domingo, 5 de maio de 2013

Cadê o substituto de Ayres Brito?

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Por Bepe Damasco, em seu blog:

Já me referi aqui ao inexplicável silêncio de Lula e Dilma em relação à maior farsa da história do Judiciário brasileiro, o julgamento da Ação Penal 470, o mensalão. Também manifestei minha indignação com a omissão e o republicanismo infantil do PT diante do caso. E minha perplexidade diante da inação do governo só aumenta. Mesmo sabendo que o objetivo final da trama é impedir sua reeleição, a presidenta não reage. O que está faltando ? Lula já está indiciado pela Polícia Federal e os abutres da mídia monopolista de direita aguardam avidamente a foto histórica da prisão dos petistas.

PSDB envelhecido sofre falta de líderes

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Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

E se por algum acaso Aécio Neves desistir de se candidatar à Presidência da República e preferir voltar para o aconchego do governo de Minas, o que é mais garantido para ele, quem o PSDB teria para colocar em seu lugar? Serra de novo? Alckmin de novo? Quem? Marconi Perillo?

Derrota do pessimismo e do vale-tudo

Por José Dirceu, em seu blog:

A cada dia, vão caindo as previsões alarmistas sobre diversos temas que a oposição e a grande imprensa juravam que iriam acontecer. No fundo, sabiam que não iriam, mas aproveitavam para politizar. O exemplo mais recente é o fracasso do argumento de que o preço da energia não iria cair porque o custo do funcionamento das termelétricas anulava a redução determinada pelo governo Dilma. Caiu por terra.

STF paga viagem de repórter do Globo

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:


Um asterisco aparece no nome da jornalista do Globo que escreve textos sobre Joaquim Barbosa em falas na Costa Rica.

Vou ver o que é o asterisco.

E dou numa infração ética que jamais poderia acontecer no Brasil de 2013.

Traços da situação internacional

Por José Reinaldo Carvalho, no blog Resistência:

A vida tem confirmado as opiniões dos comunistas sobre o desenvolvimento da situação internacional. O PCdoB tem feito muitas advertências quanto ao rumo perigoso que tomam os acontecimentos internacionais, resultantes das políticas agressivas das potências imperialistas, em primeiro lugar o imperialismo estadunidense, que põem em risco a paz mundial, a segurança internacional e violam os direitos dos povos e nações.

A defesa de Pizzolato


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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Pizzolato foi enfiado à fórceps na peça de Gurgel porque havia necessidade imperiosa de amarrar a trama ficcional do mensalão com “dinheiro público”. A única coisa que encontraram para incriminar o PT, depois de várias CPIs, devassas, sigilos quebrados, foi o elo entre a Visanet, um grupo privado, no qual o Banco do Brasil é um entre centenas de acionistas, e a DNA propaganda, agência de Marcos Valério, na época a principal agência de publicidade em Minas Gerais, onde operava as campanhas de estatais mineiras e do governo do estado. Um dos principais clientes de Marcos Valério, além disso, era Daniel Dantas, que controlava as contas bilionárias de fundos de pensão e telefônicas.

sábado, 4 de maio de 2013

Barbosa admite que mídia é de direita

Por Altamiro Borges

Bajulado pelos barões da mídia durante o julgamento do "mensalão do PT", o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, admitiu ontem que a imprensa nativa é hegemonizada pela direita. A inesperada crítica foi feita durante o evento comemorativo do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, realizado pela Unesco na Costa Rica. Segundo relato de João Brant, do Intervozes, em seu discurso o ministro afirmou "que a mídia brasileira é afetada pela ausência de pluralismo. Ele avaliou que esta característica pode ser percebida especialmente pela ausência de negros nos meios de comunicação e pela pouca diversidade política e ideológica da mídia".

Queda de lucros e crise da Veja

Por Altamiro Borges

Na segunda-feira (29), o Grupo Abril, que publica a asquerosa revista Veja, anunciou que o seu lucro líquido em 2012 foi de R$ 64,17 milhões. O resultado representa uma queda de 65,5% em relação ao ano anterior, quando o império da famiglia Civita lucrou R$ 185,88 milhões com suas várias revistas, parque gráfico e o controle absoluto da distribuição nas bancas do país. A drástica queda confirma a crise do modelo de negócios da mídia impressa, decorrente do crescimento da internet e da perda de credibilidade de publicações cada vez mais partidarizadas.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

A omissão agrava a violência

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O assassinato de um jovem empresário, ocorrido na noite de terça-feira (30/5) na zona norte da capital paulista, reacende discussões sobre o aumento da criminalidade no estado de São Paulo. A vítima já havia sofrido uma tentativa de assalto quatro meses antes, mas na delegacia as autoridades se negaram a registrar a ocorrência, alegando que o crime não havia sido consumado e que não tinha havido violência física. Ao insistir em ver registrada a queixa, ele chegou a ser ameaçado de detenção por desacato.

Os sacos de dinheiro da CIA

Por Rodrigo Vianna,  no blog Escrevinhador:

Deve ter sido o inconsciente do editor de Internacional. Ou então, ele quis passar a mensagem de forma subliminar – sem alertar os diretores do jornal. Seja como for, a página A-14 (reproduzida ao lado) no “Estadão” dessa sexta-feira (03/05) é didática.

