domingo, 31 de março de 2013

Mídia: quem fiscaliza o fiscal?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Quais os limites do jornalismo e dos jornalistas?

Vejamos a Folha de S. Paulo, por exemplo. Ela procura se colocar, em editoriais e em publicidade, como uma espécie de fiscal sagrado dos governos. Tudo bem. Mas é preciso não perder de vista que ela não recebeu essa incumbência da sociedade.

O Vaticano e a América Latina

ALEXSANDRO PALOMBO
Por Fernando Damasceno, no sítio da CTB:

Nas últimas semanas, não foram poucas as análises que tentaram explicar os motivos que levaram o Vaticano a escolher um papa latino-americano. Um ponto de vista expressado tanto por autores mais à esquerda quanto à direita viram no gesto uma tentativa de combater dois “males” que afetam a América Latina neste começo de século: o crescimento evangélico e a ascensão de líderes políticos progressistas em diferentes países da região.

Demissões e juros: receita neoliberal

Por Vagner Freitas, no sítio da CUT:

A recente declaração da presidenta Dilma Rousseff, de que não concorda com políticas de combate à inflação baseadas em redução do crescimento econômico, intensificou as tentativas de setores da mídia e do mercado financeiro de impor a agenda de defesa de contenção do consumo interno e do crédito e do aumento de demissões e das taxas de juros, derrotada nas eleições.

Mídia golpista falseia os fatos

Por Paulo Cannabrava Filho, no jornal Hora do Povo:

Atualmente e não tão recentemente, têm havido eleições em várias partes do mundo e chama a atenção como os meios de comunicação tratam a cobertura desses eventos, seja no aspecto mídia-espetáculo, seja no aspecto conceitual, o que é muito mais importante.

O que mais salta à vista é o diversionismo ideológico explícito no enfoque desses diferentes processos eleitorais. Palavras como democracia, ditadura, popular, populismo, opressão, liberdade de imprensa, censura, perdem totalmente seus significados etimológicos e são manipulados para confundir as mentes e impor uma visão unilateral dos fatos. Um ato de guerra contra uma população desarmada, por exemplo, é terrorismo, contudo, na mídia os terroristas são as vítimas da agressão imperial.

Golpe de 1964 e imprensa da ditadura

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Às vésperas do aniversário do período mais sombrio da História recente do Brasil – quem sabe de toda ela –, a ditadura civil militar, a autoproclamada “grande imprensa” dá mais um sinal que apesar do regime dos governos militares ter acabado no Brasil, ela, sempre alardeadora da liberdade de imprensa, nunca deixou de cultivar o golpe de 1964. Não bastasse pôr sua estrutura poderosa – conseguida graças à sua postura lambe botas dos generais – no combate à regulamentação dos artigos constitucionais sobre a Comunicação Social, ela agora persegue blogs que se contrapõe à sua linha hegemônica.

Hipocrisia e mudança histórica

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Confesso que chego a me comover diante do esforço de tantos comentaristas para condenar a tardia mas bem-vinda emancipação do trabalho doméstico a partir de argumentos invertidos e falaciosos.

O argumento principal é dizer que formalização das relações de trabalho dentro de casa irá gerar demissões em massa.

sábado, 30 de março de 2013

FHC, o “imortal” da mídia tucana!

Por Altamiro Borges

O ex-presidente FHC oficializou na quarta-feira (27) a sua candidatura à cadeira número 36 da Academia Brasileira de Letras (ABL), antes ocupada pelo jornalista e escritor João Scantimburgo, falecido em 22 de março. A carta foi entregue pelo ex-ministro e cupincha Celso Lafer, que ficou famoso por retirar os seus sapatinhos nos aeroportos dos EUA numa prova cabal de servilismo. De imediato, a mídia tucana saldou a iniciativa do “príncipe” dos neoliberais. Para ela, FHC sempre foi um “imortal”.

“Fatos e Dados” e a força dos blogs

Por Altamiro Borges

O Brasil é atualmente um dos campeões mundiais na produção de blogs, com sua linguagem diferenciada, seu dinamismo online e sua capacidade de interação. Ele também ocupa as primeiras posições no uso das redes sociais, como o facebook e o twitter. Este fenômeno incomoda os oligarcas da mídia tradicional, que se achavam donos da informação. O ativismo digital é hoje um instrumento, com suas limitações e riscos, para a democratização da comunicação. Daí a urgência de se pesquisar todo o potencial da chamada blogosfera.

Dilma e a “manipulação inadmissível”

Por Altamiro Borges

A presidenta Dilma Rousseff ficou irritada com as distorções das suas palavras numa entrevista concedida na África do Sul, durante a reunião dos países dos Brics. A mídia rentista tentou vender a ideia de que o governo federal não se preocupa com o controle da inflação, o que deve ter atiçado os agiotas do cassino financeiro. Em entrevista ao Blog do Planalto, a presidenta reagiu de imediato: “Houve uma manipulação inadmissível da minha fala... O combate à inflação é um valor em si mesmo e permanente do meu governo”.

