terça-feira, 4 de junho de 2013

A herança maldita da terceirização

Por Maurício Thuswohl, na Rede Brasil Atual:

Alvo do repúdio das centrais sindicais, o Projeto de Lei 4.330, que regulamenta a prática da terceirização no país, foi elaborado em 2004 pelo deputado e empresário do setor de alimentos Sandro Mabel (PMDB-GO). Mas o texto atual tem origem no PL 4.302, de 1998, que também alterava a lei do trabalho temporário e, após mais de cinco anos de tramitação, foi retirado de pauta pelo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Agora, como PL 4.330, está de volta à porta de votação da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, e as centrais retomam a mobilização para impedir que seja aprovado.

Indústria cresce; Aécio de ressaca!

Por Altamiro Borges

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou nesta terça-feira que a produção industrial no país avançou 1,8% em abril na comparação com março. Conforme aponta a repórter Flávia Villela, da Agência Brasil, "este é o segundo resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação, um ganho de 2,7% nesse período, segundo a Pesquisa Industrial Mensal... Na comparação com abril do ano passado, a indústria cresceu 8,4% em abril de 2013, a taxa mais elevada nesse tipo de comparação desde agosto de 2010 (8,6%)". 

O julgamento de Manning e Assange

http://www.bradleymanning.org/
Por Mauro Santayana, no Jornal do Brasil:

Como o julgamento - iniciado ontem - contra o soldado Bradley Manning, é por traição à pátria, o ex-presidente Bush é quem deveria estar sentado no banco dos réus. Provavelmente não tenha havido, na história dos Estados Unidos, crime maior contra a segurança nacional do que a decisão de intensificar a guerra contra o Iraque, como resposta ao atentado que destruiu as Torres Gêmeas. O ataque ao país começou bem antes, em 1990, por Bush pai, e continuou durante Clinton, sem interrupção, até que Bush filho lhe deu as dimensões infernais, com a cumplicidade europeia.

Marilena Chauí e a classe média

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Nos últimos dias se tem visto e ouvido um monte de barbaridades sobre programas sociais, especialmente os de transferência de renda. Com o boato de que o programa Bolsa Família iria acabar voltaram à tona todos os preconceitos e o conservadorismo doentio da classe média brasileira. Obviamente que retroalimentado pela nossa auto-proclamada “grande imprensa”.

Terena e os ‘outros 500’

Por Egon Dionísio Heck, no sítio da Adital:

Gildo Terena avança, resoluto diante do batalhão de choque, que com suas armas antimotim tenta impedir a marcha indígena, que se dirigia a Porto Seguro, onde a invasão começou. Era 22 de abril do ano 2000.

Como Terena e pensando na luta de todos os povos indígenas do país se ajoelha e abre os braços em forma de cruz. Suplica as policiais que não matem os índios. Vendo que os enfurecidos policiais continuavam sua marcha violenta contra os eles, se deita no asfalto e a tropa passa por cima. O fato e a foto correram o mundo. Os povos indígenas do Brasil fizeram a grande marcha de retomada da esperança, de seus sonhos, de suas lutas.

Quem decide o nosso destino?

Por Roberto Amaral, na revista CartaCapital:

O desafio brasileiro, de resolução urgente, não é apenas crescer, mas crescer e crescer muito, crescer com qualidade e a passo firme, a fim de superar a distância que nos separa das nações desenvolvidas, ou seja, crescer mais e melhor do que elas, caso contrário o fosso entre nós e elas só fará aumentar.

Para entender o aumento dos juros

Por Luis Nassif, em seu blog:

No final de semana passada, dois jornais importantes – o Estadão e a Folha – abriram editoriais de apoio à política econômica, os primeiros em muitos e muitos meses. Neles, afiançam que finalmente o Banco Central encontrou o caminho da racionalidade econômica, ao decidir aumentar a taxa Selic em 0,5 ponto. Pelo tom dos editoriais, parece que os problemas da economia foram resolvidos.

Uma esquerda que a direita gosta

Por Mário Augusto Jakobskind, no sítio Rede Democrática:

É no mínimo estranho o fato de alguns partidos brasileiros que a todo instante se proclamam legítimos representantes da esquerda apoiem uma chamada “revolução síria”. E isso em um momento em que no país árabe está clara a participação dos países europeus e Estados Unidos com combatentes mercenários e armas em luta contra o presidente Bashar al Assad.

Crueldade sem limites na Europa

www.rnw.nl 
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Em crise prolongada desde 2010, quando a recusa de criar estímulos ao crescimento jogou o Velho Mundo em recessão - quebrando os elos mais fracos, como Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha -, a Europa acaba de anunciar duas notícias.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

As peripécias adversativas da mídia

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Essa é engraçada. A Folha publicou, neste domingo, na capa da seção Mundo, uma reportagem com título pomposo e otimista.



Dilma e a batalha da comunicação

Por Antônio Mello, em seu blog:

Segundo li no Blog da Cidadania, do Eduardo Guimarães, a Comunicação da presidenta Dilma tem pesquisas que mostram que toda a campanha da mídia corporativa contra seu governo ainda não atingiu sua imagem.

