político deles para 2014 em pesadelo. Um terrível pesadelo. É por essa razão e não por suposta preocupação ética que o PSDB dá atenção e tratamento especiais ao ex-presidente petista no decorrer do julgamento da Ação Penal 470, batizada de “mensalão” por Roberto Jefferson, o réu delator de um suposto esquema de compra de votos, armado em 2005, para a aprovação de projetos de interesse do governo.

Russomano é mais problema para Serra

Por Renato Rovai, em seu blog:

O tempo costuma nos cobrar acerca de previsões como esta, mas pela leitura que fiz da pesquisa do Ibope desmembrada em O Estado de São Paulo de hoje, arrisco dizer que Russomano é mais problema para Serra do que para Haddad.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Mantega endurece com a GM. Será?

Por Altamiro Borges

Dois dias após afirmar que as 2 mil demissões anunciadas pela GM em São José dos Campos (SP) seriam "apenas um detalhe", o ministro Guido Mantega parece que mudou de opinião e resolveu endurecer com a poderosa multinacional estadunidense. Segundo a Agência Brasil, "o ministro da Fazenda disse nesta sexta-feira (3) que 'não vai tolerar o descumprimento do acordo de não demissão nos setores beneficiados pela redução do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados]".

PSDB perde ação contra “blogs sujos”


Por Altamiro Borges

A Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) decidiu nesta semana pedir o arquivamento da representação apresentada pelo PSDB contra sítios e blogs progressistas. A ação solicitava informações sobre a publicidade do governo federal em páginas consideradas antitucanas na internet. Seu objetivo era asfixiá-las financeiramente, numa ação nitidamente autoritária. Mas o PGE considerou que a representação teve pouca consistência jurídica, o que representa uma derrota parcial dos censores tucanos.

"Mensalão" já contagia as eleições

Por Altamiro Borges

A pressão para marcar o julgamento do chamado "mensalão petista" nas vésperas das eleições municipais já produz os seus efeitos. Na primeira rodada de debates com os candidatos às prefeituras de várias capitais, promovida pela TV Bandeirantes na noite de ontem (2), o tema já foi utilizado como munição pelos partidos que fazem oposição ao PT e que até hoje não engoliram as vitórias de Lula e Dilma. Com o início do horário eleitoral de rádio e TV, o julgamento no STF deverá ser ainda mais explorado como peça de campanha.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

"Mensalão" e o massacre da TV Globo

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O colunista da Folha de São Paulo Janio de Freitas usou em artigo de sua lavra publicado na Folha de São Paulo na terça-feira (31.07) uma alegoria da qual este blog tem se valido à exaustão. Os leitores desta página identificarão a semelhança de trecho daquele artigo – trecho que reproduzo abaixo – com o que aqui tem sido dito.

Os constrangimentos no mensalão

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Sabemos que os esquemas financeiros da política brasileira são condenáveis por várias razões, a começar pela principal: permitem ao poder econômico alugar o poder político para que possa atender a seus interesses. Os empresários que contribuem com campanhas financeiras passam a ter deputados, senadores e até governos inteiros a seu serviço, o que é lamentável. O cidadão comum vota uma vez a cada quatro anos. Sua força é de 1 em 100 milhões. Já o voto de quem sustenta os políticos é de 100 milhões contra 1.