Viomundo não vai fechar

Por Igor Felippe

Há homens que lutam um dia e são bons,
há outros que lutam um ano e são melhores,
há os que lutam muitos anos e são muito bons.
Mas há os que lutam toda a vida
e estes são imprescindíveis"
Bertold Brecht


Caro amigo Azenha,

Tenho certeza que o blog Viomundo não vai fechar. Porque você e a Conceição Lemes são imprescindíveis.

Globo e Dilma derrotarão a blogosfera?

Por Renato Rovai, em seu blog:

Azenha anunciou que vai fechar o Viomundo depois de perder ação na justiça movida pela Globo. É uma notícia-bomba. Uma derrota parcial da luta pela democratização no país. E quando alguém perde, outro alguém ganha. Os vencedores são os grandes grupos econômicos de comunicação, mas também uma boa parte do governo que anda mais preocupada com negócios do que em construir políticas públicas que modifiquem a imensa concentração deste segmento.

O império contra-ataca

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A esta altura, você já deve estar sabendo – e, se não sabia, agora saberá – que Luiz Carlos Azenha, jornalista-repórter da TV Record e editor do site Viomundo, foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro a indenizar o diretor de jornalismo da Globo, Ali Kamel, em 30 mil reais. Segundo a sentença, por Azenha ter movido “campanha insultuosa” contra ele.

Viomundo me apresentou Azenha

Por Conceição Oliveira, no blog Maria Frô:

Estou triste, mas muito triste com o anúncio de que Luiz Carlos Azenha fechará o Viomundo: Globo consegue o que a ditadura não conseguiu: calar imprensa alternativa.

Azenha é um amigo querido, um sujeito que admiro e me orgulho de ter trabalhado junto, brigado junto, aprendido junto para que fizéssemos uma série bacanuda para o público brasileiro sobre o continente africano, para ser exibida em um projeto que acreditávamos e que defendemos com unhas e dentes: o desenvolvimento de uma tv pública de qualidade no Brasil.

O blog Viomundo não pode acabar

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

Em artigo postado no final da noite de ontem (29), o jornalista Luiz Carlos Azenha anuncia que fechará o seu blog Viomundo. A decisão foi tomada a partir da “sentença da Justiça carioca que me condenou a pagar 30 mil reais ao diretor de Central Globo de Jornalismo, Ali Kamel, supostamente por mover contra ele uma ‘campanha difamatória’ em 28 posts do Viomundo, todos ligados a críticas políticas que fiz a Kamel em circunstâncias diretamente relacionadas à campanha presidencial de 2006, quando eu era repórter da TV Globo”.

sexta-feira, 29 de março de 2013

O servil Marcelo Tas entrevista FHC



Por Altamiro Borges

Por sugestão do internauta Marcelo Gonçalves, o blog do amigo Renato Rovai postou o vídeo acima. Ele ajuda a entender o humorismo reacionário do CQC, comandado por Marcelo Tas. O jornalista até tenta se travestir de independente, irreverente e meio "anarquista". Pura balela! Ele sempre foi um tucano enrustido e um elitista metido, que só engana os mais ingênuos. Não é para menos que ele tem tanto ódio do chamado "lulopetismo" e que tenha autorizado a cafajestice do CQC nesta semana contra o deputado José Genoino.


CQC prova do próprio veneno

Dilma enfrenta rentistas; mídia uiva

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Uma dia de estupefação e revolta no circuito formado pelos professores banqueiros, os consultores e a mídia que os vocaliza.

Na reunião dos Brics, na África do Sul, nesta 4ª feira, a presidenta Dilma afirmou que não elevará a ração dos juros reivindicada pelos batalhões rentistas, a pretexto de combater a inflação.

Dilma, a mídia e o enigma

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Leio o ensaio de Luiz Dulci, Um Salto para o Futuro, recém-publicado pela Editora Fundação Perseu Abramo. Destina-se a demonstrar que o governo Lula, do qual o autor participou ativamente, colocou o País no rumo do desenvolvimento. E demonstra. “Nem por isso os conservadores ressentidos – escreve Dulci – deixam de negar o óbvio. Democratizar a sociedade nunca será uma operação consensual. E já dizia Tocqueville que preconceitos de classe são antolhos formidáveis (…) Não espanta que se recusem a admitir o êxito deste plebeu impenitente.” E mais adiante: “Com efeito, o governo Lula inovou – e inovou profundamente. No conteúdo e na forma de governar. Implementou, na verdade, um novo modelo de desenvolvimento, inteiramente distinto do neoliberal, ainda que não se tenha preocupado em teorizá-lo, e outra modalidade de inserção no Brasil e no mundo”.

"Ali Kamel não manda na Globo"

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Ali Kamel, o nem todo poderoso diretor da Central Globo de Jornalismo, venceu mais uma.

Fui condenado a pagar a ele a indenização de 30 mil reais por uma suposta “campanha difamatória”. O poderosíssimo Viomundo difamou uma das maiores empresas de comunicação do mundo! Cabe recurso e, obviamente, o dr. Cesar Kloury vai recorrer.

As crianças e cafajestice do CQC

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Alguns meses atrás, a gangue do CQC já descera à lama ao abordar José Genoíno de maneira cafajeste logo depois do trauma de uma absurda decisão da justiça que decretou prisão para ele.

Agora, a gangue conseguiu descer ainda mais.