Não penso assim, por isso repito quase na íntegra postagem deste blog de junho de 2011.

Dilma, África e os urubólogos

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Por Marco Piva, no blog Escrevinhador:

Semana passada, na Etiópia, a presidenta Dilma Rousseff perdoou ou facilitou o pagamento de US$ 897,7 milhões de dívidas de doze países africanos com o Brasil. É a mesma situação daquele cartão de crédito ou financiamento das Casas Bahia que você fez e não conseguiu pagar. Seu nome foi para o Serasa e ficou “sujo”. Sem essa medida, a dúzia de nações africanas não conseguiria obter novos empréstimos e as empresas estariam impedidas de investir. Em uma frase: a decisão beneficia os países africanos, mas ajuda, sobretudo, as empresas brasileiras interessadas em investir com segurança naquele continente.

Provas que mudam julgamento do STF

Por Maria Inês Nassif, no sítio Carta Maior:

O então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, criaram em 2006 e mantiveram sob segredo de Justiça dois procedimentos judiciais paralelos à Ação Penal 470. Por esses dois outros procedimentos passaram parte das investigações do chamado caso do “Mensalão”. O inquérito sigiloso de número 2474 correu paralelamente ao processo do chamado Mensalão, que levou à condenação, pelo STF, de 38 dos 40 denunciados por envolvimento no caso, no final do ano passado, e continua em aberto. E desde 2006 corre na 12ª Vara de Justiça Federal, em Brasília, um processo contra o ex-gerente executivo do Banco do Brasil, Cláudio de Castro Vasconcelos, pelo exato mesmo crime pelo qual foi condenado no Supremo Tribunal Federal (STF) o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato.

A inflação da carteira assinada

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A série de reportagens pintando um cenário de apocalipse na economia brasileira, que marca as edições recentes dos principais jornais genéricos de circulação nacional, traz como pano de fundo uma tese perigosa: a de que a plena oferta de empregos seria uma das principais causas de aumento dos preços no Brasil.

Só a elite ainda é escravocrata

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O Estadão divulga hoje, com certo ar de surpresa, os dados de uma pesquisa Ibope mostrando que a emenda constitucional que deu aos empregados domésticos os mesmos direitos de todos os trabalhadores tem o apoio de 91% dos brasileiros.

E não podia ser diferente, pois isso equivaleria a perguntar se alguém é contra ou a favor da escravidão.

O modelo econômico da oposição

Por José Dirceu, em seu blog:

O que esta em jogo realmente na defesa fanática e ortodoxa de uma taxa Selic maior como instrumento para reduzir a inflação, um maior ou menor crescimento do PIB ou o modelo desenvolvimentista? Vejam, a campanha sistemática pela elevação de novo da Selic encerra uma contradição evidente, que expressa o absurdo do aumento dos juros: persiste, tanto com o baixo crescimento anual, como quando o PIB trimestral dobra de 0,3% para 0,6%.

Bombardeio de saturação contra Dilma

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Faz todo sentido do mundo usar uma metáfora militar para definir a estratégia do grupo político que congrega meia dúzia de impérios de comunicação, três partidos de oposição e que trata de tentar cooptar partidos volúveis da base aliada contra o governo Dilma Rousseff.

Bombardeio de saturação é uma tática militar antiga. Consiste em um bombardeio intenso, rápido e concentrado, disparado de várias origens, contra uma determinada área que se quer destruir.

O julgamento de Bradley Manning

Do blog Diário do Centro do Mundo:

Mais de três anos depois de ter sido preso por conta do maior vazamento de documentos secretos na história dos EUA, o soldado Bradley Manning começa a ser julgado hoje.

Entre as acusações está a de “ajuda ao inimigo” – a qual pode fazê-lo ser condenado à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.

Venezuela, Santos e Aliança do Pacífico

Por Atilio A. Boron, no jornal Brasil de Fato:

Por mais que se discuta, qualquer acordo econômico é também um compromisso político. O pensamento neoliberal apresenta suas opções políticas (por exemplo, promover um modelo econômico que enriquece os ricos e espolia os pobres) como se fossem resultado de cálculo técnico ou de alguma racionalidade abstrata, quando, na verdade são exatamente o contrário.

Maracanã goleia a revista Veja

Por Altamiro Borges

Com o seu crônico complexo de vira-lata e a sua oposição doentia ao governo "lulopetista", a revista Veja apostou todas as suas fichas no fiasco do Brasil na realização de importantes competições esportivas - Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas. Na edição de maio de 2011, o panfletinho da famiglia Civita prognosticou que os estádios não ficariam prontos no prazo. O Maracanã, segundo os agourentos, só teria a sua obra concluída em 2038! Neste domingo, o histórico estádio sediou o jogo Brasil e Inglaterra. A partida terminou empatada, mas a revista Veja levou uma goleada e foi novamente desmoralizada.