O trabalho e a criação

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Agostinho da Silva foi adversário de Salazar em tudo: como filósofo, desmentiu o ditador, que afirmava não ser a sua raça (e a nossa) incapaz de abstrações filosóficas. É desse pensador, que passou grande parte de sua vida no Brasil como exilado político, a idéia de que o homem não nasceu para trabalhar, e, sim, para criar. Não é por acaso que o vocábulo “trabalho” vem do latim “tripalium”, que era um instrumento de tortura na Antiguidade.

Depois dos juros, o arrocho

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Aparentemente, o debate é surrealista. Num país onde 86% dos salários foram reajustados acima da inflação em 2012, um número crescente de observadores e políticos resolveu iniciar uma campanha preventiva contra a indexação salarial.

Mídia despenca ladeira abaixo

Por Cadu Amaral, em seu blog:

A autoproclamada “grande imprensa” está caindo pelas tabelas. O Estado de São Paulo, Estadão, andou demitindo jornalistas e anunciou diminuição no número de páginas em seu impresso diário. A Folha, já em 2011, demitiu quarenta. Agora foi a vez da Editora Abril de Veja. Foi anunciada uma redução de mais de 65% de seu lucro. O que segura a onda são as publicações infantis.

PSDB quer terminar o que começou

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

O conservadorismo brasileiro ignorou olimpicamente a desmoralizante refrega sofrida pelos pelotões do arrocho fiscal nos últimos dias.

Dois de seus centuriões (Rogoff & Reinhart), como se sabe, foram flagrados em malfeitos intelectuais por um estudante de economia de 28 anos.

O rapaz percebeu que eles deram uns anabolizantes à ponderação de dados que confirmavam suas teses. E ministraram um chá de sumiço aos teimosos números que refutavam as mesmas premissas.

Datafolha testa volta da ditadura

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Pouca gente viu, quase ninguém comentou. No feriado de 1º de maio, o instituto de pesquisa Datafolha, dos mesmos donos do jornalão "Folha de S.Paulo", divulgou uma pesquisa, restrita à capital paulista, para conferir se os paulistanos apoiariam a implantação de uma ditadura no Brasil.

Na pesquisa, sinistra – para dizer o mínimo –, os números estimulados foram:

Lobão e o marketing cultural neocon

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Por Maurício Caleiro,  no blog Cinema & Outras Artes:

O irromper de uma onda conservadora na mídia tem lugar em meados dos anos 90 com o jornalismo neocon nos EUA, sob a liderança da Fox News. Logo a tendência espraia-se por boa parte do mundo e, embora ora emita sinais de crise em decorrência do papel do neoliberalismo na crise econômica mundial, no Brasil ainda teima em se manter em evidência, notadamente a partir do conluio entre a Globo de Ali Kamel, a "nova" e marcadamente ideologizada Veja e os principais diários do Sul/Sudeste.

As razões da reeleição

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Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

Adotado no Brasil em 1997, em condições inesquecíveis (com o jogo em pleno andamento, a apenas um ano para a eleição seguinte, Fernando Henrique Cardoso per$uadiu o Congresso a alterar a Constituição para que pudesse se manter no cargo), o instituto da reeleição no Executivo foi rapidamente aceito. As pesquisas mostram que 80% da população o aprova.

Gilmar Mendes e o precedente perigoso

Por Maria Inês Nassif, no JornalGGN:

Os acontecimentos das últimas semanas mostram o preço que está sendo cobrado à democracia brasileira pelo ativismo político do Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo um ministro com o perfil de Gilmar Mendes teria pensado duas vezes para interferir na tramitação de um projeto de lei em tramitação no Legislativo, ainda mais por meio de um ato de decisão pessoal (o chamado ato monocrático), se não tivesse confiança de que esses últimos 10 anos hipertrofiaram o Judiciário e deram àquele o respaldo de setores poderosos da sociedade para arriscar por mares nunca antes navegados na democracia brasileira. Nunca antes uma intenção de lei foi vista como risco à Constituição por nenhum ministro do Supremo – e talvez também nunca um partido político com representação no Legislativo tenha ido tão longe para supostamente fazer valer o direito de uma minoria, ao entrar com um mandado de segurança contra uma decisão ainda em exame no Congresso.

O bate-boca em torno da PEC-33

Editorial do jornal Brasil de Fato:

É impressionante como os setores do poder Judiciário e a mídia burguesa se unem para apostar na estratégia de “quanto pior , melhor”. A Ação Penal 470, acertadamente chamado de “O mentirão”, pela jornalista Hildegard Angel, foi, talvez, o ápice desse conluio.

Porque eles bajulam a mídia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Um fenômeno político vem se materializando e precisa ser muito bem avaliado, pois começa a se tornar preocupante. Políticos de variadas tendências – alguns deles, supostamente aliados do governo Dilma – vêm deixando ver que estão em busca de construírem para si uma rede de proteção midiática como a de Fernando Henrique Cardoso e José Serra.